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Eu só podia ser mórmon

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Eu só podia ser mórmon

Eu sempre gostei de ouvir histórias sobre conversão. É inspirador saber que tantas pessoas, que hoje seguem o evangelho de Jesus Cristo, tiveram suas vidas completamente transformadas quando tomaram a decisão de segui-lo.

Conheci gente que, antes de se batizar, não acreditava na existência de um Deus. Pessoas que frequentavam outras denominações religiosas e que se sentiam perdidas na vida. Algumas buscavam pela  verdade há anos. Em geral, eu amava ver a mudança pela qual todas aquelas pessoas passaram.

Comigo era diferente. Eu não conhecia uma vida sem o evangelho. Nasci de bons pais que já eram mórmons desde crianças. Tanto meus avós maternos quanto paternos também eram membros da Igreja, assim como muitos de meus tios e tias, primos e primas. Antes mesmo de eu nascer, meus avós já haviam servido como missionários de tempo integral no templo São Paulo. Eu sou muito grato por esse legado, mas, de certa forma, sentia como se eu não tivesse tido outra opção: eu só podia ser mórmon.

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Ser mórmon é ser feliz. (imagem via lds.org)

Por Que Eu Era Mórmon?

Cheguei na adolescência, e com ela vieram as dúvidas. Eu não sabia se era membro da Igreja porque eu realmente queria ser ou se vivia o evangelho simplesmente porque aquele era o único padrão de vida que eu conhecia de verdade.

O resto do mundo parecia obscuro; um lugar do qual eu havia ouvido falar, mas nunca visitado. Eu precisava saber. Eu precisava entender minha condição de membro d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Eu imaginava que eu era um caso à parte, que eu não precisava mudar para me converter. Na verdade, eu eu pensava que me converter significaria permanecer exatamente onde eu já estava.

Não, eu não me considerava perfeito e nem um exemplo a ser seguido.  Tal como o profeta Joseph Smith, “caí frequentemente em muitos erros tolos, exibindo as fraquezas da juventude e as debilidades da natureza humana.” (JS – História 1:28) Apesar disso, em geral, eu me considerava um jovem digno.

Então, como eu poderia transformar minha vida por meio da conversão?

Mudança de Coração

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O Livro de Mórmon conta a história de Alma, o pai. Ele era um dos sacerdotes do iníquo rei Noé e acreditou nas palavras de Abinádi assim que lhe foram apresentadas. Ao que tudo indica, Alma era um homem digno mesmo antes de ter conhecido o evangelho. Ainda assim, seu filho escreveu que Alma passou por “uma grande mudança em seu coração.” (Alma 5:12)

As mudanças externas que aqueles que se convertem ao evangelho passam são apenas uma pequena parte da transformação real que a conversão proporciona. A grande e verdadeira mudança acontece no coração, e talvez ninguém, além de você mesmo e o Senhor, perceba.

Com isso em mente, fui buscar meu próprio testemunho.

“Deve Ser Uma Boa Semente”

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A semente do meu testemunho estava germinando. Ser mórmon era agora uma decisão pessoal.

O profeta Alma (Alma 32:28) nos fez um grande convite usando a seguinte analogia:

“Compararemos a palavra a uma semente. Ora, se derdes lugar em vosso coração para que uma semente seja plantada, eis que, se for uma semente verdadeira, ou seja, uma boa semente, se não a lançardes fora por vossa incredulidade, resistindo ao Espírito do Senhor, eis que ela começará a inchar em vosso peito; e quando tiverdes essa sensação de crescimento, começareis a dizer a vós mesmos: Deve ser uma boa semente, ou melhor, a palavra é boa porque começa a dilatar-me a alma; sim, começa a iluminar-me o entendimento; sim, começa a ser-me deliciosa.”

Foi o que fiz. A semente já havia sido plantada por meus pais. Eu só dei espaço para ela crescer. Continuei a frequentar as reuniões e atividades da Igreja, bem como o Seminário. Comecei a conversar mais abertamente com o Senhor e buscar maior entendimento de Seu plano.

De fato, ter um testemunho do evangelho me faz tão feliz que, atualmente, tenho a mesma impressão que tive no passado – mas em uma perspectiva completamente diferente: eu só podia ser mórmon!

 

| Vida dos Santos dos Últimos Dias
Publicado por: Daniel Guerreiro Rezende
Daniel Guerreiro nasceu em São Bernardo do Campo, SP. É casado e tem dois filhos. Serviu na missão Porto Alegre Norte, ama tomar chimarrão e pretende falar "bah" e "tchê" pra sempre. Gosta muito de escrever e acredita que a comunicação eficiente é a melhor forma de unir as pessoas e resolver conflitos. Ele tem grande amor pelos hinos e está sempre cantando ou tocando piano nas reuniões da Igreja. Seu sonho é se tornar membro do Coro do Tabernáculo Mórmon.
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