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Deus não está morto, nem dorme

Outro dia acordei de madrugada e não consegui mais dormir. Então, levantei e sai do meu quarto para não atrapalhar a minha esposa.

Liguei meu celular, abri o aplicativo do LinkedIn e encontrei um lindo post compartilhado por minha grande amiga Lorena Acosta.

Seu post tinha uma mensagem poderosa e era acompanhado de um maravilhoso vídeo que me inspirou a escrever esse artigo ao invés de voltar para a cama.

Em seu post Lorena fez a seguinte afirmação:

“Queremos afirmar nossos ‘direitos’ para decidir se permitimos ou não que outra pessoa viva e agora percebemos que não podemos decidir pela nossa [própria] VIDA, em um planeta que decidiu que DEUS não existe sem tê-lo procurado.”

Essa última frase “um planeta que decidiu que DEUS não existe sem tê-lo procurado”, me inspirou a escrever esse artigo.

Muitas pessoas no mundo abraçaram a ideia de que Deus ou está morto ou não se importa com o que está acontecendo em nossas vidas.

Eles projetaram a imagem de um pai inútil sobre Deus, para justificar a razão pela qual O ignoram ou por O ignorarem completamente. “Ele não se importa comigo, então por que preciso me importar com Ele?”

Não posso falar por outros, somente por mim mesmo.

Não conheço o Deus morto que tantas pessoas no mundo aceitaram. Não conheço o Deus inútil que tantas pessoas projetam e decididamente se afastaram.

Nas palavras de Henry Wadsworth Longfellow, o Deus que eu conheço “não está morto, nem dorme”. O Deus que eu conheço está bem acordado e bem ciente de nós.

Deus é nosso amoroso Pai e quer que sejamos felizes e prósperos. Ele faz tudo o que faz com este objetivo em mente.

Por que Deus permite tanto sofrimento?

Muitas pessoas podem questionar “Onde está Deus durante essa crise do coronavírus? Como Ele permitiu que isso acontecesse? Como Ele permitiu que tanto sofrimento acontecesse?”

Porque Deus nos ama, ele nos deu o maravilhoso poder de escolha. Ele nos deu esta habilidade para que pudéssemos crescer e ser feliz.

Ele permitiu que pudéssemos escolher para que conhecêssemos o amargo e verdadeiramente estimássemos o doce.

Assim como nossos músculos preciso ter a oposição para se exercitar, para que possa ficar mais forte, nós também temos o poder de escolha, que nos permite enfrentar a oposição para que possamos nos fortalecer espiritualmente, mentalmente e emocionalmente.

Com o poder de escolha, temos a liberdade de escolher o que quisermos fazer. No entanto, o que precisamos nos lembrar é que enquanto temos a habilidade de escolher o que fazemos, não temos a habilidade de escolher as consequências de nossas escolhas.

Então, como podemos saber o que escolher para que possamos ter os melhores resultados possíveis?

Para nos ajudar, Deus nos deu nossa consciência, ou a luz de Cristo que está presente em cada um de nós, que nos ajuda a saber a diferença entre o bem e o mal, o certo e o errado.

E o mais importante, assim como amorosos pais terrenos estabelecem regras específicas e limites para a segurança e bem-estar de seus filhos, Deus também nos deu os limites nos quais devemos viver (os mandamentos) e prometeu que Ele nos abençoará e nos fará prosperar enquanto estivermos dentro desses limites.

Lemos nas escrituras que Cristo ensinou somente as coisas que Ele ouviu do Pai. Cristo ensinou “Se me amais, guardai os meus mandamentos”.

O apóstolo Paulo ensinou, ao lermos em 1 Coríntios 2:9, “…o que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam”.

Infelizmente, vivemos em uma época em que mais e mais pessoas estão aderindo a ideia de que os mandamentos de Deus são muito restritivos, que nos amaram e que nos impedem de ter a verdadeira “liberdade” que desejamos e merecemos.

Muitos até aceitaram a mentira descarada de que os mandamentos de Deus são cruéis, por serem firmes e imutáveis, e não permitirem que façamos o que quisermos, quando quisermos.

Os mandamentos são como linhas de pipa…

Apesar de ser verdade que Deus nos coloca em seus laços, Ele não o faz de maneira restritiva, mas de uma maneira que nos mantém no chão.

Uma linha de pipa a mantém firme e permite que a pipa plane no céu e continue voando, os mandamentos de Deus também são assim.

Os mandamentos nos mantêm presos no chão, inamovíveis e quando os guardamos, somos capazes de voar de maneiras que nunca pensávamos ser possíveis, porque estamos em parceria com Deus.

No entanto, o que acontece se a corda da pipa for cortada? Nós sabemos o que acontece. A pipa pode voar mais alto por um tempo, dando a ilusão de mais liberdade, mas depois cai com força, com a possibilidade de ser danificada e a ponto de não poder ser reparada.

O mesmo acontece com os mandamentos de Deus. Quando rompemos esses laços e seguimos o fluxo de fazer o que achamos ser o certo naquele momento, podemos experimentar a ilusão de liberdade por um tempo, mas depois desabamos com força e podemos ficar gravemente feridos – fisicamente, mentalmente, emocionalmente e espiritualmente.

O mundo chegou até esse ponto? Acredito que sim.

Muitas das crises que enfrentamos, são resultado de Deus permitindo-nos colher as consequências de nossas escolhas, com a esperança de que, quando cairmos, voltaremos a Ele e buscaremos a ajuda que Ele desesperadamente deseja nos dar.

Assim como uma pipa que caiu precisa de reparos para que possa voar novamente, nós também precisamos que Deus nos repare para que possamos voar novamente e voar como Ele quer que voemos.

Agora, de volta a pergunta, “Onde está Deus durante essa crise do coronavírus?”

Ele está lá. Ele está ciente. Ele quer nos ajudar. Ele sempre esteve lá e nunca nos abandonou.

Na verdade, somos nós que sempre nos afastamos Dele.

A escolha é nossa de voltarmo-nos para Deus e pedir por ajuda. Ele está esperando pacientemente por nós. Mas Ele não forçará ninguém a ir até Ele.

Porém, devemos lembrar de algo vital – assim como não podemos esperar perder peso da noite para o dia quando maltratamos nosso corpo por anos, também não podemos reparar nosso relacionamento com Deus da noite para o dia.

Se nos afastamos de Deus por um longo tempo, quando as coisas aparentemente foram boas e sentimos que não “precisamos Dele”, podemos esperar que em um momento de crise, nos voltemos a Ele e que nosso relacionamento com Ele seja reparado instantaneamente?

Não.  Levará tempo. Ele nos ouvirá e nos abençoará quando exercitarmos humildade, juntamente com arrependimento sincero – mas isso levará tempo.

Ele precisará saber que nossos desejos e ações são verdadeiramente sinceros, e não apenas promessas de feitas em tempos de desespero.

Podemos nos arrepender por meio de Cristo e de Seu sacrifício. Podemos ter a segurança de que ao nos arrependermos com sinceridade, e com a intensão de vivermos em harmonia com os mandamentos de Deus, as ternas misericórdias do Senhor serão estendidas a nós.

Ele nos confortará, apoiará, elevará e permitirá que, através de Sua graça, elevemos e abençoemos ao nosso próximo.

Em parceria com Ele, podemos ter a certeza de que passaremos por qualquer crise e sairemos melhores e mais fortes do que antes.

Fonte: LDS Blogs

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