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Superando a perda de um ente querido

Funeral ressurreição mórmon

“…Onde está, ó morte, o teu aguilhão?”

Paulo, o Apóstolo, faz essa pergunta na sua carta aos Coríntios (1 Cor 15:55). Nesta carta, Paulo aborda o tema da Ressurreição, pois havia alguns membros da Igreja em Corinto que começaram a duvidar que os mortos ressuscitariam.

Quando alguma pessoa muito querida falece, a tristeza é inevitável, mesmo que tenhamos fé na ressurreição, porque esse ente querido que partiu para o outro lado do véu vai nos fazer muita falta. Até hoje, para mim, a pior perda foi a de minha mãe.

E mesmo conhecendo o evangelho há tanto tempo, e tendo fé na ressurreição, a morte de minha mãe me deixou (e também a outros filhos e sobrinhas) literalmente em frangalhos – física, mental e espiritualmente.

Somente com muita oração e ajuda de minha esposa, amigos e filhos é que voltei ao normal, porque a ligação com a mãe (pelo menos na maioria dos casos, como foi no meu) é uma ligação forte demais.

Uma separação temporária

Para outras pessoas, o ente mais querido (ou por quem tem mais afinidade) que falece pode ser o seu pai, um irmão, uma irmã- e, pior ainda (e espero não passar nunca por isso…) a morte do cônjuge, um filho ou neto!

E por que a morte de alguém querido pode nos abalar tanto? Como podemos superar isso? Para quem não acredita em Deus, a tristeza deve ser maior, porque aí não há esperança de um reencontro futuro. Mas mesmo os ateus, na hora da morte da pessoa que eles mais amam, parecem titubear entre a raiva pelo acontecido e o desejo de que precisa existir alguma coisa depois da morte!

Para nós, cristãos, e para pessoas de outras fés que acreditam em vida depois da morte, a morte é uma separação temporária, pois voltaremos a nos encontrar, num lugar muito melhor do que este mundo mortal.

Os membros de A Igreja de Jesus Cristo acreditam que as famílias podem ser eternas – os laços familiares não serão quebrados com a morte. Um céu sem as pessoas que você mais ama não parece um verdadeiro “lugar celestial”, não é?

O testemunho do Apóstolo Paulo

Voltando ao Apóstolo Paulo, em sua carta aos Coríntios, ele nos conforta muito ao afirmar que “assim como em Adão todos morrem, assim em Cristo todos reviverão” (1 Cor 15:22). Paulo também faz uma pergunta nesta carta aos Coríntios:

“De outra maneira, que intentam aqueles que se batizam em favor dos mortos? Se os mortos realmente não ressuscitam, por que se batizam por eles?” (1 Cor.15:29).

Com seu característico destemor, Paulo presta poderoso testemunho de Cristo e da Ressurreição, comparando a morte a uma semente que brota:

“Assim também é a ressurreição dos mortos. Semeado na corrupção, o corpo ressuscita incorruptível, semeado no desprezo, ressuscita glorioso, semeado na fraqueza, ressuscita vigoroso”(1 Cor. 15:42-43)

Eu junto meu testemunho ao do Apóstolo Paulo, de que acredito mesmo que todos ressuscitarão. Tendo essa esperança, fica mais tolerável a saudade dos entes queridos que já se foram. A oração é outro poderoso recurso que temos, pois para quem crê, Deus abre Seus bondosos ouvidos, e responde a todas as orações- principalmente se a pessoa se esforça para ser uma boa pessoa.

A melhor roupa que alguém poderia vestir

Ler as escrituras também ajuda muito – e isso foi o que me ajudou demais quando minha mãe faleceu. Nas escrituras podemos encontrar consolo, força e sabedoria. Na revista A Liahona também encontrei muita ajuda e inspiração.

É claro, também, que os parentes e amigos, nessa hora difícil, ao perdermos algum ente querido, são imprescindíveis! Não é preciso se dizer nada: basta se estar presente ao lado de quem perdeu alguém. As palavras, nessa hora, valem menos do que um abraço, ou um aperto de mão sincero. Em Salmos, existe uma escritura que diz:

“Preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos” (Salmos 116:15).

Na verdade, a morte não existe, pois sempre existiremos- seja como espírito, como corpo e espírito, como espírito novamente, e depois, finalmente, corpo ressurreto. E a ressurreição, como disse alguém, é a melhor roupa que alguém poderia vestir!

Veja também: Está tudo bem se você não está bem: Lidando com o luto

| Para refletir
Publicado por: Luiz Polito
Luiz Polito serviu uma missão voluntária na Missão Brasil Rio de Janeiro (1978/80). É músico e microempresário. Proprietário de um Sebo Virtual, chamado Higino Cultural. Atualmente serve como Consultor de História da Família (ou Genealogia) na Igreja em Bauru.
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