fbpx

Por que eu apostei a minha vida em Deus e no mormonismo

em Deus

Era um dia frio e chuvoso poucos meses atrás e eu estava visitando Provo, Utah. Deparei-me com um lugar de comida saborosa chamado Magelby’s, que aparentemente é um local popular em Utah. Magleby’s ficava ao lado de um outro lugar popular chamado “Sodalicious”. Só acontece em Utah certo?

Eu estava com um amigo nesse Magelby’s de Provo conversando durante o desjejum. Ele é um professor de religião muito respeitado na BYU. Conhece vários idiomas e tem mais energia com relação ao evangelho e ajudar o próximo do que já vi na maioria dos seres humanos.

https://instagram.com/p/BV0aR22BkS2/?utm_source=ig_embed

Durante nossa conversa, ele me contou sua jornada de crença e descrença, dentro e fora da Igreja e sobre a luta com o lado acadêmico e intelectual do mormonismo e com a fé em Deus em geral.

Ele obteve formação acadêmica em uma das faculdades de religião mais rigorosas e famosas da Ivy League. Ele explicou algumas das expectativas colocadas sobre ele enquanto pesquisava textos antigos através da lente de um analista secular e contou sua subsequente viagem pela estrada do cinismo e da dúvida.

Ele dedicou-se muito a encontrar cada falha, pequena discrepância e incongruência nos textos antigos e nas tradições religiosas. Isto o levou a o que ele considera alguns dos seus “dias mais sombrios”. Meu amigo ficou totalmente exposto à última advertência de Morôni no Livro de Mórmon.

Morôni

Antes de enterrar as placas, Morôni incluiu algumas palavras sobre a última folha das placas que posteriormente se tornou o que é conhecido hoje como a página título do Livro de Mórmon. Havia uma coisa que Morôni queria avisar-nos quando este antigo texto caísse nas nossas mãos. “E agora”, disse Morôni, “se há falhas, são erros dos homensnão condeneis, portanto as coisas de Deus (…)”

Foi a última coisa que Morôni escreveu, presumivelmente antes de morrer. Dito isto, “Não deixe os erros dos homens impedirem você de encontrar a felicidade obtida por meio de simples atos de crença e fé”.

Meu amigo, sentado no Magelby’s, ficou emocionado quando descreveu como ele havia se permitido ir a cantos obscuros de seu intelecto.

Ele descreveu como eram mais intensos durante esse período os sentimentos de tristeza, solidão, confusão e desespero. Parecia que cada dia que ele aprendia mais, na verdade ele sabia menos. Ele estava como Paulo descreveu: “[Aprendendo] sempre, e nunca [conseguindo chegar] ao conhecimento da verdade”. Talvez até como James E. Faust descreveu, sendo “sufocado com informações” até ficara oprimido, mesmo paralisado por sua incapacidade de descobrir o que era verdadeiro ou falso.

A cada dia que passava, a crença do meu amigo em Deus diminuía. Isto ocorreu por alguns anos…

Até que um dia ele usou da lógica e se fez a pergunta: “Por que me sinto tão obscuro e terrível por dentro?”

Aquele gigante inteligente e intelectual, usou o cérebro para sair daquele abismo escuro em que estava. Ele disse: “Houve um tempo em que fui feliz na vida. O que estava fazendo na época e por que estou tão infeliz agora?”

Houve uma resposta clara e lógica. CRENÇA. ESPERANÇA. FÉ. A IGREJA. Era absolutamente claro. Era a única diferença. Essas coisas tinham desvanecido da sua mente e seu coração. Foi fácil identificar. A indulgência acadêmica persistente nos “erros dos homens” e em sua exegese bíblica o tinha apanhado.

Ele me contou que procurou seus sentimentos e memórias da época em que ele era feliz. E elas sempre apontavam para a época em que ele acreditava em Deus e estava ativo na Igreja.

Eu nunca vou esquecer o que ele disse em seguida quando explicou seu caminho de volta para a felicidade. O mesmo caminho que o levou até o Magleby’s para tomar desjejum comigo. O sol estava radiante em seu semblante.

Ele disse: “Decidi dar um salto e voltar a acreditar em Deus e voltar para a Igreja. Decidi escolher viver uma vida de fé”. Ele apostou vida em Deus e no mormonismo. Ele fez a aposta mais lógica que poderia ter feito na vida. Porque ele tinha visto como era viver o oposto… e não foi bom para ele. Era algo que ele sabia… sem dúvida. Nenhum dos acadêmicos poderia erradicar as marcas indeléveis que o Espírito tinha deixado nele no passado. Ser feliz novamente significava voltar para Deus e para as doutrinas da restauração mesmo que ele não soubesse tudo no momento. Você se lembra como era “cantar a canção do amor que redime?” perguntou Alma a algumas almas aflitas. “Podeis sentir agora?”

Lembre-se… Sinta… e depois dê um salto.

Aos 22 anos, eu apostei minha vida em Deus e no mormonismo. Eu tinha na vida tudo o que um homem do mundo gostaria de ter. Mas abandonei tudo e dei um salto. O motivo era simples. Quando eu ia dormir estava extremamente infeliz e não queria ficar daquele jeito para sempre. Era tudo o que eu sabia.

em Deus

Na época, eu diria que tinha muito pouco “conhecimento” que a Igreja era verdadeira ou que Deus vivia. Havia muito que eu não sabia. Até hoje tem muitas coisas de que não sei.

Mas, há uma coisa que eu sei tanto quanto eu sei que a luz difere da noite escura. Eu tenho um conhecimento absoluto de minha própria felicidade com e sem uma crença em Deus e com e sem a Igreja na minha vida. Isso conhecimento perfeito para mim. Eu vivi isto.

15 anos atrás, dei o mesmo salto e fiz a mesma aposta que meu amigo professor. E com todo nosso ser, os dois chegamos a mesma conclusão: “Para quem ou para onde mais iríamos nós?”

Original em inglês: GregTrimble

Relacionado:

https://mormonsud.net/temas/inspiracao/sinal-em-minha-missao/

 

| Para refletir
Publicado por: Luciana Fiallo
Tradutora e intérprete de formação e paixão. Escolheu essa profissão para, no futuro, poder fazer lição de casa com os filhos e continuar trabalhando.
sucedendo
Presidências de estaca sucedendo outras no Brasil e no mundo
controle
5 passos simples para alcançar seu pleno potencial e assumir o...

Comente

Seu endereço de e-mail não será divulgado. Os campos obrigatórios estão marcados com *