O sol de verão iluminava a pista de Eugene, Oregon, no sábado, 2 de agosto, quando uma série de histórias pessoais e esportivas se entrelaçaram no campeonato nacional de atletismo nos Estados Unidos. 

Entre os protagonistas, dois nomes de ex-alunos na Brigham Young University (BYU) roubaram o centro das atenções: Kenneth Rooks e Lexy Halladay-Lowry. 

 Para Rooks, os 3.000 metros com obstáculos se tornaram terreno familiar. O medalhista de prata olímpico chegou decidido a defender seu reinado, e conseguiu com um tempo de 8:28.58. Com esta vitória, soma três campeonatos nacionais consecutivos, uma façanha que o consolida como referência da prova. Ao concluir a corrida, mostrou-se emotivo e agradecido:  

“Neste esporte nada é dado de graça. Cada vitória é fruto de trabalho e perseverança”.  

Créditos: Patrick Smith, Getty Images

Seu caminho não foi apenas esportivo: Rooks é um missionário retornado que serviu em Uganda e em Orem, Utah, e fala frequentemente sobre como essas experiências fortaleceram sua disciplina mental. 

A recompensa por seu esforço não se limita ao título. O triunfo lhe garante um lugar na equipe americana que competirá no Mundial de Atletismo de Tóquio, programado de 13 a 21 de setembro. 

Horas depois, na mesma distância, mas na categoria feminina, outra ex-aluna da BYU fez história. Lexy Halladay-Lowry, natural de Meridian, Idaho, viveu um dos momentos mais especiais de sua jovem carreira. Em uma de suas primeiras competições como profissional, parou o cronômetro em 9:09.14 para conquistar o título nacional. 

“Sempre levarei a BYU no coração. Este resultado é o reflexo de anos de trabalho e do apoio que recebi de tantas pessoas”. 

Assim como Rooks, Halladay-Lowry também garantiu sua vaga para o Mundial no Japão. 

Imagem: BYU

 A final masculina dos obstáculos teve outro protagonista da BYU: James Corrigan. Sua estratégia foi corajosa, assumindo a liderança nas primeiras voltas. No entanto, a exigência cobrou seu preço e ele terminou em último com 8:37.00. 

O contraste com sua marca de um mês atrás, 8:16.41, com a qual ganhou o título universitário da NCAA, foi notório. Ainda assim, Corrigan, que serviu na Missão Arizona Tempe entre 2020 e 2022, mantém intacta sua projeção e capacidade de competir no mais alto nível. 

A representação da BYU em Eugene não terminou aí. Meghan Hunter, recém-formada e residente de Provo, Utah, competiu na final feminina dos 800 metros no domingo, 3 de agosto, alcançando o quinto lugar com 2:00.53. 

Hunter não compete apenas por marcas. Dias antes, foi selecionada pela Conferência Big 12 como candidata ao prêmio “Mulher do Ano” da NCAA, um reconhecimento que destaca não apenas o desempenho esportivo, mas também a liderança e a contribuição comunitária. 

O campeonato deixou algo claro: o legado da BYU no atletismo americano continua vivo e vigente. Com três atletas rumo ao 

Mundial e um reconhecimento nacional fora das pistas, a universidade adiciona outro capítulo ao seu histórico de sucessos. E para Rooks, Halladay-Lowry, Corrigan e Hunter, o encontro em Eugene não foi apenas mais uma competição, mas a confirmação de que o trabalho constante abre portas para cenários internacionais. 

Fonte: newsroom.churchofjesuschrist.org

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