A Expiação de Jesus Cristo é o sacrifício eterno que Ele fez por nós, possibilitando a vida eterna com Deus. É a doutrina basilar do Evangelho. Separamos sete coisas essenciais para se conhecer sobre a Expiação. Confira:
O significado da palavra Expiação
Expiação significa reconciliar, purificar, cobrir as faltas cometidas. No contexto do Evangelho expiar “significa sofrer a penalidade por um ato pecaminoso, removendo assim do pecador arrependido os efeitos do pecado e permitindo-lhe reconciliar-se com Deus.”
A Expiação é o sacrifício altruísta que Jesus Cristo fez pela humanidade e por toda Sua criação: “Que ele veio ao mundo, sim, Jesus, para ser crucificado pelo mundo e para tomar sobre si os pecados do mundo e para santificar o mundo e purificá-lo de toda iniquidade; Para que, por intermédio dele, fossem salvos todos os que o Pai havia posto em seu poder e feito por meio dele; Ele que glorifica o Pai e salva todas as obras de suas mãos, exceto os filhos de perdição, que negam o Filho depois que o Pai o revelou.” (D&C 76:41:43). Assim, ao realizar a Expiação, Jesus Cristo intercede por nós, perdoando nossos pecados e concedendo-nos dons, glória e imortalidade (D&C 45:4).
Jesus era o único que poderia realizar a Expiação
Jesus foi escolhido antes de nascer, no Conselho pré-mortal, para ser o nosso Salvador, se propondo a realizar a Expiação (Abraão 3:27). Ele é o primogênito do Pai em espírito, e é o filho mais obediente. Seu amor por nós foi o que levou Ele a se voluntariar para ser o Redentor. Por confiarmos que Ele era o único que poderia nos salvar, vencemos, antes de nascer, uma batalha nos céus contra Satanás e seus seguidores (Apocalipse 12:11). “Jesus foi a única pessoa nascida de uma mãe mortal, Maria, e de um pai imortal, Deus, o Pai.
É por isso que Jesus é chamado de Filho Unigênito de Deus. De Seu Pai, Ele herdou poderes divinos (ver João 10:17–18). Da mãe, herdou a mortalidade e tornou-Se sujeito a fome, sede, fadiga, dor e morte. Além disso, Jesus era o único qualificado pois nunca cometeu pecado. Isso satisfaz “as exigências da justiça, que exige que todo pecador pague por sua falta (Mosias 15:9 e Alma 34:16).

Quando e onde ocorreu a Expiação
A Expiação de Jesus Cristo começou no Jardim do Getsêmani, quando Ele começou a orar ao Pai, numa quinta-feira de madrugada – percorreu à Cruz no Calvário – numa sexta-feira à tarde – e terminou em Sepulcro Vazio, num domingo de manhã, quando Ele ressuscitou dos mortos.
A Expiação incluiu o sofrimento de Cristo pelos pecados da humanidade, o derramamento de Seu sangue, Sua morte e a subsequente ressurreição da tumba (Isa. 53:3–12; Lc. 22:44;Mos. 3:5–11; Al. 7:10–13; D&C 19:16–19).
O sacrifício de Cristo ocorreu na dispensação do Meridiano dos Tempos, na Palestina, mais precisamente em Jerusalém e seus entornos, aproximadamente no ano 33 dC. Entretanto, os efeitos da Expiação transcendem o tempo e espaço. As escrituras explicam esse efeito dizendo que a expiação é infinita e eterna, como explicaremos no item 6, mais abaixo.
A necessidade de uma Expiação
As escrituras ensinam claramente que se Cristo não tivesse expiado nossos pecados, nenhuma lei, ordenança ou sacrifício satisfaria as exigências da justiça e o homem jamais poderia voltar à presença de Deus (2 Néfi 2 e 9).
Sem a expiação “nós nos tornaríamos diabos, anjos de um diabo, a fim de sermos afastados da presença de nosso Deus e permanecermos com o pai das mentiras, em miséria, como ele mesmo” (2 Néfi 9:9).
Afinal, todos somos pecadores (Romanos 3:23) e iremos morrer. Sem Cristo não há perdão e ressurreição. Além disso, precisamos das “ternas misericórdias” de um Deus bom, que “conhece as fraquezas dos homens e sabe como socorrer os que são tentados” (D&C 62:1).
O poder fortalecedor da Expiação, ou a Graça de Deus, é, como explicou o élder David A. Bednar “o auxílio divino ou a ajuda de Deus que cada um de nós necessita desesperadamente para qualificar-se para entrar no reino celestial. [Esse] poder capacitador da Expiação nos fortalece para fazer o bem e ser bons e para servir além de nosso próprio desejo individual e capacidade natural.”
Símbolos no evangelho e na lei de Moisés apontam para Expiação
Todos os símbolos no Evangelho e na Lei de Moisés apontam direta ou indiretamente para Jesus Cristo e Sua Expiação. Antes de o Salvador levar a efeito a Expiação, Seu povo do convênio sacrificava animais como símbolo de Seu sacrifício. Essa prática ajudou o povo a ter em mente a futura Expiação (ver Moisés 5:4–8).
O mandamento de oferecer sacrifícios de animais terminou com a morte de Jesus Cristo. Na Igreja, hoje, a ordenança do sacramento lembra-nos do sacrifício expiatório do Salvador.

A Expiação foi infinita e eterna
O Élder Marion G. Romney ensinou sobre a expiação do Salvador ser infinita e aplicável a todos os mundos:
“Jesus Cristo, no sentido de ser seu Criador e Redentor, é o Senhor de todo o universo. Com exceção do ministério mortal que realizou nesta Terra, Seu serviço e relação com outros mundos e seus habitantes são os mesmos que Seu serviço e relação com esta Terra e seus habitantes”.
O presidente Nelson disse: “E a misericórdia da Expiação se estende não apenas a um número infinito de pessoas, mas também a um número infinito de mundos criados por Ele. Foi infinita além de qualquer escala humana de medida ou mesmo da compreensão humana.”
Efeitos da Expiação na sua vida
A Expiação tem efeitos maravilhosos, mesmo para os que não conhecem Cristo ou não acreditam Nele. A Ressurreição, parte da Expiação, será para todos: bons e maus, justos e injustos (1 Coríntios 15:20-22).
Entretanto, outras bênçãos da Expiação são condicionais: a pessoa que alcançou a idade da responsabilidade só pode receber a salvação se tiver fé em Jesus Cristo, se arrepender de seus pecados, receber as ordenanças de salvação e guardar os mandamentos de Deus.
Aqueles que não alcançam a idade da responsabilidade e os que não têm a lei são redimidos por intermédio da expiação (Mosias 15:24–25; Morôni 8:22). O Presidente Russell M. Nelson explicou:
“Graças à Expiação, a imortalidade — ou a ressurreição dos mortos — tornou-se uma realidade para todos. E graças à Expiação, a vida eterna — que é viver para sempre na presença de Deus, ‘o maior de todos os dons de Deus’ tornou-se uma possibilidade. A fim de qualificar-nos para a vida eterna, precisamos fazer um convênio eterno com nosso Pai Celestial.”
Esse convênio é o convênio do Evangelho: fé em Jesus Cristo, arrependimento, batismo, recebimento do dom do Espírito Santo e perseverança até o fim (2 Néfi 9:21-24).
Além dos efeitos mencionados, há a Graça do Salvador que nos dá cura, consolo, resistência, dons espirituais e uma capacidade de melhorar. O Élder Dallin H. Oaks disse:
“Por causa de sua experiência expiatória na mortalidade, nosso Salvador consegue consolar, curar e fortalecer todos os homens e mulheres em todas as partes, mas acredito que Ele somente o faz por aqueles que O buscam e pedem Seu auxílio. O Apóstolo Tiago ensinou: ‘Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará’ (Tiago 4:10). Qualificamo-nos para essa bênção quando cremos Nele e oramos por Sua ajuda.”
Fonte: Sala de Imprensa – Pacífico
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2.5
4.5
ACHEI MUITO BOM OS COMENTÁRIOS SOBRE O ASSUNTO ABORDADO,E COM UM BOM GRAU DE ENSINO,PORÉM DEVERIA OCORRER UM MAIOR ESCLARECIMENTO SOBRE O PONTO QUE FALA SOBRE AQUELES QUE NÃO TEM A LEI,AFIRMANDO QUE SERÃO REDIMIDOS PELA EXPIAÇÃO.ENTÃO SERIA PROVEITOSO INFORMAR EM QUE ASPECTOS SERÃO REDIMIDOS, OU SEJA REDIMIDOS DE QUE.LEMBRANDO QUE A JUSTIÇA DE DEUS E AMPLA. UM GRANDE ABRAÇO
Bem lembrando! Obrigado pelo comentário!
É só por ELE o Nosso SALVADOR e REDENTOR JESUS CRISTO que me dá força para seguir em frente e não desistir….um dia de cada vez