Ele Ressuscitou!
Ao nos aproximarmos da celebração da Páscoa recordamos a vida do Salvador Jesus Cristo, sua expiação, morte e ressurreição ao terceiro dia. A Páscoa nos tempos antigos comemorava a ocasião em que os filhos de Israel foram libertados da escravidão no Egito, enquanto no novo testamento comemora a missão cumprida de Cristo e sua vitória sobre a morte.
Uma coisa é acreditar que Jesus Cristo ressuscitou e outra ainda mais necessária é compreender o que isso significa em nossas vidas.
Quinta-Feira, Cristo sofre no Getsêmani
Após a refeição da Páscoa e instituição do Sacramento, Jesus vai ao Jardim do Getsêmani e estando com profundo pesar e tristeza, ora a Deus e inicia sua Expiação, sentindo as dores, pecados e tristezas de toda a humanidade, sofrendo tanto física como espiritualmente.
As escrituras declaram que a dor sentida por Cristo foi tão intensa e tal fardo tão difícil, que o Senhor enviou um Anjo para fortalecer Cristo naquele momento e no limite inimaginável de agonia, seus poros se romperam fazendo-o suar grandes gotas de sangue.[1]
Sobre isso o Presidente John Taylor declarou:
“De uma forma para nós incompreensível e inexplicável, Ele carregou o peso dos pecados de toda a humanidade; não apenas o de Adão, mas o de sua posteridade.”[2]
Embora tal evento tenha sido o ápice do sofrimento físico e espiritual de Cristo, sua dor e jornada rumo a completa Expiação estava apenas começando.
Sexta-Feira, Cristo pregado na Cruz
Em uma sequência marcada pela traição de Judas Iscariotes, julgamento com inúmeras ilegalidades de acordo com as leis Judaicas e temor de Pilatos de causar uma revolta, Jesus Cristo é condenado a morte na Cruz.
A dolorosa jornada até a Cruz revela palavras ditas por Cristo que por séculos tem sido repetidas e interpretadas:
“Pai, perdoa-lhes pois não sabem o que fazem.” (Lucas 23:34)
A afirmação era dirigida não aos Fariseus, que presenciaram sua glória, bondade, autoridade e milagres. Estes sabiam exatamente o que faziam. Cristo rogava a misericórdia divina aos soldados romanos que obedeciam ordens sem possuirem o testemunho ou pleno conhecimento de que pregavam e açoitavam o Filho de Deus.
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