Líderes da Igreja participam de conferência sobre liberdade religiosa
Dois líderes de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias juntaram-se a mais de 200 líderes religiosos, políticos e especialistas em religião do mundo em Bagdá, no Iraque, nos dias 10 e 11 de novembro de 2018, para uma conferência organizada para aumentar o apoio à liberdade religiosa a nível mundial e para acabar com a perseguição religiosa.
A conferência foi organizada pela Fundação AMAR, uma instituição de caridade que fica no Reino Unido.
Palavras dos líderes da Igreja
Élder Perkins
“Estou honrado em participar desta conferência sobre o povo Yazidi e a perseguição que eles têm sofrido por suas crenças e práticas religiosas”, o Élder D. Anthony Perkins dos Setenta, disse aos presentes, no encontro, que incluiu líderes de outras religiões, incluindo caldeus, mandeístas, muçulmanos, xiitas, sunitas e yazidis.
Os líderes religiosos expressaram sua determinação de trabalhar juntos para ajudar a pôr fim à perseguição religiosa que existe no mundo, que inclui os recentes ataques, sequestro e tortura de Yazidis no norte do Iraque.
“Entendo, só um pouco, como esses eventos afetam o emocional do povo Yazidi”, disse o Élder Perkins, que falou sobre a perseguição vivida pelos pioneiros de nossa religião em 1800.
“A experiência recente [dos Yazidi] de outra tentativa de genocídio com meio milhão de pessoas desabrigadas, várias centenas, se não milhares de mortos excede o que os membros de nossa Igreja enfrentaram nos Estados Unidos”, ele explicou. “Prometo que nossa Igreja não se esquecerá dos Yazidi com o passar do tempo.”
A conferência de Bagdá foi parte de uma série de reuniões realizadas na Inglaterra e em Salt Lake City nos últimos dois anos. Os líderes sêniores da Igreja participaram das reuniões em Windsor. O próximo passo foi a trazer o evento de dois dias para o coração do Oriente Médio.
Os Serviços Humanitários SUD, o braço humanitário da Igreja, fez parceria com a AMAR para ajudar a restaurar as necessidades espirituais e temporais das comunidades Yazidi em Lalish e Sinjar, no Iraque.
Sharon Eubanks
“Este trabalho busca restaurar as comunidades afetadas pelo Estado Islâmico do Iraque e da Síria e outros fatores as músicas, as roupas sagradas, os locais de adoração, os textos escriturísticos, os locais de templos e igrejas, as genealogias e os relacionamentos familiares e sociais tão essenciais para a cura” disse a irmã Sharon Eubank, diretora dos Serviços Humanitários SUD e primeira Conselheira na presidência geral da Sociedade de Socorro.
“Há certas ações pessoais que cada um de nós pode tomar dentro de nossas esferas de influência e experiência para ajudar a trazer as pessoas para casa e ajudá-los a obter a cura”, disse a irmã Eubank, que participou de uma mesa redonda de discussão sobre o papel da religião na luta contra a intolerância. “Fazemos isso por nossa compaixão pelos irmãos e irmãs e nosso dever para com Deus.
Nenhum de nós pode fazer isso sozinho, mas há poder em deixar facções velhas para trás e construir pontes para trabalhar juntos — governo, mídia, sociedade civil, líderes religiosos e famílias” acrescentou a irmã Eubank.
Fonte: MormonNewsRoom
Por que os mórmons têm a responsabilidade de proteger a Liberdade Religiosa