Vem e Segue-me – lição 35 – “Vós sois o corpo de Cristo” – 1 Coríntios 8-13
Para apoiar o programa de aprendizado da Igreja – “Vem, e Segue-me” – estamos publicando semanalmente comentários sobre a lição designada. Estamos estudando o Novo Testamento em 2019. Na lição de hoje, estudaremos 1 Coríntios 8-13.
Paulo ensina muitos princípios importantes nestes capítulos, destacarei apenas dois deles – os dons do Espírito e o discurso sobre o amor de Cristo, ou caridade.
Dons do Espírito
Os dons do Espírito são bênçãos ou habilidades dadas por meio do Espírito Santo e que Deus concede pelo menos um dom a todos os membros da Igreja (ver D&C 46:11). Eles são dados por Deus para promoção e edificação de Sua obra.
O Senhor disse: “Pois a todos não são dados todos os dons; pois há muitos dons e a cada homem é dado um dom pelo Espírito de Deus. A alguns é dado um, a outros é dado outro, para que desse modo todos sejam beneficiados” (D&C 46:11–12).
Para desenvolvermos nossos dons, precisamos descobrir quais são. Fazemos isso orando e jejuando. Precisamos procurar os melhores dons (ver D&C 46:8). Algumas vezes, as bênçãos patriarcais nos dizem quais os dons que recebemos.
“Precisamos ser obedientes e fiéis, a fim de recebermos dons. Depois, devemos usá-los para fazer o trabalho do Senhor. Eles não nos são dados para satisfazer nossa curiosidade ou para nos provar qualquer coisa porque carecemos de fé. A respeito dos dons espirituais, o Senhor disse: “Eles são dados em benefício daqueles que me amam e guardam todos os meus mandamentos e daqueles que procuram assim fazer” (D&C 46:9).” (Princípios do Evangelho, Capítulo 22, “Dons do Espírito”)
Nem todos os dons estão descritos nas escrituras. Existe apenas um rol exemplificativo em 1 Coríntios 12, D&C 46 e Morôni 7. Existe diversos dons, alguns são bem simples – como o dom de perceber a necessidade de outros, o dom de chorar com os que choram e o dom de trabalhar duro sem reclamar. Mas todos ajudam na obra de Deus.
Caridade, o puro amor de Cristo
A Caridade é o puro amor de Cristo – assim definem as escrituras. Portanto, é um tipo especial de amor.
O falecido Presidente Thomas S. Monson ensinou:
“Caridade é ter paciência com a pessoa que nos decepcionou; é resistir ao impulso de se ofender com facilidade.É aceitar fraquezas e limitações. É aceitar as pessoas como elas realmente são. É enxergar, além da aparência física, os atributos que não se extinguirão com o tempo. É resistir ao impulso de categorizar as pessoas.” (“A caridade nunca falha”, Conferência Geral outubro de 2010)
A irmã Silvia H. Allred, que serviu na Presidência da sociedade de Socorro, ensinou:
“O Salvador é o exemplo perfeito de como exercer caridade. Em Seu ministério mortal, Ele mostrou compaixão pelo faminto, pelo pecador, pelo aflito e pelo enfermo. Ministrou aos pobres e aos ricos; às mulheres, às crianças e aos homens; às famílias, aos amigos e aos estranhos. Perdoou Seus acusadores e sofreu e morreu por toda a humanidade.
Ao longo de sua vida, o Profeta Joseph Smith também praticou a caridade ao demonstrar amor fraternal e respeito pelas pessoas. Ele era muito conhecido por sua bondade, seu afeto, sua compaixão e preocupação pelas pessoas a seu redor.” (“A caridade nunca falha”, Conferência Geral outubro de 2011)
Podemos rogar ao Pai com toda energia de nossa alma para que desenvolvamos caridade (Morôni 7:48). O desenvolvimento desse atributo é vital para nossa salvação. Sem amor não poderemos voltar a viver com Deus.
Ao orarmos para desenvolvermos caridade surgirão oportunidades para sermos mais humildes, mais gratos, mais bondosos, para não julgarmos rapidamente, para termos esperança e para suportarmos as dificuldades sem murmurar. O dom da caridade exige um preço alto de discipulado. Contudo, as bênção são incomensuravelmente maiores que o sacrifício. Aqueles que forem caridosos se tornarão filhos de Deus, conhecerão seu Salvador como Ele é e herdarão o Reino dos Céus, no mais alto grau de glória. Vale a pena todo esforço.
Veja um vídeo que comento sobre a lição do Vem e Segue-me desta semana:
A surpreendente e significativa história por trás da palavra “Sacramento”