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Você é um reflexo das pessoas com quem mais passa o tempo

Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes (1 Corintios 15:33)

Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos tolos sofre aflição (Provérbios 13:20)

Somos diretamente influenciados pelas opiniões, pontos de vistas e atitudes das pessoas que passamos mais tempo. Obviamente, quanto mais próximos, maior a influência.

A Bíblia, os provérbios chineses e tantas outras menções populares, confirmam o que nossos pais e avós nos diziam de uma forma mais didática quando éramos adolescentes: menino (a), diga-me com quem andas e direi quem tu és.

No empreendedorismo, na psicologia e na administração, existe a máxima – cunhada pelo brilhante escritor e palestrante americano Jim Rohn – que afirma o seguinte: nós somos a média das cinco pessoas que mais passamos o tempo.

Todas essas afirmações refletem uma única coisa: somos seres influenciáveis, não importa o quanto falemos que tomamos nossas próprias decisões, seguimos nossos próprios caminhos, traçamos nossos próprios destinos. De uma forma ou de outra, as influências estão presentes em nossas vidas, mesmo sem percebermos.

E não há nada de errado nisso. É absolutamente natural. O ponto aqui é levantar as seguintes questões: o que você quer para sua vida e com que tipo de pessoas você se associa?

Devemos procurar nos afastar de pessoas negativas, que não estejam alinhadas com o nosso propósito de vida.  

Devemos cercar-nos de pessoas que se preocupam em como podem ajudar ao invés de pessoas que nos fazem desanimar e sair do caminho correto.

Não estamos dizendo que devemos abandonar familiares e amigos, entretanto, estejamos alertas e conscientes. Devemos gerenciar nosso tempo com essas pessoas.

Nós temos o poder de controlar quem nos tornamos! Nós somos construtores de nós mesmos. Não só por meio do nosso próprio desenvolvimento pessoal, mas ao escolher com quem passamos mais tempo!

O poder do nosso ambiente é tão grande que pode influenciar toda a nossa vida. Tudo o que nós queremos para o futuro pode ser moldado por meio das relações que temos no nosso dia a dia.

Como escolher nossas companhias?

O livro “Sempre Fiéis” dá-nos recomendações importantíssimas a respeito de como devemos proceder no que diz respeito às companhias que escolhemos para nossas vidas.

Às vezes as pessoas acham que é errado julgar os outros de modo geral. Embora seja verdade que não se deve condenar os outros ou julgá-los injustamente, ao longo da vida é preciso avaliar ideias, pessoas e situações.

O Senhor deu-nos muitos mandamentos que não podemos guardar sem fazer julgamentos. Por exemplo, Ele disse:

“Acautelai-vos porém, dos falsos profetas (…). Por seus frutos os conhecereis”. (Mateus 7:15–16)

E também:

“Saí do meio dos iníquos” (D&C 38:42).

É preciso fazer julgamentos sobre as pessoas para tomar muitas decisões importantes, tais como a escolha dos amigos, o voto para escolher os governantes, a escolha do(a) companheiro(a) eterno(a) entre tantas outras coisas.

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Julgar é fazer uso de seu arbítrio e exige grande cuidado, especialmente quando se trata de julgar os outros. Todos os seus julgamentos devem ser guiados por padrões de retidão. Lembre-se de que somente Deus, que conhece o coração de cada indivíduo, pode fazer um julgamento final de cada um (Apocalipse 20:12; 3 Néfi 27:14; D&C 137:9).

Nossos amigos, familiares e colegas são mais influentes do que possamos imaginar. Pode bater o pé o quanto quiser. Pouco a pouco, com um comentário aqui, outro acolá, ou mesmo com mensagens diretas, vamos nos deixando dominar pela filosofia, conceitos e valores do meio que convivemos.

O fato é que o ser humano pertence a uma espécie sujeita a estímulos.

Por que você acha que raramente alguém consegue bons resultados quando resolve fazer exercícios físicos em casa, especialmente se está cercada de gente sedentária? E que acontece com esse mesmo individuo quando passa a frequentar uma academia, repleta de pessoas que têm o mesmo objetivo?

Até aqui, já ficou claro sobre o tipo de pessoas que devemos procurar nos associar não é mesmo?

E se queremos nos tornar mais semelhantes ao nosso Salvador Jesus Cristo? O que devemos fazer?

Se quisermos ser mais semelhantes a Cristo, devemos passar mais tempo com Ele. Estudar sobre sua vida e ministério e procurar imitá-lo em cada coisa.  Se assim fizermos estaremos no caminho de alcançar o que dizem as escrituras:

“Que tipo de homens devereis ser? Em verdade vos digo que devereis ser como eu sou” (3 Néfi 27:27)

Lembremo-nos sempre de um famoso ditado chinês que diz:

“As más companhias são como um mercado de peixe; acabamos por nos acostumar ao mau cheiro.”

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| Para refletir
Publicado por: Inaê Leandro
Inaê Leandro é estudante de Administração, escritora e foi Jovem Senadora em terceiro lugar por Minas Gerais, no Prêmio Jovem Senador, do Senado Federal. Atua como voluntária no Instituto Oikon e mantém juntamente com amigos, o site suscitare.com.br.
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