Vem e Segue-me – Lição 13 – “Não tenhais medo” Mt 14-15, Mc 6-7, Jo 5-6
Para apoiar o novo programa de aprendizado da Igreja – “Vem, e Segue-me” – estamos publicando semanalmente comentários sobre a lição designada. Neste ano somos convidados a estudar o Novo Testamento. Na lição de hoje (designação de 25-31 de março) estudaremos Mateus 14-15 e Marcos 6-7 e João 5-6, aprendendo mais sobre o poder da fé em Jesus Cristo.
Acesse a lição aqui.
Fé x Medo
A fé está em oposição ao medo. Se sentimos medo não temos uma forte fé. Quando nossa fé cresce, nosso medo desaparece. Imagine Pedro, em meio a tempestade, ao descobrir que Cristo estava andando sobre às águas. O que ele fez?
Não hesitou, pulou do barco e começou a andar sobre às águas. Sua fé era centralizada em Cristo, seu foco estava Nele. Entretanto “sentindo o vento forte, teve medo”. E por temer, tirou os olhos de Cristo e começou a afundar. Felizmente, ele clamou: “Senhor, salva-me” E Cristo, “estendendo a mão, segurou-o”.
Em seguida o Senhor disse à Pedro: “Homem de pouca fé, por que duvidaste?” O que pra mim não é apenas uma repreensão, mas um amoroso conselho: “Pedro, faltou pouca fé porque tiveste medo”.
Pedro deu vários passos sobre as águas – realizou o impossível. Do mesmo modo, se tivermos fé em Cristo – não fé em nossa força, capacidade ou em outra pessoa ou coisa – poderemos realizar coisas difíceis.
Nosso profeta, Presidente Russell M. Nelson, disse:
“Você pode realizar o impossível. Você pode ajudar a moldar o destino de toda a família humana! Ao conhecer e aplicar os ensinamentos do Senhor em sua vida e em seu trabalho, você pode mudar o mundo.” (lds.org)
Moveu-se de íntima compaixão
O Senhor nos ama. Na designação desta semana vemos o Senhor se movendo de “íntima compaixão”, seja para alimentar multidões, curar os enfermos ou ensinar o evangelho . Ele deixa seus próprios interesses e necessidades de lado e se dedica inteiramente para nos salvar.
Ele explicou, em parte, o motivo de tal dedicação:
“Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.
Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.
Mas Jesus respondeu, e disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se não o vir fazer o Pai; porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente.
Porque o Pai ama o Filho, e mostra-lhe todas as coisas que faz; e ele lhe mostrará maiores obras do que estas, para que vos maravilheis. (…)
Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” (João 5)
Seguindo o exemplo de Seu Pai Celestial, Jesus ministrava para que as pessoas desenvolvessem fé e recebessem a vida eterna.
O Pão da Vida
Cristo era o Pão da Vida. Após alimentar multidões muitas pessoas queriam que Cristo continuasse a prover comida física, mas ele ensinou que ele era o Pão Vivo que desceu do céu. O Elder D. Todd Christofferson ensinou:
“Seus ouvintes não compreenderam o que Jesus estava dizendo, e “muitos, (…) ouvindo isso, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? (…) Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele”.
Comer Sua carne e beber Seu sangue é um modo marcante de expressar até que ponto devemos trazer o Salvador completamente para nossa vida — para nosso próprio ser — para que sejamos um. Como isso acontece?
Primeiro, compreendemos que, ao sacrificar Sua carne e Seu sangue, Jesus expiou nossos pecados e venceu a morte, tanto física quanto espiritual. Claramente, então, partilhamos de Sua carne e bebemos Seu sangue quando recebemos Dele o poder e as bênçãos de Sua Expiação.” (“O pão vivo que desceu do céu“, Conferência Geral outubro de 2017)
Se acharmos esse pão da vida não teremos fome, sede ou medo.
Quais ensinamentos lhe chamaram atenção ao estudar a designação desta semana? Compartilhe conosco!