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Vem e Segue-me – lição 37 – “Que vos reconcilieis com Deus” – 2 Coríntios 1-7

hinário

Para apoiar o programa de aprendizado da Igreja – “Vem, e Segue-me” – estamos publicando semanalmente comentários sobre a lição designada. Estamos estudando o Novo Testamento em 2019. Na lição de hoje, estudaremos 2 Coríntios 1-7.

Estude a lição aqui.

As provações podem ser uma bênção

Paulo vai ensinar muitos princípios que nos ajudam a nos reconciliar com Deus. As provações podem ter essa função, pois nos convidam ao arrependimento e a aperfeiçoamento.

Eu gosto muito de uma citação do Élder Orson F. Whitney que fala sobre as provações. Ele disse:

“Nenhuma dor que sofremos, nenhuma provação por que passamos, é em vão. Ela ministra a nossa educação para o desenvolvimento de qualidades como paciência, fé, força e humildade. (…) É por meio das tristezas e do sofrimento, da labuta e da tribulação que obtemos a educação que viemos adquirir neste mundo”. (Orson F. Whitney, Spencer W. Kimball, Faith Precedes the Miracle (1972), p. 98.)

O Élder Robert D. Hales também disse:

“A dor leva-nos à humildade que nos permite ponderar. (…)

Aprendi que a dor física e a cura do corpo após uma cirurgia delicada são extraordinariamente similares à dor espiritual e à cura da alma no processo de arrependimento”. (Robert D. Hales, “A Cura da Alma e do Corpo”, A Liahona, janeiro de 1999, p. 16.)

Falando de arrependimento – algumas provas servem exatamente para nos tornarmos mais humildes e nos arrependermos. Paulo fala sobre a “tristeza segundo Deus”.

Tristeza segundo Deus

Paulo falou que existe uma diferença entre tristeza segundo Deus e tristeza segundo o mundo. O Presidente Ezra Taft Benson explicou o significado do termo “tristeza do mundo”:

“Não é incomum encontrarmos homens e mulheres no mundo que sentem remorso pelas coisas erradas que fizeram. Às vezes é porque seus atos trouxeram mágoa e tristeza a si mesmos e a seres amados. Outras, sua tristeza desperta por terem sido apanhados e punidos por seus atos. Tais sentimentos mundanos não constituem ‘tristeza segundo Deus’ (…)

A tristeza segundo Deus é um dom do Espírito. É o profundo reconhecimento de que nossas ações ofenderam nosso Pai e nosso Deus. É a consciência clara e inequívoca de que nosso comportamento levou o Salvador, Aquele que não conheceu pecado e é o maior de todos, à agonia e ao sofrimento. Nossos pecados levaram-No a sangrar por todos os poros. Essa angústia mental e espiritual tão intensa é a que as escrituras se referem como ‘um coração quebrantado e um espírito contrito’. (…) Esse espírito é o pré-requisito absoluto para o verdadeiro arrependimento” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Ezra Taft Benson, p. 90). (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Ezra Taft Benson, 2014, p. 89).

A tristeza segundo Deus, em vez da tristeza do mundo por nossos pecados, nos capacita para o verdadeiro arrependimento, para sermos purificados de nossos pecados e, por fim, para receber a salvação.

Perdoar

Uma das mensagens centrais de Paulo nestes capítulos é a importância do perdão. O perdão pode nos reconciliar com Deus.

Paulo falou que a Igreja deveria perdoar um homem que havia pecado, mas se arrependido.

“Adquirimos um vislumbre do amor e da compaixão de Paulo em 2 Coríntios 2:5–11. Não sabemos se o transgressor a quem Paulo se referiu é aquele mencionado em 1 Coríntios 5:1 ou outro transgressor — talvez um dos falsos mestres em Corinto que havia contestado Paulo e seus ensinamentos. Paulo incentivou os membros da Igreja a perdoarem ao homem e consolá-lo para que ele não fosse “devorado por demasiada tristeza” (2 Coríntios 2:7).” (Manual do aluno do seminário: Novo Testamento)

Perdoar às outras pessoas não significa que o pecador não deve ser responsabilizado por suas ações. Nem significa que devemos nos colocar em situações nas quais as pessoas continuem a nos maltratar. Em vez disso, perdoar aos outros significa tratar com amor aqueles que têm nos maltratado e não abrigar nenhum ressentimento ou a raiva que sentimos por eles. É-nos exigido que perdoemos a todos os homens. (D&C 64:9–11.)

 

Fiz um comentário em vídeo desta lição:

 

| Fé em Jesus Cristo
Publicado por: Lucas Guerreiro
Escritor, Advogado, Membro da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB/SP, Membro da J. Reuben Clark Law Society São Paulo. Fez Missão em Curitiba - Brasil. Gosta de desenhar, estudar filosofia, fotografar, viajar e assistir series de super-heróis.
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