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Como não excluir solteiros na Igreja de Jesus Cristo

Há muitos membros adultos solteiros na Igreja e pode ser que eles se sintam um pouco deslocados ou até excluídos das atividades ou reuniões por talvez pensarem que não se ‘encaixam’ ou por ter pouco amigos em comum que também estão solteiros. Então, para que possamos refletir, quero deixar essa pergunta, “o que podemos fazer para que os adultos solteiros não se sintam excluídos em minha ala ou estaca?”

Cristo ama TODOS os seus filhos, estejam eles casados, ou não. Então, separamos algumas sugestões que ajudarão você e sua ala a ajudar os membros solteiros a se sentirem mais à vontade na Igreja.

“Quando a próxima reunião da conferência da ala começar, sente-se com sua família.”

Comentários como esse sempre me deixam um pouco constrangido. Como membro solteiro da Igreja do sexo masculino, onde devo sentar? Às vezes, sinto que as outras pessoas também não têm certeza de onde devo sentar ou me encaixar.

O que nós, como família, no evangelho, podemos fazer para ajudar a todos, casados ​​ou não, a se sentirem bem-vindos e incluídos? Veja como essas três ideias que podem ajudar.

Reconsidere os hábitos

O evangelho restaurado nos ajuda a compreender belas doutrinas sobre famílias eternas. Contudo, tenho visto como alguns hábitos culturais em torno da doutrina fazem os solteiros se sentirem como membros excluídos da Igreja.

Por exemplo, frequentei alas que só pedem aos casais que façam as orações de abertura e encerramento nas reuniões. Ouvi membros da ala expressarem preocupação quando um homem solteiro é chamado para o bispado.

Essas e outras pequenas ações podem criar uma barreira emocional que os solteiros devem superar antes de se sentirem confortáveis ​​na igreja.

Existem hábitos que você ou sua ala podem mudar para serem mais inclusivos? Essa pode ser uma boa pergunta para o bispado ou conselho da ala considerar.

Cuidado com a exclusão involuntária

Às vezes, mesmo aqueles de nós que pensam que praticamos a inclusão podem ser involuntariamente exclusivos.

Por exemplo, quando eu servia como líder da Primária, muitas vezes perdia os anúncios que eram feitos durante a segunda hora das reuniões da Igreja.

Quando contei a um líder sobre essa preocupação, ele disse: “Mas sua esposa não ouve os anúncios na Sociedade de Socorro?”

Naquele momento, eu apenas ri. Porém, a resposta daquele bom homem representou uma mentalidade que me excluiu. Nós vemos nossos irmãos da Igreja como parte de uma “ala da família”, formada somente por homens e mulheres casados ​​com filhos?

Ou nos vemos como parte de uma “família da ala”, formada por pessoas que se preocupam e se fortalecem? Ambos os pontos de vista são importantes.

Ao mesmo tempo que nos preocupamos com as famílias da nossa ala, podemos também conhecer as pessoas individualmente – as suas circunstâncias, interesses, necessidades e, talvez, prevenir a exclusão involuntária.

Amplie seu círculo familiar

Depois que um membro do bispado convidou as famílias para sentar-se juntas durante a conferência da ala, alguém me deu um tapinha no ombro.

“Suponho que você será da minha família durante próxima hora”, disse uma irmã gentil, convidando-me para sentar-se com seu marido e filhos. Agradeço pessoas como ela, que mostram que se preocupam comigo e querem que eu me sinta bem-vindo.

Outra dessas pessoas era um bispo que regularmente me convidava para uma noite familiar semanal com sua família, mas às vezes até essas demonstrações de “inclusão” são exclusivas.

É realmente necessário sentar-se em família na reunião sacramental? Devemos ser cautelosos e evitar que a cultura da igreja se sobreponha à doutrina do amor e da inclusão de todos os filhos de Deus.

Santos solteiros: uma força poderosa para o bem

Tenho uma vida plena com muitos relacionamentos significativos, mas tenho muitos momentos solitários e vazios em que anseio por mais.

Com base em minhas conversas com outros santos solteiros, acho que esses sentimentos são comuns, mas esses sentimentos de solidão não ocorrem somente por não ser casado, pode haver uma mãe com 5 filhos que sofre com a solidão.

Tento não sentir pena de mim mesmo. Pessoas solteiras podem ser uma força poderosa para o bem na vida de outras pessoas.

Podemos ajudar a fortalecer amigos, famílias que amamos, alas e estacas inteiras. A Igreja precisa de nós!

Não devemos deixar a responsabilidade pela conexão nas mãos de outros. Podemos aparecer em nossas alas, nos oferendo para ser voluntários para servir e defender o que precisamos.

Momentos de solidão e vazio virão, não importa onde estejamos na vida ou em que tipo de relacionamento estejamos (ou não).

Quanto mais perto estamos do Pai Celestial e quanto mais podemos sentir Seu amor, mais poder temos para fazer o bem, encontrar alegria e conectar-nos com nossos irmãos e irmãs.

Fonte: Mas Fe

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