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3 doutrinas falsas nas quais acreditamos e muitas vezes não percebemos

As doutrinas falsas são como uma doença espiritual. Sem nosso conhecimento, podem crescer dentro de nós, infectando a verdade até que se tornem parte de quem somos. Se não identificarmos corretamente o que nos aflige, nunca serão corrigidas e podem levar-nos a um resultado horrível. Por outro lado, se conseguirmos identificar o problema, a solução pode ser libertadora e trazer cura. Abaixo veremos três doenças espirituais silenciosas e como livrar-se delas.

Perfeição mortal

Doença/falsa doutrina: Acreditar na perfeição mortal em vez de na perfeição eterna.

Sintomas: Crítico, difícil de se agradar, autodepreciativo em excesso.

Se acreditássemos que a perfeição é um processo, nossas ações seriam semelhantes a aulas de piano, mais do que a uma prova de vestibular. Nossos erros podem trazer foco e direção e não devem nos desencorajar como se fosse a nota final do boletim. Seríamos menos críticos com as escolhas dos outros e reconheceríamos os esforços para melhorar.

Diagnóstico: Aqui estão algumas perguntas para ajudá-lo a reconhecer se está com essa doença.

  1. Como reajo quando meus planos não dão certo?
  2. Quais são meus primeiros pensamentos quando alguém comete um erro?
  3. Quantas vezes me censuro ao cometer um erro?
  4. Estou disposto a perdoar a mim mesmo? Estou disposto a perdoar os outros?

Possível cura: Se acreditamos que podemos ser perfeitos, então o primeiro passo para nos livrarmos dessa aflição é reconhecer nosso próprio crescimento contínuo enquanto aproximamo-nos do Salvador do mundo, por meio do arrependimento.

Outras ideias de cura: Leia Mosias 2:18-26 e encontre um motivo todos os dias para pedir perdão a alguém. Antes de julgar, pergunte-se qual a possível causa de as pessoas agirem como agiram.

Salvação pelas obras

Doença/doutrina falsa: Crença na salvação pelas obras em vez de salvação pela graça e pelas obras.

Sintomas: Desistência, preocupação com obras sem fé, autoconsciência, excesso de trabalho.

O Élder Dallin H. Oaks explicou a correlação entre a doutrina da graça e das obras quando disse: “Ser purificado dos pecados por intermédio da Expiação de Cristo depende da individual do pecador, que se deve manifestar por meio da obediência ao mandamento dado pelo Senhor de arrepender-se, ser batizado e receber o Espírito Santo. (Ver Atos 2:37–38”, grifo nosso). A obediência não é o ato, é o resultado de nossa fé na graça de Jesus Cristo.

Diagnóstico: Aqui estão algumas perguntas para ajudá-lo a reconhecer a doença:

  1. Como você vê o arrependimento?
  2. Por que você vive os princípios do evangelho (Não por que você deveria vive-los)?
  3. Quando comete um erro ou um pecado, como isso o afeta?
  4. Acha que viver o evangelho e obedecer a seus preceitos precedem a alegria?

Possível cura: Se temos dificuldade em entender o conceito de sermos salvos pela graça, nada vai nos curar mais rápido do que um estudo aprofundado com ênfase na graça de Jesus Cristo. O Presidente Dieter F. Uchtdorf nos disse:

“Tentar compreender o dom da graça de Deus com todo o coração e mente dá-nos todas as razões para amarmos e obedecermos a nosso Pai Celeste com mansidão e gratidão. (…) Portanto, nossa obediência aos mandamentos de Deus vem como resultado natural de nosso amor e nossa gratidão infinitos pela bondade de Deus. Esse amor e essa gratidão genuínos mesclarão milagrosamente nossas obras com a graça de Deus”.

Outras ideias de cura: Quando cometer um erro, faça a pergunta: “Cristo Se surpreendeu com este erro ou já pagou o preço?” (ver Alma 34:10,12). Reflita, escreva um bilhete que o faça lembrar da doutrina da graça ou estude sobre como sua intenção e seu coração são vistos aos olhos de Deus.

Definições falsas e restritas de orgulho

Doença/doutrina falsa: Crença em uma definição restrita de orgulho, que às vezes não inclui suas ações.

Sintomas: Egocentrismo, teimosia, independência extrema com relação a Deus, complexo de superioridade.

A forma mais comum que vi é a obsessão de parecer cada vez mais independente. Ter a tendência de recusar a ajuda espiritual e temporal necessárias, tudo para “sermos independentes”. Não queremos que outros saibam que temos falhas, que nossa vida não é perfeita ou iludimo-nos pensando que podemos lidar com algo com o qual não podemos. De qualquer forma estamos rebelando-nos contra as oportunidades para crescer, mudar e aprender temporal e espiritualmente. Todas essas manifestações derivam do orgulho.

Diagnóstico: Estas perguntas ajudarão a determinar a extensão da sua definição de orgulho.

  1. Você rejeita ajuda mais do que aceita?
  2. Em uma situação, com quem fica preocupado com mais frequência: Com você mesmo ou com os outros?
  3. Até que ponto você preserva sua independência?
  4. De quem aceitaria conselhos de bom grado? De quem rejeitaria? Por quê?

Possível cura: Ministrar é uma maneira incrível, pela qual podemos começar a curar-nos do orgulho. Não falo só sobre ministrar aos indivíduos a quem fomos designados, mas também permitir que ministrem a nós.

Outras ideias de cura: Aceitar críticas construtivas de alguém (ao mesmo tempo que filtra a crítica desconstrutiva ou falsa) e fazer um esforço para mudar. Também pode pedir ajuda pelo menos duas vezes todos os dias, ou toda vez que fizer algo para si mesmo faça algo para outra pessoa.

Fonte: LDSLiving

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