fbpx

O tempo do Senhor e o processo de adoção das minhas filhas

“Adotar é estar disposta a receber uma lição pessoal de amor do céu” – é assim que a irmã Andrea Veronica Munoz Spannaus, membro do Conselho Consultivo da Sociedade de Socorro, descreve a experiência de adoção de suas duas filhas.

No último episódio do podcast Saint Women, a irmã Spannaus disse que lutou contra um câncer de ovário quando tinha 12 anos, então ela e seu marido sabiam quando se casaram que a adoção faria parte da construção da família.

O que eles não sabiam eram as experiências de construção de testemunhos que teriam quando adotassem suas duas meninas.

Expectativas para a chegada da primeira bebê

Sobre o primeiro processo de adoção, a irmã Spannaus relembra “quando a mãe biológica nos escolheu para sermos os pais do seu bebê, estávamos tão felizes, tão emocionados. Depois de anos… era a nossa vez”.

Antes que eles soubessem o sexo do bebê, a irmã Spannaus teve uma experiência especial que ela compartilharia nos meses difíceis que estavam por vir.

Um dia, uma querida amiga contou-lhe sobre um sonho especial onde via a irmã Spannaus entrar na Igreja com uma menina nos braços. “Depois disso, eu sabia que o bebê seria uma menina“, diz a irmã Spannaus.

Oito meses depois, ela teve outra experiência espiritual importante: enquanto dirigia para o trabalho, ela recebeu uma forte impressão de que o bebê nasceria naquele dia.

E ela tinha razão. Seu marido ligou por volta do meio-dia para lhe dizer que o bebê tinha nascido e que era uma menina.

“[Essas] duas dicas espirituais foram a chave para que eu sobrevivesse nos próximos, quase três meses, quando as coisas ficaram realmente complicadas”, diz a irmã Spannaus.

A importância da paciência durante o processo

Enquanto o casal se preparava para ir buscar a sua nova filha, eles foram avisados que havia um problema com os papéis da adoção

A notícia levou-os a lágrimas, e o que eles esperavam que pudesse ser resolvido em alguns dias estendeu-se por três meses devastadoramente longos.

“Aqueles três meses foram os piores três meses da minha vida. No momento, pensei: ‘Tenho uma filha e não posso estar com ela’. Para mim, foi muito, muito difícil. No início, fiquei muito zangada, e então fiquei triste, muito triste, e então me senti humilde”, conta a irmã Spannaus.

Naquele estado de humildade, ela se deparou com uma citação do Élder Maxwell sobre paciência que mudou a forma de ver aquela experiência.

“Ele disse algo como, quando no meio de nossas provações, se não temos paciência, não podemos aprender nada… mas se tivermos paciência, fará toda a diferença”, diz ela.

“Tentei fazer o meu melhor para aplicar esse conselho na minha vida, e depois de quase três longos meses, fomos capazes de ir buscá-la e trazer a Sophia para casa”.

Também pode interessar: Como lidar com a infertilidade

Os caminhos do Senhor

Alguns anos depois de adotar Sophia, a irmã Spannaus descobriu que estava esperando um bebê, mas para sua grande decepção, sua gravidez foi interrompida.

“Alguns meses depois, recebemos um telefonema sobre uma mãe que queria dar o bebê para adoção. Foi um dia muito feliz. Nós fomos [e falamos com a mãe] e ela nos disse que o bebê nasceria em alguns meses”, diz a irmã Spannaus.

Naquela noite, ela ficou acordada na cama enquanto processava as emoções e pensamentos da próxima adoção. Então ela percebeu um detalhe terno que não tinha pensado ao falar com a mãe da criança.

“Lembrei-me… que o bebê nasceria na primeira semana de agosto, e imediatamente comecei a contar nos dedos o mês, e percebi que se a gravidez que eu tinha perdido tivesse terminado, esse bebê teria nascido precisamente durante a primeira semana de agosto”, conta a irmã Spannaus.

Para toda a eternidade

A família Spannaus ainda esperaria quase cinco anos para que os papéis de adoção de sua segunda filha fossem finalizados.

Quando finalmente puderam se ajoelhar no altar no templo, eles receberam as recompensas por sua paciência.

“No dia [de nosso] selamento, nós quatro ajoelhamos no altar do templo cercados por nossa família e nossos queridos amigos, [e] isso foi outro sinal de amor do céu”, diz ela.

“Que vida maravilhosa. Por isso amo estar viva, ter olhos para ver estes sinais de amor do nosso Deus. Que sem dúvidas é um Deus misericordioso. Ele lutará as nossas batalhas e nos ensinará ao longo do caminho. E se tivermos paciência? Será ainda melhor”.

Fonte: LDS Living

| Fortalecendo as Famílias

Comente

Seu endereço de e-mail não será divulgado. Os campos obrigatórios estão marcados com *