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E se o que os Mórmon dizem for mentira?

encontrar a verdade, síndrome de impostor

Primeiramente eu gostaria de assegurar ao leitor que eu sei com absoluta certeza que o Evangelho de Jesus Cristo, conforme ensinado na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, muitas vezes chamada de Igreja Mórmon, é verdadeiro. Com isso quero dizer que as doutrinas, os convênios e as escrituras da Igreja provém de Deus – e são para o nosso bem-estar eterno. Contudo, é interessante pensar hipoteticamente no seguinte: e se não for verdade?

Se não for verdade então não há grande felicidade nesta vida

Se Joseph Smith mentiu, inventou o Livro de Mórmon, enganou centenas de pessoas em sua época e morreu por uma fantasia, então todas as doutrinas da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias são falsas. E isso inclui a ideia de que existe vida após a morte – e que as famílias podem ser unidas para toda eternidade.

Além disso, ao recursarmos aspectos do Plano de Salvação ensinados por Joseph Smith e pelas escrituras que ele trouxe a luz, a ideia de uma vida anterior com Deus fica esquisita, e não existe um proposito claro para a prova da mortalidade. O sofrimento aumenta, Deus aparenta ser vingativo e mesquinho e a incerteza quanto a Bíblia e a fé verdadeira aumentam consideravelmente.

Em essencia a felicidade nesta vida se torna incansável. Embora as pessoas possam sentir alegria e se divertir, a felicidade, esperança e paz se tornam raras. Se o mormonismo for falso tudo o que esta escrito logo abaixo é falso também:

“O plano divino de felicidade permite que os relacionamentos familiares sejam perpetuados além da morte. As ordenanças e os convênios sagrados dos templos santos permitem que as pessoas retornem à presença de Deus e que as famílias sejam unidas para sempre.

(…)

A felicidade na vida familiar é mais provável de ser alcançada quando fundamentada nos ensinamentos do Senhor Jesus Cristo. O casamento e a família bem-sucedidos são estabelecidos e mantidos sob os princípios da fé, da oração, do arrependimento, do perdão, do respeito, do amor, da compaixão, do trabalho e de atividades recreativas salutares.” (Família: Proclamação ao mundo)

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Se não for verdade então não há esperança eterna

Além das iminentes implicações negativas nesta vida oriundas da eventual falsidade do Evangelho Restaurado, se Joseph mentiu a esperança eterna fica grandemente comprometida. Talvez haja mundo espiritual, talvez não. Talvez os mortos durmam, ou andem, quem sabe? A promessa de Cristo ao ladrão se torna uma incógnita. O discurso de Paulo sobre a ressurreição acaba sendo interpretado de maneira simbólica. E é claro – não existe propósito no batismo e demais ordenanças pelos mortos.

As criancinhas que morreram na infância estão condenadas. Não existe selamento. Os Templos são apenas prédios bonitos – que custaram muito caro.

Será mesmo? Você esta pronto para abandonar crenças tão especiais?

perguntas

Se não for verdade os atributos e personalidade de Jesus Cristo e de Deus, o Pai, são minimizados

Deus, o Pai e Jesus Cristo se tornam distantes sem o conhecimento trazido pela Restauração. É difícil orar, será que alguém escuta? Quem escutaria? Uma força, uma energia? Um ser sem parte ou paixões? O universo? E o que significaria a ressurreição de Cristo – e sua manifestação?

Quais as razões de Deus permitir tanta maldade no mundo? O que Cristo fez de tão importante por nós? Todas essas perguntas são suficientemente respondidas – mas só se aceitarmos a restauração do Evangelho.

A Bíblia e outros livros sagrados, bem como toda a teoria e cultura teológica não chegam as mesmas profundas conclusões provenientes do Evangelho Restaurado. É por isso que Joseph Smith disse:

“Tirem o Livro de Mórmon e as revelações e onde está a nossa religião? Não temos nenhuma” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, p. 204).

Felizmente temos profetas, revelações e escrituras – e portanto, uma religião divina. O próprio Deus disse que a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias era “a única igreja verdadeira e viva na face de toda a Terra, com a qual eu, o Senhor, me deleito” (D&C 1:30).

Sei que o Evangelho é verdadeiro, mas não por medo

Quando consideramos todas essas coisas – e como nossa vida seria se descobrissemos ser tudo falso, ficamos assustados. A Igreja seria, no máximo, um lugar de interação social. Talvez um lugar para prestar serviço voluntário, ajudar pessoas com vícios e é claro fazer amigos. Mas mesmo as atividades da Igreja, que promovem o bem e geram interação social tem suas bases nas doutrinas do Evangelho Restaurado. Então se ele fosse falso, tudo o mais seria maculado.

Agora, não devemos crer no Evangelho por medo de ser falso – e de perdermos tudo o que conhecemos e sentimos. O medo pode ser um motivador para ponderarmos e buscarmos a verdade. Mas sem revelação do Espírito Santo atestando-nos que Joseph foi um profeta e que o Livro de Mórmon é de fato verdadeiro, nunca teremos a força necessária para prosseguir com firmeza em Cristo, tendo um perfeito esplendor de esperança a Deus e a todos os homens. Nunca sentiremos o verdadeiro poder de Cristo, que cura, transforma e aperfeiçoa.

Em outras palavras sem crermos no Cristo, conforme revelado neste últimos dias por Joseph Smith, perdemos visão, conhecimento e a chance de nos tornarmos um dia semelhantes a Deus, com nossa família eterna.

A fé é nosso motivador. E o testemunho de irmãos que descobriram a veracidade do Evangelho nosso farol de esperança. Se você ainda não sabe vá atrás de seu testemunho agora mesmo!

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Publicado por: Lucas Guerreiro
Escritor, Advogado, Membro da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB/SP, Membro da J. Reuben Clark Law Society São Paulo. Fez Missão em Curitiba - Brasil. Gosta de desenhar, estudar filosofia, fotografar, viajar e assistir series de super-heróis.
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