Qual é a linguagem do amor de Deus?
No livro de Gary Chapman As cinco linguagens do amor, Chapman define claramente 5 maneiras por meio das quais as pessoas expressam e sentem amor na vida. Estas linguagens têm permeado a cultura moderna e a maioria das pessoas estão, pelo menos, familiarizadas com a ideia, se não as linguagens específicas. Apenas para recapitular, as 5 são palavras de afirmação, atos de serviço, receber presentes, tempo de qualidade e toque físico.
E pensar nas linguagens de amor me faz lembrar do grande mandamento, como registrado em Mateus 22: “Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e com toda a tua alma, e com todo o teu pensamento”.
No início, este mandamento soa relativamente fácil de cumprir. Mas como exatamente amamos o Senhor? Não parece que as 5 linguagens do amor podem ser usadas diretamente para mostrar nosso amor a Deus. Mas podemos usá-las de maneiras menos aparentes para demonstrar nosso amor a Deus? Vamos dar uma olhada.
Atos de serviço
Provavelmente a linguagem mais fácil de traduzir, é por isso que eu estou discutindo isso primeiro. Mateus 25:40 lê “quando fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.”
O serviço nos permite crescer mais e amar a Deus.
Sempre que servimos aos outros, estamos verdadeiramente servindo nosso pai celestial. Se quisermos falar a linguagem do serviço com Ele, precisamos simplesmente recorrer aos outros e servi-los.
Receber presentes
Em dezembro de 2014, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos últimos dias lançou um vídeo comemorando o nascimento de Cristo intitulado “Ele é o presente”. O vídeo nos lembra que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito”.
Cristo é o presente, e aceitamos o amor de Deus aceitando Jesus.
Jesus Cristo é o presente mais importante do Pai Celestial. As lições que Ele ensinou, o exemplo que Ele deu e Sua expiação, quando nos deu a oportunidade de obter a salvação e a exaltação. Quando escolhemos seguir a Cristo, escolhemos receber o maior presente de Deus.
Palavras de afirmação
Com que frequência falamos com nosso Pai Celestial de maneira significativa?
Quando Amuleque ensinou os zoramitas em Alma 34, ele os convida a “clamar ao Senhor” onze vezes. Estes convites são para orar onde quer que nos encontremos, e para quase todos os aspectos de nossa vida. Claramente, nosso Pai Celestial quer que falemos diretamente com Ele. Podemos mostrar o nosso amor por Ele por meio das palavras que proferimos em oração.
E acho que devemos dizer a Deus que o amamos em nossas orações também. Agradecemos a Ele e pedimos-Lhe bênçãos em nossas orações. Com que frequência expressamos nosso amor por Deus em oração? E se o fizermos, será que é o suficiente?
Tempo de qualidade
Agora estamos começando a entrar em território complicado, como não podemos ver Deus, não podemos entrar em Sua presença, então como passamos tempo de qualidade com Ele?
Precisamos fazer tudo o que pudermos para convidar o Espírito para nossa vida.
A resposta vem do sacramento, onde uma das bênçãos é “sempre ter Seu Espírito conosco” Um dos propósito do sacramento é ter o Espírito do Senhor conosco. Para que Sua presença passe um tempo conosco, e essa pode ser uma maneira de passar tempo de qualidade com o Senhor.
Toque físico
É segurar as mãos ou qualquer coisa que permite o contato físico com outra pessoa. Então, como podemos aplicar isso a um Deus em cuja presença física não podemos estar? Creio que precisamos encontrar maneiras de convidar Sua presença em nossa vida por meio do Espírito Santo. Mas é mais do que isso. Trata-se de sentir as manifestações físicas do Espírito em nossa vida. Sua presença está nas lágrimas que muitos de nós derramamos durante momentos espirituais. A imensa alegria e paz que temos quando Deus está conosco. Seu toque físico está no ardor do nosso peito. Sabemos que nosso Pai Celestial não nos deixará sem consolo, e esse é o Seu amor.
Assim, as 5 linguagens do amor não se traduzem diretamente em amar a Deus. Mas elas podem se traduzir a seguir o primeiro grande mandamento de demonstrar amor a nosso Pai Celestial.
Fonte: ThirdHour
Os 5 idiomas do amor e diferença que podemos fazer ao ministrar