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Por que a mudança é a melhor parte da Igreja de Jesus Cristo

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Desde que o Presidente Russell M. Nelson foi apoiado como profeta de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, já passamos por um turbilhão de mudanças.

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Já vi reações dos membros variarem de animados ao questionamento francamente negativo quando se trata de mudanças na Igreja. Aqueles que foram menos animados pareciam questionar como a Igreja pode ainda ser verdadeira quando todas essas coisas estão mudando. Como pode algo ser verdadeiro um dia e depois não ser no dia seguinte?

A diferença entre doutrina e norma

Às vezes, achamos que, porque uma norma é alterada, a doutrina associada com essa norma também deve mudar, mas esse simplesmente não é o caso. A doutrina não muda porque ela é uma verdade eterna. É importante observar, no entanto, que como nós compreendemos a doutrina evolui na medida em que nós como Igreja estamos prontos para receber mais entendimento.

Vejamos a Palavra de Sabedoria, por exemplo. Quando os santos a receberam, a norma era muito solta. Contudo, a doutrina que nosso corpo é um templo sempre existiu. Felizmente, o Pai Celestial é misericordioso e permitiu que os santos se ajustassem às mudanças ditadas na Palavra de Sabedoria antes de exigir fidelidade absoluta a ela.

Então qual é exatamente a diferença entre doutrina e norma?

Em primeiro lugar, é importante observar que nem tudo o que sai da boca de um líder da Igreja é doutrina. Para que algo se torne doutrina, deve ser publicado várias vezes nas publicações da Igreja, principalmente nas obras-padrão e apoiado pelos profetas e apóstolos ao longo do tempo.

Também é importante diferenciar entre doutrina central e outras coisas. A doutrina da Expiação é muito mais importante do que onde fica Colobe. Joseph Smith ensinou:

“Os princípios fundamentais de nossa religião são o testemunho dos Apóstolos e Profetas a respeito de Jesus Cristo, que Ele morreu, foi sepultado, ressuscitou no terceiro dia e ascendeu ao céu; todas as outras coisas de nossa religião são meros apêndices disso”.

O que significa ser uma Igreja viva?

Todos já ouvimos que A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é “a única igreja verdadeira e viva na face de toda a Terra” (D&C 1:30).

Na maioria das vezes focamos apenas na ideia de que somos a única Igreja verdadeira e simplesmente esquecemos a parte de “Igreja viva”. No entanto, a ideia de uma Igreja viva é ótima. Ao contrário de muitas outras igrejas, não temos que saltar por aros teológicos para fazer com que as coisas se encaixem com nossa doutrina, nem somos deixados para descobrir a doutrina sozinhos em meio a uma enxurrada de opiniões diferentes. Em vez disso, temos as informações mais atualizadas diretamente da boca de um profeta. De acordo com o Élder Dallin H. Oaks:

“Esta Igreja é ‘viva’ porque temos profetas que continuam a nos transmitir a palavra do Senhor que é necessária para nossa época”.

Sinceramente, isso não deve ser uma surpresa para a maioria de nós, principalmente parar aqueles que cresceram recitando a 9ª regra de fé na Primária.

“Cremos em tudo o que Deus revelou, em tudo o que Ele revela agora e cremos que Ele ainda revelará muitas coisas grandiosas e importantes relativas ao Reino de Deus.”

A revelação não termina, o que significa que a mudança é contínua. Felizmente para nós, isso não é algo ruim.

Por que a mudança é uma das melhores partes da Igreja

Mudanças na norma significa que a revelação, tanto a nível pessoal como para a Igreja está viva e bem. Que bom que como Igreja não estamos presos a mesma maneira de fazer as coisas para sempre!

Imagine por um momento como seria se a nossa Igreja não fosse uma Igreja viva. Nós não teríamos trabalho do templo pelos mortos e pais de família ainda seriam chamados para servir como missionários, tendo que deixar a família para servir. O pior de tudo, que ainda estaríamos reuniões dominicais de três horas.

Em um discurso feito para cerca de 49.000 pessoas no Campo Safeco em Seattle, o Presidente Henry B. Eyring enfatizou a importância da mudança e de ter a mente aberta para ela.

“Deus é um Deus imutável”, disse Eyring. “Mas à medida que a Igreja chega a cada nação e povos, e por estarmos nos últimos dias, podemos esperar e ficar alegres com as novas mensagens que vêm de Deus por meio do profeta. O evangelho não vai mudar, mas precisamos de uma revelação pessoal para sentir a mão do Senhor quando maneiras práticas de fazer as coisas são alteradas pelo Senhor por meio de Seu profeta. Também será necessário ter revelação pessoal para ser capaz de ver que uma nova maneira de fazer as coisas é melhor que as maneiras que fazíamos.”

Mas pelo fato de a mudança ser boa não significa que é fácil. Lembra-se daquelas pessoas que levaram algumas das recentes mudanças nas normas da Igreja de modo negativo? Fico triste em dizer que aconteceu comigo no começo, quando o Presidente Nelson anunciou que não usaríamos mais o termo Mórmon. Felizmente, recobrei o bom senso muito rapidamente, mas foi uma ótima experiência ser capaz de receber revelação pessoal  que essa mudança não foi aleatória, mas algo diretamente do Pai Celestial.

Então, da próxima vez que for questionar uma mudança na Igreja, reserve um minuto para pensar sobre a doutrina por trás da norma e concentre seu testemunho nisso. Então, mais tarde, você pode se concentrar em ganhar um testemunho sobre a mudança, e por experiência própria, posso assegurar que ele virá.

Fonte: Third Hour

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