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A Igreja de Jesus Cristo e sua neutralidade política

O trabalho de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias inclui compartilhar o evangelho de Jesus Cristo, fortalecer indivíduos e famílias e cuidar daqueles que estão em necessidade. A Igreja não busca eleger autoridades governamentais, apoiar ou se opor a partidos políticos ou, geralmente, tomar partido em conflitos globais. A Igreja é neutra em questões políticas dentro ou entre as muitas nações, terras e povos do mundo. No entanto, como instituição, ela reserva o direito de abordar questões que acredita terem consequências morais significativas ou que afetam diretamente a missão, ensinamentos ou operações da Igreja.

A Igreja não:

  • Apoia, promove ou opõe-se a partidos políticos e suas plataformas ou candidatos para cargos políticos.
  • Permite que os edifícios da Igreja, listas de membros ou outros recursos sejam usados para fins político-partidários.
  • Tenta orientar os seus membros quanto ao candidato ou partido a que devem dar os seus votos. Esta política é aplicada se um candidato para o cargo é ou não um membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
  • Orienta seus membros sobre como votar.
  • Direciona autoridades governamentais ou líderes partidários em suas funções de cargo.
  • Normalmente emite declarações sobre disputas dentro ou entre nações, terras ou povos; ao invés disso, ensina o evangelho de Jesus Cristo, sabendo que viver esses princípios limita a contenda e hostilidades.

A Igreja:

  • Acredita e ensina que os membros devem “submissão a reis, presidentes, governantes, e magistrados; na obediência, honra, e manutenção da alei” (Regras de Fé 1:12).
  • Reconhece um direito universal ao “livre exercício de consciência” e acredita que todos os indivíduos e instituições devem poder expressar publicamente suas opiniões sobre questões que afetam a sociedade (Doutrina e Convênios 134).
  • Incentiva seus membros a desempenharem um papel como cidadãos responsáveis em suas comunidades, incluindo se informarem sobre assuntos, votarem em eleições, participarem dos processos de governança e, se desejarem, buscarem cargos eleitos, nomeados ou voluntários.
  • Incentiva que os seus membros se envolvam no processo político de forma informada e civil, respeitando o fato de que os membros da Igreja vêm de uma variedade de origens e experiências e podem ter diferenças de opinião em questões político-partidárias. A Igreja também encoraja seus membros a manterem todas as comunicações (incluindo nas redes sociais) respeitosas e em conformidade com um comportamento cristão.
  • Pede aos candidatos que não sugiram que a sua candidatura ou plataformas sejam endossadas pela Igreja.
  • Fornece assistência humanitária em todo o mundo, incluindo áreas de conflito internacional. Embora a agitação política possa ser um fator que cause a necessidade de assistência, a Igreja geralmente não comenta o conflito em si. Em vez disso, a Igreja busca viver os dois grandes mandamentos do Salvador – amar a Deus e ao próximo – aliviando o sofrimento onde quer que seja encontrado, independentemente da raça, nacionalidade, tribo, inclinação política ou afiliação religiosa das pessoas envolvidas.

Relações com o governo

Políticos eleitos que são santos dos últimos dias tomam suas próprias decisões e podem não estar necessariamente de acordo uns com os outros ou mesmo com a posição publicamente declarada da Igreja.

Enquanto a Igreja pode comunicar seus pontos de vista a eles, como pode a qualquer outro político eleito, ela reconhece que esses políticos ainda devem fazer suas próprias escolhas com base em seu melhor julgamento e com consideração aos círculos eleitorais em que foram eleitos para representar.

Participação Política dos Líderes Dirigentes da Igreja

Em junho de 2011, a Primeira Presidência da Igreja emitiu uma reafirmação e esclarecimento adicional sobre a posição da Igreja em relação à neutralidade política. Essa política se aplica a todas as Autoridades Gerais, Oficiais Gerais, presidentes de missão e presidentes de templo e limita sua participação pessoal em todas as atividades políticas partidárias. A política não se aplica aos funcionários da Igreja. A política, conforme descrita na carta, é apresentada abaixo.

“As Autoridades Gerais e os Oficiais Gerais da Igreja, bem como seus cônjuges e outros líderes eclesiásticos que atuam em tempo integral, não devem participar pessoalmente de campanhas políticas, incluindo a promoção de candidatos, arrecadação de fundos, discursos em nome de candidatos ou endossamentos de qualquer forma, bem como fazer contribuições financeiras.

Visto que eles não são oficiais em tempo integral da Igreja, os Setentas de Área, presidentes de estaca e bispos têm a liberdade de contribuir, servir em comitês de campanha e apoiar candidatos de sua escolha, com a compreensão de que:

Estão agindo unicamente como cidadãos individuais no processo democrático e que suas ações ou apoio não representam, de forma alguma, a Igreja.

Não utilizarão papel timbrado da Igreja, listas de endereços ou sistemas de e-mail gerados pela Igreja, nem prédios da Igreja para fins promocionais políticos.

Não se envolverão em arrecadação de fundos ou outros tipos de campanhas focadas nos membros da Igreja sob sua supervisão eclesiástica.”

Conclusão

Para navegar na aplicação desses princípios de neutralidade política e participação em um mundo em constante mudança e complexo, a Primeira Presidência de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias continuará buscando sabedoria profética e revelação sobre essas questões.

Referências bibliográficas modernas ao papel do governo: Doutrina e Convênio Seção 134.

Fonte: Newsroom

| Vida dos Santos dos Últimos Dias

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