Uma recente discussão em redes sociais levantou um questionamento importante: influencers digitais estariam recebendo pagamentos para promover o Livro de Mórmon em nome de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias? A controvérsia começou com o comentário de uma criadora de conteúdo que expressou seu desconforto.

Em suas palavras, ela declarou: “Me parece enganoso que vários influencers digam que o Livro de Mórmon lhes trouxe paz, quando na realidade se lhes estaria pagando milhares de dólares por dizer isso”.

De fato, A publicação gerou muitas reações, alimentando o debate sobre se influencers são pagos para falar do Livro de Mórmon.

A resposta e os esclarecimentos sobre o Livro de Mórmon

Diante da polêmica, Jasmin Rappleye, influenciadora e colaboradora do Book of Mormon Central, ofereceu esclarecimentos. Ela respondeu com sua experiência pessoal:

“Para que conste, nunca recebi uma oferta da Igreja para ser paga. Não há pagamento para compartilhar meu testemunho do Livro de Mórmon”.

Além disso, Rappleye destacou que, pelo seu conhecimento, a Igreja não permite pagamentos a influenciadores por publicações patrocinadas. Essas ações, semelhantes a campanhas comerciais, seriam contrárias às políticas oficiais da instituição.

Ela explicou que a proposta mencionada pela criadora de conteúdo que iniciou a polêmica provavelmente não veio diretamente da Igreja. Em vez disso, veio de uma agência publicitária externa.

Rappleye ressaltou que essas agências, às vezes, contratam talentos para vídeos oficiais ou projetos institucionais. Contudo, isso não significa remunerá-los para usarem suas próprias redes sociais com fins promocionais.

“O pedido não veio diretamente da Igreja, mas de uma agência externa. Não sabemos quão alinhada estava essa agência com as políticas oficiais”, pontuou Rappleye. Ela também lembrou que o conteúdo em questão nunca foi publicado:

“Claramente esta proposta nunca se concretizou. Então, não sabemos se sequer teria passado pelos filtros institucionais”.

Para Rappleye, a situação ilustra um desafio comum no ambiente digital. É a distinção entre um testemunho sincero e um conteúdo patrocinado. Neste caso, a polêmica surgiu por uma proposta que nem se materializou. Mas gerou dúvidas legítimas para quem valoriza a transparência em temas de fé.

Redes sociais e influenciadores

Transparência e fé na era digital

Ao concluir sua mensagem, Rappleye reafirmou sua posição:

“Compartilho meu testemunho do Livro de Mórmon porque acredito nele. Mudou minha vida para o bem. Isso é digno de compartilhamento”.

Ela reiterou que não conhece nenhum influencers que a Igreja tenha remunerado para publicar seu testemunho em suas próprias plataformas, e reforça que essa não é uma prática da instituição.

Finalmente, este caso deixa uma lição clara: antes de tirar conclusões precipitadas, especialmente sobre o questionamento se influencers são pagos para falar do Livro de Mórmon, é fundamental buscar o contexto completo e informações de fontes confiáveis. Discernir na era digital e buscar conhecimento sólido é essencial. Isso ajuda a formar opiniões bem fundamentadas.

Fonte: Facebook

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