5 dicas para tornar o sacramento mais significativo
por Truman G. Madsen, adaptado d o livro “Sacramental Reflexions”.
1. Faça uma introspecção inspirada
Em Seu sacramento — e em todas as outras ordenanças — o Senhor nos dá vislumbres de nós mesmos. No autoexame, somos mais abençoados quando começamos a nos ver como somos vistos por Ele e nos conhecemos como somos conhecidos por Ele (ver D&C 76:94). O conhecimento do Salvador e o autoconhecimento fluem juntos. “Examine-se, pois, o homem a si mesmo”, aconselhou Paulo (1 Coríntios 11:28).
Seja qual for a nossa doença da alma atual, o Salvador vê além delas. Ele conhece o nosso passado glorioso — quando estávamos nas esferas pré-mortais. E Ele vê o nosso destino e o que devemos tornar-nos. Em contrapartida, vivemos o borrão da amnésia do nosso passado, e estamos sujeitos a ataques de cegueira e descrença sobre o nosso potencial real.
Podemos ser insignificantes e desprezíveis a nossos próprios olhos e aos olhos dos outros, mas a verdade é que somos filhos de Deus e que Ele realmente deu a Seus anjos o encargo de cuidar nós, e eles nos vigiam e, de fato, cuidam de nós.
2. Use a imaginação
Podemos não ser capazes de conceber ou compreender plenamente tudo o que aconteceu no Getsêmani, na Cruz e na ressurreição. Mas podemos imaginar. O poder de tal imaginação foi descrito por um de nossos líderes — Joseph Fielding Smith:
“Se pudéssemos imaginar diante de nós — como eu tentei muitas vezes fazer — se pudéssemos ver o Salvador dos homens sofrer no jardim e na Cruz e entender de modo pleno tudo o que aquilo significava para nós, teríamos o desejo de guardar Seus mandamentos e de amar o Senhor nosso Deus com todo o nosso coração, com todo o nosso poder, mente e força e em nome de Jesus Cristo O serviríamos”.
3. Concentre-se em arrepender-se, não em esquecer
Sabemos, a partir das escrituras, que um dia teremos “viva lembrança de toda a nossa culpa” (Alma 11:43). Lembraremos de tudo o que esquecemos, incluindo tudo o que temos nos esforçado arduamente para esquecer. Ele conhece nossos pecados com precisão e intimidade. Ele os escreveu em Seu próprio mundo interior no Getsêmani. Ele voluntariamente se expôs aos sentimentos idênticos de abandono, culpa e escuridão.
No entanto, se nos arrependemos por meio de Cristo e formos purificados por meio de Seu poder, o futuro dilúvio de memória não será amargo ou atormentador. Em vez disso, será uma fonte de gratidão pelas feridas cicatrizadas, pela dor que se foi, pelo alívio que substituiu a nossa culpa.
4. Concentre-se no Cordeiro
Por que, de todas as coisas, Jesus seria chamado de Cordeiro? Porque Ele é o exemplo clássico de coisas fracas que se tornam fortes na mão de Deus.
No auge da nossa comunhão nas dedicações do templo, clamamos uma oração de redenção. Clamamos à única fonte invencível para nossa superação da mortalidade e para herdar os altos privilégios de Jesus. Nós não gritamos apenas Hosana a Deus, mas Hosana “a Deus e ao Cordeiro” (D&C 76:119; ver também os versículos 21, 39, 85). Seu Cordeiro dele. Nosso Cordeiro.
5. Pense em renovar e ser renovado
Sem exceção, o Senhor acrescenta uma bênção divina a cada convênio que guardamos. Cada convênio garante uma resposta do alto. Na Igreja de Jesus Cristo, os deveres bem executados expandem-se em privilégios, e os privilégios expandem-se em deveres mais elevados. A bênção mais inclusiva do sacramento é o Seu Espírito. Os dons e frutos do Espírito englobam todas as nossas necessidades mais profundas: discernimento, orientação, energia — todas as virtudes que se centram em Cristo, e por meio delas todo o fogo que purifica nossos sentimentos e nossas aspirações. Então, sim, renovamos convênios. Mas também somos renovados, renovados com uma infusão divina. Então, aumentamos a força para honrar nossos compromissos com Ele e uns com os outros.
Fonte: LDSLiving
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