Como posso ser um pacificador?
Em um mundo cheio de conflitos e divisões, a necessidade de pacificadores nunca foi tão urgente. Em 2023, o Presidente Russell M. Nelson disse:
“A contenda é uma escolha. Ser um pacificador é uma escolha. Vocês têm o arbítrio para escolher a contenda ou a reconciliação. Eu os exorto a escolher serem pacificadores, hoje e sempre.”
O que é um pacificador?
Mas o que é ser um pacificador? Como podemos agir sob o convite do Presidente Nelson?
Ser um pacificador é seguir o exemplo de Jesus Cristo e trazer paz por meio de nossas ações e palavras. Ser pacificador significa trabalhar ativamente para promover a paz, tanto em nossos relacionamentos pessoais quanto na sociedade.
Essa responsabilidade não é opcional, mas uma parte fundamental do discipulado. Jesus Cristo nos ensinou isso claramente no Sermão da Montanha:
“Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5:9).
Os pacificadores são aqueles que buscam resolver conflitos, criar harmonia e agir com amor, mesmo em situações difíceis.
O Élder Neil L. Andersen, do Quórum dos Doze Apóstolos, nos lembrou que:
“Pelo escudo de nossa fé em Jesus Cristo, tornamo-nos pacificadores, destruindo — ou seja, acalmando, esfriando ou apagando — todos os dardos inflamados do adversário”.
O que não fazer
Não incentive a fofoca. Espalhar boatos ou falar mal de outras pessoas aumenta os conflitos e a desunião. Pacificadores evitam alimentar contendas.
Não guarde rancor. O ressentimento impede o perdão e a paz. Acumular mágoas só aumenta os conflitos.
Não julgue os outros. Julgar afasta a compreensão e a cura. Como o Élder Dale G. Renlund disse:
“Quando nos colocamos em um pedestal para julgar, removemos nossa capacidade de entender e curar.”
Não reaja com agressividade. Pacificadores não respondem com raiva, mesmo quando ofendidos. Responder com calma preserva a harmonia.
Não seja passivo diante do mal. Ignorar o que está errado, em nome da paz, pode permitir injustiças. Pacificadores defendem a verdade com respeito e calma.
Não alimente divisões. Escolher lados em conflitos, sem tentar entender ambas as partes, mantém os problemas e afasta a reconciliação.
Não comprometa a verdade. Evitar conflitos a qualquer custo pode levar a abrir mão de valores importantes. Ser pacificador não significa ignorar o que é certo ou justo.
O que fazer para ser um pacificador
Perdoe rapidamente. Pacificadores não guardam rancor e ajudam os outros a perdoar também. O perdão traz paz e cura.
Tenha empatia. Se colocar no lugar do outro e tentar entender como ele se sente ajuda a evitar brigas e traz mais harmonia.
Fale com calma e gentileza. Mesmo em discussões, responder de forma tranquila pode evitar que a situação piore.
Resolva os problemas, não os ignore. Em vez de evitar conflitos, os pacificadores buscam resolver as situações de forma pacífica e justa.
Promova a união. Trabalhe para unir as pessoas, mesmo quando há desavenças, procure sempre criar mais harmonia.
Aja com amor. Mostre bondade e amor em suas ações, mesmo com quem você não concorda.
Ore por orientação. Peça a ajuda de Deus por meio da oração para saber como trazer paz e resolver conflitos.
Escute ativamente. Pacificadores escutam atentamente os outros e demonstram que se importam com suas preocupações e sentimentos.
Promova a comunicação aberta. Pacificadores incentivam diálogos honestos e respeitosos e criam um ambiente onde todos se sentem seguros para expressar suas opiniões.
Demonstre respeito. Pacificadores tratam todos com respeito, mesmo em desacordos.
Em meio a conflitos e divisões, o pacificador se destaca ao buscar soluções com empatia, bondade e respeito. Como o Presidente Russell M. Nelson ensinou:
“Como povo, que nos tornemos uma verdadeira luz sobre o monte; uma luz que “não se pode esconder”. Que mostremos que há um meio pacífico e respeitoso de resolver questões complexas e um meio inspirado de solucionar desentendimentos. Ao demonstrarem a caridade que os verdadeiros seguidores de Jesus Cristo manifestam, o Senhor magnificará seus esforços muito além do que vocês imaginam.”
Veja também: Como ser um pacificador quando a pessoa está errada?