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Terapeuta responde: é sempre culpa de só um dos cônjuges?

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“Eu não sou o problema, ele é.” “Não é minha culpa, é dela.” Muitas pessoas se sentem assim no relacionamento. Apesar da popularidade do ditado “uma andorinha só não faz verão”, muitos são rápidos em culpar o seu parceiro, em vez de primeiro olhar para o seu próprio papel na moldagem da situação. A verdade é que ambos os parceiros criaram o problema e ambos devem fazer parte da solução —Geralmente.

Quando só é preciso um

Há três exceções para a regra “da andorinha”. Em casos de abuso, desonestidade e infidelidade, apenas o parceiro ofensivo é responsável pelo comportamento.

Lembro-me do povo do rei Mosias, de quem está escrito que “cada homem expressou a vontade de responder por seus próprios pecados” (Mosias 29:38). Todos nós devemos ser responsáveis por nossas próprias ações, sem tentar nos justificar e confiar na Expiação de Cristo para nos ajudar a arrepender-nos e a mudar.

Assuma a liderança

Uma vez que a linha é cruzada no abuso (verbal, física ou sexual), a parte ofensiva não deve tentar justificar seu comportamento ou fugir da culpa. Isso leva uma tremenda quantidade de coragem e humildade.

Não quer dizer que a parte vitimada é perfeita, nem que não tenha nada para melhorar. Provavelmente contribuiu para a negatividade e tensão no relacionamento. O clima emocional que resultou em abuso ou infidelidade pode ter sido criado por ambos e ainda precisa ser corrigido por ambos.

Dito isto, isso só é possível quando a pessoa que se tornou abusiva ou infiel assume plena responsabilidade por esse comportamento específico. Deve mostrar que seu remorso é igual à dor que causou. A razão para isso é simples: se a parte vitimada vê o agressor justificando, minimizando ou não assumindo a responsabilidade por suas ações, é impossível confiar que o abuso ou trapaça não vai acontecer novamente.

Uma andorinha só não faz verão, mas quando se trata de assuntos de desonestidade e abuso, isso não é verdade. A cura pode precisar dos dois (afinal, o parceiro ferido faz a escolha de perdoar e confiar), mas aqueles que machucam aqueles que amam deve assumir a liderança em fazê-lo direito.

Fonte: LDSLiving

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