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A melhor maneira de ser um PÉSSIMO missionário pela Internet

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As oportunidades de compartilhar o evangelho pela Internet estão por toda parte, se as procurarmos. Existem algumas sessões de comentários fantásticas com a presença de membros e não membros, mas há muitos que não são bons. A maioria dos missionários terríveis que existem por aí compartilham uma coisa em comum que torna seu ministério não só irresponsável, mas até mesmo contraproducente.

A melhor maneira de ser um PÉSSIMO missionário pela Internet é ser briguento

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O propósito deste artigo é passar esta mensagem do modo mais claro quanto possível: Transmitir a verdade (mesmo o evangelho), mas por meio da contenda ofende a Deus. Perdoem-me pelo coloquialismo, mas compartilhar o evangelho não é justificativa para ser um idiota pela Internet, não importa qual a religião você pertence. Certamente as escrituras estão corretas  quando afirmam que:

“Aquele que tem o espírito de discórdia não é meu, [diz o Senhor], mas é do diabo, que é o pai da discórdia e leva a cólera ao coração dos homens, para contenderem uns com os outros.

Eis que esta não é minha doutrina, levar a cólera ao coração dos homens, uns contra os outros; esta, porém, é minha doutrina: que estas coisas devem cessar.

Mais claro, impossível.  Entretanto, para ficar mais claro, devemos observar que a escritura não diz:

Aquele que tem o espírito de discórdia não é meu [disse o senhor], mas é do diabo, a menos que esteja certo e a outra pessoa esteja sendo irracional.

Xingamentos, fofocas, desrespeito, condescendência e desprezo para com aqueles que discordam nunca é aceitável. Tais coisas não vêm de Deus. Ponto final. Mesmo se você discordar muito de alguém que acha que não merece um pingo de respeito, lembre-se do que as escrituras enfatizam, assim, mesmo se você não respeitar os seus inimigos, ainda temos o mandamento de amá-los. Mas vai mesmo além disso:

Eu, porém, vos digo: Amai  a vossos inimigosbendizei  os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem.

Nossa voz precisa ser ouvida, mas não devemos nos rebaixar ao nível daqueles que zombam.

Gatilhos, troladas e a armadilha do anonimato

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O anonimato encoraja a incivilidade. Satanás adora isso. O irônico é que é quando não temos uma identidade ligada a nós é que tendemos a começar a mostrar quem realmente somos. Mas vai além do anonimato. Mesmo se seu nome e uma foto estão nos seus comentários, o simples fato de que as conversas pela Internet não são cara a cara também afeta a forma como nos comportamos e dá o sentimento de que somos menos responsáveis por nossas palavras. É uma teia extremamente perigosa tecida pela sociologia, pela psicologia e pela tecnologia .

Discordar Vs. Se desagradável

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Não há nada de errado com ter opiniões diferentes das outras pessoas nem com expressar as opiniões de forma respeitosa. O perigo começa quando os desacordos  tornam as pessoas desagradáveis. E quando uma pessoa começa a se tornar desagradável e cheia de contenda, é muito fácil agravar a situação.

Tornar as coisas maiores do que precisam ser de fato acontece e tem o efeito oposto de mudar a mente de uma pessoa para que ela pense como você. Coloca as pessoas em lados opostos da questão e a situação vira um inferno — a menos que você e eu recusemos participar da “briga”. É um péssimo jeito de fazer o trabalho missionário.

“Nunca permitam que um problema a ser resolvido se torne mais importante do que uma pessoa a ser amada”

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é uma citação de nosso falecido profeta, Thomas S. Monson e é verdade. Ao realizar o trabalho missionário fazendo perguntas ou dando respostas do evangelho pela Internet, lembre-se que às vezes é mais importante amar do que estar certo. Quando aquele cara com a foto do perfil de um gato no Facebook começar a fazer insultos e acusações, simplesmente ame-o. Não respondamos da mesma maneira.

Pode ser o caso que, quando você se deparar com comentários inflamatórios sobre suas crenças, sinta a necessidade de abordar de modo sistemático cada afirmação que fazem e corrigi-las. Novamente, devemos defender as nossas crenças, mas também temos de aprender a escolher as nossas batalhas. O Élder Dallin H. Oaks explicou certa vez que:

Assim como o princípio de justiça deveria ser disciplinado pelo princípio de misericórdia  (ver Alma 42), a verdade deveria ser disciplinada pelo princípio do amor.

Então, devemos responder? Devemos responder novamente? Devemos continuar respondendo a todos os comentários? Citando as escrituras, o Élder Oaks também nos lembrou que:

Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. (Eclesiastes 3:1.) De modo mais específico, há ‘o tempo de falar’ e também o ‘tempo de calar’.  (Eclesiastes 3:7.)

Nosso profeta atual, o presidente Russel M. Nelson, também fornece alguns bons conselhos sobre como lidar com contendas:

Para começar, mostre preocupação compassiva pelos outros. Controle a língua, a caneta e o processador de textos. Sempre que forem tentados a discutir, lembrem-se deste provérbio: ‘O que despreza o seu próximo carece de entendimento, mas o homem entendido se mantém calado.’ (Prov. 11:12Prov. 17:28).

A questão não é “ser bonzinho”, é ser cristão

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Um dos principais propósitos da vida mortal é tornarmo-nos como nosso Salvador, Jesus Cristo. Devemos “servir de testemunhas  de Deus em todos os momentos e em todas as coisas e em todos os lugares em que [nos encontremos], mesmo até a morte; para que [sejamos] redimidos por Deus e contados com os da primeira ressurreição, para que [tenhamos] a vida eterna”.

Que não coloquemos a natureza divina em risco por causa de uma briga no Facebook. São os detalhes aparentemente inconsequentes de nossas atividades cotidianas que de fato mostram quem somos e em que estamos nos tornando. Então, vamos tornar-no pacificadores, como o Príncipe da Paz.

Como você lida com as contendas nas seções de comentários? Compartilhe conosco (de maneira educada) nos comentários.

Fonte: MormonHub

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https://mormonsud.net/para-refletir/responder-em-sites-antimormon/

| Para refletir
Publicado por: Luciana Fiallo
Tradutora e intérprete de formação e paixão. Escolheu essa profissão para, no futuro, poder fazer lição de casa com os filhos e continuar trabalhando.
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