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Vem e Segue-me – Lição 9 – “Ele [os] ensinava como tendo autoridade” Mt 6-7

Para apoiar o novo programa de aprendizado da Igreja – “Vem, e Segue-me” – estamos publicando semanalmente comentários sobre a lição designada. Neste ano somos convidados a estudar o Novo Testamento. Na lição de hoje (designação de 25 de fevereiro a 3 de março) estudaremos Mateus 6-7, que trata sobre o Sermão da Montanha.

Acesse a lição aqui.

O Sermão da Montanha

O Sermão da Montanha é um dos discursos mais importantes das escrituras. Jesus Cristo msotra como sua lei era superior. Ele não condenava apenas os atos, mas também as intenções do coração. Jesus isntou seus discipulos a se tornarem o sal da Terra, a luz dos homens. Ensinou como deviam agir. Algumas instruções provavelmente foram direcionadas aos apóstolos e não ao público em geral. Assim se supõem devido ao SErmão do Templo, dado em 3 Néfi 12-14, muito parecido com o Sermão da Montanha.

Apenas trataremso de alguns apectos desse maravilhoso sermão:

Oração

Entre os diversos e importantes ensinamentos de Jesus durante o Sermão da Montanha encontramos um sobre a oração.

Ele disse que não devemos usar nossa oração para chamar atenção para nós mesmos. Nosso interesse ao orar deve ser conversar sinceramente com Deus, em vez de orar para sermos vistos pelos homens.

Ele também disse que não devemos usar de vãs repetições, mas ao mesm otempo nos deu um modelo de como orarmos. O famoso Pai Nosso.

O Elder James E. Talmage comentou cada frase da oração:

” ‘Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome’.

Com isso, reconhecemos a relação que existe entre nós e nosso Pai Celestial, e, enquanto reverenciamos Seu grande e santo nome, nós nos valemos do inestimável privilégio de nos aproximarmos Dele, não tanto com o pensamento de Sua infinita glória como Criador de tudo o que existe, Ser Supremo de toda a criação, quanto com o sentimento amoroso de que Ele é o Pai e nós os filhos. É esta a primeira escritura bíblica que contém instrução, consentimento ou garantia para tratarmos Deus diretamente como “Nosso Pai”. (…)

“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.”

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O reino de Deus deve ser um reino de ordem, em que a tolerância e o reconhecimento dos direitos individuais prevalecerão. Aquele que realmente ora para que venha tal reino, esforçar-se-á para apressar a Sua vinda, vivendo de acordo com a lei de Deus. Procurará manter-se em harmonia com a ordem do reino, sujeitando a carne ao espírito, o egoísmo ao altruísmo, e aprendendo a amar as coisas que Deus ama. Tornar a vontade de Deus suprema na Terra como nos céus, é aliar-se a Ele nos assuntos da vida. (…)

“O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. ”

O alimento é indispensável à vida. Como necessitamos dele, devemos pedi-lo. É verdade que o Pai conhece as nossas necessidades antes que nós as mencionemos, mas, ao pedirmos, O estamos reconhecendo como Doador, e tornamo-nos humildes, gratos, contritos e dependentes através de nossa súplica. (…)

“E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. ”

Aquele que assim pode orar, absolutamente sincero e sem duplicidade de propósito, merece perdão. (…)

“E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal. ”

A primeira parte desta súplica tem ocasionado comentários e contendas. Não devemos pensar que Deus induziria um homem à tentação, exceto, talvez, por meio de um consentimento sensato, para testá-lo e prová-lo, assim proporcionando-lhe a oportunidade de vencer, o que resultaria em um acréscimo de força espiritual, único desenvolvimento verdadeiro no curso do progresso eterno do homem. Um dos propósitos, pelos quais os espíritos preexistentes foram providos de corpos e avançados para o estado mortal, foi “provaremos para ver se farão todas as coisas que o Senhor seu Deus lhes ordenar”. (…) A tentação atravessará nosso caminho sem que a procuremos, e o mal se apresentará até mesmo quando mais desejarmos fazer o bem. Para nos libertarmos desse perigo, podemos orar com justa esperança e firmeza.

“Porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém. ”

Reconhecemos aqui a supremacia do Ser a quem no início nos dirigimos como Pai. Ele é o Todo-Poderoso no qual, e pelo qual, vivemos, e nos movemos e existimos.z Afirmar independência de Deus constitui sacrilégio e blasfêmia; reconhecê-lo é um dever filial e uma admissão justa de Sua majestade e domínio. A Oração do Senhor é encerrada com um solene “Amém”, que sela o documento da súplica, atestando sua autenticidade como expressão verdadeira da alma do suplicante, e reunindo em uma só palavra o significado de tudo o que foi dito ou pensado. Assim seja é o significado literal de Amém.” (James e. Talmage, “Jesus, o Cristo”, capítulo 17)

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Julgar ou não julgar?

O Manual “Sempre fiéis”, no tópico “julgar os outros” ensina:

“Às vezes as pessoas acham que é errado julgar os outros no que quer que seja. Embora seja verdade que não se deve condenar os outros ou julgá-los injustamente, ao longo da vida, é preciso avaliar idéias, pessoas e situações. O Senhor deu-nos muitos mandamentos que não podemos guardar sem fazer julgamentos.

Por exemplo, Ele disse: “Acautelai-vos porém, dos falsos profetas (…). Por seus frutos os conhecereis”. (Mateus 7:15–16) e “Saí do meio dos iníquos”. (D&C 38:42) É preciso fazer julgamentos sobre as pessoas para tomar muitas decisões importantes, tais como a escolha dos amigos, o voto para escolher os governantes e a escolha do companheiro eterno.

Julgar é fazer importante uso de seu arbítrio e exige grande cuidado, especialmente quando se trata de julgar os outros. Todos os seus julgamentos devem ser guiados por padrões de retidão. Lembre-se de que somente Deus, que conhece o coração de cada indivíduo, pode fazer um julgamento final de cada um. (Ver Apocalipse 20:12; 3 Néfi 27:14; D&C 137:9.)”

O Presidente Dallin H. Oaks ensinou:

“Existem dois tipos de julgamento: julgamentos finais, que nos são proibidos e julgamentos intermediários, que somos instruídos a fazer, mas de acordo com princípios justos. (…)

O julgamento final (…) é aquela ocasião futura na qual todos nós compareceremos perante o tribunal de Cristo para sermos julgados de acordo com nossas obras. (…) Creio que o mandamento bíblico de “não julgar” se refere mais claramente a esse julgamento final. (…)

Por que o Salvador nos ordenou a não julgar definitivamente? Acredito que esse mandamento foi dado porque temos a pretensão de fazer um julgamento final sempre que afirmamos que determinada pessoa vai para o inferno (ou para o céu) por um determinado ato ou em determinada ocasião. Quando fazemos isso, e há grande tentação de fazê-lo, somos prejudicados e prejudicamos a pessoa que pretendemos julgar. (…)

Um julgamento justo precisa, por definição, ser intermediário. Ele vai abster-se de declarar que uma pessoa tenha recebido certeza de exaltação ou de descartar uma pessoa como irrevogavelmente condenada ao fogo do inferno. Ele vai abster-se de declarar que uma pessoa perdeu todas as oportunidades para a exaltação ou mesmo toda a oportunidade para um papel útil na obra do Senhor.

O evangelho é um evangelho de esperança e nenhum de nós está autorizado a negar o poder da Expiação para levar a efeito a purificação dos pecados, o perdão e a renovação de vida individual nas condições apropriadas” (“‘Judge Not’ and Judging”, Ensign, agosto de 1999, pp. 7, 9).

O que você esta aprendendo com a designação desta semana? Compartilhe!

No vídeo abaixo comento sobre a lição:

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| Fé em Jesus Cristo
Publicado por: Lucas Guerreiro
Escritor, Advogado, Membro da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB/SP, Membro da J. Reuben Clark Law Society São Paulo. Fez Missão em Curitiba - Brasil. Gosta de desenhar, estudar filosofia, fotografar, viajar e assistir series de super-heróis.
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