“Cremos em ser honestos…” nas redes sociais?
A 13ª Regra de Fé diz que: “Cremos em ser honestos, verdadeiros (…)” Mas será que essa regra tem uma exceção ou deve se aplicar também as mídias sociais? Você já pensou sobre isso?
Quando falamos em rede social, o que vem à mente em primeiro lugar são sites como Facebook, Twitter e LinkedIn ou aplicativos como Snapchat e Instagram, típicos da atualidade. Mas a ideia, no entanto, é bem mais antiga: na sociologia, por exemplo, o conceito de rede social é utilizado para analisar interações entre indivíduos, grupos, organizações ou até sociedades inteiras desde o final do século XIX.
Na internet, as redes sociais têm suscitado discussões como a da falta de privacidade, mas também servido como meio de encontro e conexão entre grupos e pessoas com objetivos em comum. Essas plataformas criaram, também, uma nova forma de relacionamento entre empresas e clientes, abrindo caminhos tanto para interação quanto para o anúncio de produtos ou serviços.
Haja vista a vasta gama de usos que se pode ter seria comum nos perguntarmos: estamos sendo 100% honestos e verdadeiros quando utilizamos essas ferramentas? Ou há algo em nossa conduta que precisa ser mudado?
As redes sociais nem sempre apresentam a verdade. Muitas vezes, vemos fotos de pessoas muito felizes, viajando e tudo parece que está perfeito com elas. No entanto, não é exatamente assim. Muitas vezes, atrás de uma foto bem elaborada, há um cenário bem bagunçado.
Uma falsa realidade
O Presidente Nelson disse que “o lado negativo das mídias sociais é que elas criam uma falsa realidade. As pessoas publicam suas fotos mais divertidas, aventureiras e emocionantes, passando a errada impressão de que levam uma vida divertida, cheia de aventuras e interessante, e vocês não. Muito do que é publicado nas mídias sociais é distorcido, senão falso”.
Convidamos vocês a assistirem ao vídeo “As coisas como realmente são” e então pensar um pouco mais sobre isso:
Será que estamos tão imersos no mundo virtual a ponto de achar que nossas vidas não são boas o suficiente como as vidas das pessoas que vemos no Instagram?
Eu Real x Eu Virtual
Como nós nos comportamos na “vida online”? Somos a mesma pessoa “da vida real”? Temos coragem e determinação para defender nossas crenças, mesmo que para isso tenhamos que ficar sozinhos?
Talvez seja fácil ir a Igreja aos Domingos, mas muito difícil compartilhar um discurso ou escritura no Facebook. Talvez seja fácil compartilhar vídeos engraçados no WhatsApp, mas hesitamos em enviar um vídeo sobre a Igreja.
Temos vergonha de falar sobre nossas crenças online? O Presidente Nelson, nos ensinou a deixar nossa fé transparecer, ele disse:
“A tentação de ser popular pode priorizar a opinião pública acima da palavra de Deus. As campanhas políticas e as estratégias de marketing empregam amplamente as pesquisas de opinião pública para moldar seus planos. Os resultados dessas pesquisas são informativos. Mas não podem ser usados como justificativa para a desobediência aos mandamentos de Deus. Mesmo que “todo mundo esteja fazendo isso”, o errado nunca será o certo. O mal, o erro e as trevas nunca serão a verdade, mesmo que sejam populares. Uma advertência das escrituras declara o seguinte: Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas.”
Precisamos deixar nossa fé transparecer!
Anonimato
Em outro artigo, publicado pelo maisfe.org:
O anonimato encoraja a incivilidade. Satanás adora isso. O irônico é que quando não temos uma identidade ligada a nós tendemos a começar a mostrar quem realmente somos.”
Será que ao usarmos o anonimato estamos sendo honestos e verdadeiros?
Em um devocional do Sistema Educacional da Igreja para Jovens Adultos, o Élder Quentin L.Cook ensinou:
“Uma de suas maiores proteções contra as más escolhas é não usar máscaras de anonimato. Se vocês já tiveram vontade de fazer isso, saibam que esse é um grave sinal de perigo e uma das ferramentas do adversário para levá-los a fazer coisas que não devem. É interessante observar que as pessoas envolvidas em pornografia muitas vezes assumem uma identidade falsa e escondem sua participação. Mascaram sua conduta, que sabem ser condenável e destrutiva, de todos os que se importam com elas.”
O anonimato pode inclusive afetar aqueles que não têm conhecimento de Deus ou um testemunho do Salvador.
“É evidente que os comentários maldosos não são apenas uma questão de má educação, mas, se forem praticados por santos dos últimos dias, podem afetar aqueles que não têm conhecimento de Deus ou um testemunho do Salvador.
Toda utilização da Internet para agredir, destruir uma reputação ou colocar uma pessoa em má situação é condenável. O que vemos na sociedade é que, quando as pessoas vestem a máscara do anonimato, é mais provável que participem desse tipo de conduta tão destrutiva para o convívio respeitoso. Isso também viola os princípios básicos ensinados pelo Salvador. Os justos não precisam usar máscaras para ocultar sua identidade”.
Varrer a terra com mensagens de retidão e verdade
O Élder David A.Bednar, deu-nos orientações no tocante ao uso das redes sociais. Ele disse:
- “Não devemos exagerar, florear ou fingir que somos alguém ou algo que não somos. Nosso conteúdo deve ser confiável e edificante.”
- “Nós devemos, com as nossas mensagens, procurar edificar e elevar em vez de argumentar, debater, condenar ou menosprezar.”
- “Sejam corajosos e ousados, mas não despóticos ao apoiar e defender nossas crenças, e evitem a discórdia. Como discípulos, nosso propósito deve ser o de usar os canais de mídia social como uma forma de refletir a luz e a verdade do evangelho restaurado de Jesus Cristo.”
- “Muito tempo pode ser desperdiçado, muitos relacionamentos podem ser prejudicados ou destruídos e preciosos padrões de retidão podem não ser seguidos quando a tecnologia é usada inapropriadamente. Não devemos deixar nem mesmo que o bom uso das mídias sociais domine o bom uso de nosso tempo, nossa energia e de nossos recursos.”
- “Não precisamos nos tornar especialistas em mídias sociais nem sermos fanáticos por elas. Também não precisamos gastar horas infindáveis para criar e disseminar mensagens elaboradas.”
Que nossa mensagem seja vista e que ela possa ser verdadeira e honesta, afinal, é nisso que acreditamos!
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