O papel de Cristo como Pai na expiação – doutrina ensinada por Abinádi
Enquanto discutia com um ex-aluno o trecho de Mosias 15:1-8, uma das partes mais intrigantes do discurso de Abinádi diante do Rei Noé e de sua corte de sacerdotes, me ocorreu que Abinádi não estava dando um discurso sobre a Deidade, mas sim sobre a Expiação. Especificamente, como parte de sua defesa diante da corte do Rei Noé e ao mesmo tempo como parte de sua responsabilidade de transmitir uma mensagem profética para o povo de Noé, Abinádi estava explicando a função que Cristo iria desempenhar e o motivo pelo qual Ele poderia executar a Expiação. Durante seu discurso, Abinádi explicou por que Cristo seria chamado de “Pai” [1] e de “Filho” e qual seria o relacionamento entre Seu papel paterno, Seu papel como Filho Unigênito, e a Expiação. [Ele é o Pai na Expiação]
A explicação de Abinádi sobre a Expiação foi motivada quando um de seus interrogadores, por volta do início de seu julgamento, colocou a seguinte questão: “O que significam as palavras que foram escritas” por Isaías quando ele disse, entre outras coisas, “Quão belos são sobre os montes os pés do que anuncia boas novas?” (12:20-21). [2] Para responder à questão, Abinádi relembrou Noé e seus sacerdotes que todos os profetas declararam que “o próprio Deus desceria entre os filhos dos homens e andaria com grande poder sobre a face da terra” (13:34). Então, depois de citar Isaías 53, que explica através do tema do Servo Sofredor o que irá acontecer a Deus durante sua jornada na terra, Abinádi prestou seu testemunho pessoal de que “O próprio Deus descerá entre os filhos dos homens e redimirá seu povo” (15:1).
Cristo é o Pai na Expiação
O que acontece a seguir, nos versos 2-8, é uma exposição suscinta e sublime de por que Cristo, o Deus que “descerá entre os filhos dos homens,” foi capaz de expiar pelas “iniquidades e transgressões deles, havendo-os redimido e satisfeito as exigências da justiça” (15:9). Porque Abinádi utilizou expressões que podem facilmente ser mal interpretadas, será útil preencher a seguinte tabela, baseada nos versículos de 15:2-8.
Este Deus, o Jeová do Velho Testamento, será chamado de Pai e de Filho (15:2). Ele será chamado de Filho “porque ele habita na carne” (15:2) e porque Ele “sujeit[ou] a carne à vontade do Pai” (15:2). Quando Abinádi menciona o Pai e o Filho no versículo 2, ele é hábil em deixar claro que está falando sobre diferentes membros da Deidade, declarando imediatamente a seguir o personagem a quem está se referindo, ou seja, o Messias, é “o Pai e o Filho” (15:2). Assim, a primeira linha da tabela pode ser preenchida da seguinte forma:
Abinádi explica que o Salvador é chamado de “O Pai, porque foi concebido pelo poder de Deus” (15:3), ou seja, o título “Pai” foi dado a Cristo por Ele ter sido o Unigênito de Deus o Pai. [3] Ele é chamado de “o Filho, por causa da carne” (15:3), especificamente, o título “Filho” lhe foi dado porque Ele foi concebido por Maria. E assim o Messias, ou o Salvador, se tornou “o Pai e o Filho” (15:3). Lucas expressou o mesmo conceito em seu Evangelho, de uma forma apenas um pouco diferente: “E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti [Maria] o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra: pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus” (Lucas 1:35). [4]
Unigênito concebido por Maria
Abinádi desejava que não houvesse mais confusão e que, quando ele utilizasse os títulos “Pai” e “Filho,” ele estaria falando, quase que exclusivamente, a respeito de um único membro da Deidade. E apenas para ter certeza que não haveria confusão, Abinádi novamente declarou que a pessoa a quem ele se referia e que traz consigo os títulos de “Pai” e “Filho” era “um Deus, sim, o próprio Pai Eterno do céu e da Terra” (15:4). Assim, a tabela pode ser expandida da seguinte maneira:
O Messias foi chamado de Filho de Deus porque ele “habita na carne” (15:2). Este aspecto da natureza de Cristo permitiu-lhe ser parte da mortalidade da mesma forma que nós somos uma parte dela, sofrendo “tentações,” embora Ele não cedesse “a tentações” (15:5). Ele até mesmo “desceu abaixo de todas as coisas” (D&C 88:6). [5] A fim de que Cristo cumprisse a Expiação, Ele teve que “sujeit[ar] a carne à vontade do Pai,” ou seja, Ele teve que sobrepujar a natureza mortal que Ele herdou de Maria por submeter tal natureza mortal à vontade de Sua natureza divina, a qual Ele herdou de Deus, o Pai. Utilizando dois versos precisos, Abinádi colocou paralelamente a “carne” com o “Filho” e o “espírito” [6] com o “Pai,” isto é, “O Pai, porque foi concebido pelo poder de Deus; e o Filho, por causa da carne” (16:2). Isto nos permite preencher o quadro da seguinte forma:
Embora Abinádi não ilustre explicitamente a seguinte conclusão com relação ao duplo poder de Cristo, tal conclusão, no entanto, pode ser extraída de seu pequeno tratado. Por Cristo ter sido o Filho Unigênito de Deus e por ter sido concebido por Maria, Ele também herdou o poder que Ele necessitaria para desempenhar a Expiação. Através de sua mãe, Maria, Ele herdou todo poder da mortalidade, inclusive a possibilidade de morte. Através de Seu Pai, Eloim, Ele herdou muitos traços de divindade, inclusive a possibilidade de não morrer. O primeiro destes poderes, Ele compartilha com toda a humanidade (veja especialmente Alma 7:10-13); [7] o segundo poder, somente Ele a possui. Portanto, Sua capacidade de morrer e sua capacidade de não estar sujeito à morte faz com que Ele seja único entre todos aqueles nascidos na Terra. [8] Na verdade, Ele é a única pessoa nascida nesta vida que poderia escolher se iria morrer ou não. Como Cristo mesmo expressou, “Ninguém ma tira [minha vida] de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la (João 10:18). [9] Desta forma, o quadro pode ser completado do seguinte modo: [10]
Este Deus, que é chamado de Pai e Filho “descerá entre os filhos dos homens” (15:1) e habitará na terra. Ele sofrerá “tentações,” mas não cederá “a tentações” (15:5). Ele permitirá a si mesmo, como a passagem do Servo Sofredor profetizou, “ser escarnecido e açoitado e expulso e rejeitado por seu povo. E depois de tudo isso, após haver realizado grandes milagres entre os filhos dos homens, será conduzido, sim segundo disse Isaías: Como a ovelha permanece muda perante seus tosquiadores, também ele não abriu a boca. Sim, desse modo será conduzido, crucificado e morto” (15:5-7).
A doutrina ensinada por Abinádi: Pai na Expiação
Neste ato final de auto-sacrifício, ao permitir a si mesmo ser “conduzido, crucificado e morto,” quando, a qualquer momento, Ele poderia ter escapado de tal situação, Ele realizou a derradeira submissão. Ele sujeitou a “carne” (a qual Ele herdou de Maria) “até à morte.” Ao fazer “a vontade do Filho” (o desejo mortal de viver) foi “absorvid[o] pela vontade do Pai” (no desejo do espírito divino do Salvador, o qual Ele herdou de Seu Pai) (15:7). Portanto, Ele completou os requisitos físicos da Expiação, como o ato final da Expiação terrena, Cristo, que não necessitava morrer, livre e voluntariamente ofereceu Sua vida na cruz [11] para que nós pudéssemos, depois de nossa inevitável morte física, ser ressuscitados para a vida eterna com Ele. “A morte de Cristo,” como Amuleque concisamente colocou, “desatará as ligaduras dessa morte física, para que todos se levantem dessa morte física” (Alma 11:42).
Em resumo, a bela e ímpar explicação dada por Abinádi sobre a Expiação pode ser esquematizada da seguinte forma:
- O próprio Deus descerá e viverá na Terra. Ele será tentado mas não cederá às tentações e, no processo, Ele será escarnecido, oprimido, expulso e eventualmente crucificado.
- Cristo herdou de Sua mãe, Maria, a mesma natureza mortal que todos os filhos de Adão possuem, inclusive a capacidade de morrer.
- Cristo herdou de Seu Pai, Eloim, a natureza divina que nenhum outro filho de Adão possui, inclusive a capacidade de não morrer.
- Na cruz, Cristo livremente escolheu submeter a Sua pessoa mortal pela imortal, ou seja, por sua livre vontade, Ele sujeitou a si mesmo à morte e cumpriu a Expiação. Assim como Adão tornou a morte possível a todos os filhos do Pai Celestial por se submeter livremente às condições que causaram a vida mortal, assim Cristo, ao se submeter livremente à morte física, proporcionou as condições que tornaram a vida eterna possível a todos os filhos de Deus.
O conhecimento de Abinádi
Certamente, muitos dos profetas conheciam a doutrina que Abinádi ensinou. [12] Mas em nenhuma outra escritura encontramos esses elementos juntos da forma que Abinádi o fez. Não se deve ter qualquer dúvida que Abinádi conhecia o Salvador, que ele sabia sobre o Salvador e que ele compreendia Seu papel singular e Sua natureza, muitos anos antes que Cristo descesse para nascer entre os filhos de Adão.
Não posso encerrar o assunto de Abinádi sem antes fazer mais uma observação. Parece-me que Abinádi deve ter sido alertado sobre alguns dos paralelos parciais, mas ao mesmo tempo imponentes, entre ele mesmo e o Salvador, como existe com quase todos os profetas de Deus. Como Cristo, Abinádi experimentou muito da mesma rejeição e perseguição expressas na imagem do Servo Sofredor de Isaías 53 (veja também Mosias 14). Por exemplo, em nenhum lugar do discurso de Abinádi ele menciona o fato de que Cristo teve sucesso convertendo qualquer pessoa durante os anos em que esteve na Terra. Na verdade, várias das declarações de Isaías citadas em Mosias 14 poderiam ser interpretadas no sentido que Cristo teria tido pouco ou nenhum sucesso na conversão das pessoas durante Seu ministério mortal. Por exemplo, “Ele é desprezado e rejeitado pelos homens; … e foi como se escondêssemos dele nosso rosto; foi desprezado e não fizemos caso dele” (v. 3); “no entanto, reputamo-lo por aflito, ferido por Deus” (v. 4); e “Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviou por seu próprio caminho” (v. 6). Abinádi deve ter conjecturado se ele também seria morto sem atingir qualquer sucesso, por mais modesto que fosse. Na verdade, pelo que lhe constasse em seu conhecimento finito, ele poderia ter facilmente pensado que ele não tivera nenhum sucesso em converter uma única pessoa se quer.
Como o Salvador, Abinádi foi executado por pessoas indignas de julgá-lo. E ainda assim parece que ele estava ciente que ele seria executado quando ele voltou pela segunda vez para pregar a Noé e a seu povo. Durante seu julgamento, Abinádi disse: “Digo-vos que não me retratarei das palavras que disse concernentes a este povo, pois são verdadeiras; e para que saibais que são verdadeiras, consenti em cair em vossas mãos. Sim, e padecerei até mesmo a morte, porém não me retratarei de minhas palavras; e elas servirão de testemunho contra vós. E se me matardes, derramareis sangue inocente (17:9-10). Parece-nos que Abinádi, à semelhança do Seu Salvador, também escolheu livremente expor a si mesmo à morte física, desta forma selando “a verdade de suas palavras” (17:20). Abinádi foi, como quase todos os profetas foram, um exemplo e um indício do caminho que o Salvador viria a trilhar.
Este poderoso testemunho de Abinádi, dado como se fosse para um povo apóstata e diabólico, contém informações sobre o Salvador, expressas de uma forma não encontrada em nenhuma outra passagem de escritura. Na verdade, quão formosos foram sobre os montes os pés de Abinádi.
Notas
[1] Tradicionalmente, conforme Élder Bruce R. McConkie declarou, há três razões pelas quais Cristo, o Filho, também toma sobre si o título de Pai: (1) Ele é o “Criador . . . do céu e da terra,” (2) “Ele é o Pai de todos aqueles que nasceram de novo,” e (3) Ele é o Pai devido à sua “divina investidura” (Mormon Doctrine [Doutrina Mórmon], 2ª. ed. [Salt Lake City: Bookcraft 1966], 130). Veja também a importante e detalhada declaração da Primeira Presidência e Quórum dos Doze Apóstolos de 30 de junho de 1916, encontrada em James R. Clark, ed. Messages of the First Presidency [Mensagens da Primeira Presidência] (Salt Lake City: Bookcraft, 1971), 5:25–34. Algumas vezes ouvi uma quarta razão (similar à segunda razão dada por Élder McConkie), que Cristo é o Pai porque Ele é o Pai da Expiação, assim como George Washington é o Pai dos Estados Unidos da América. A razão pela qual Abinádi usa o título de Pai para Cristo nesta passagem é diferente destas quatro, dando-nos assim uma quinta razão. Este trabalho esclarecerá esta quinta razão.
[2] Esta e todas as outras citações escriturísticas que virão a seguir, referem-se a Mosias no Livro de Mórmon, a menos que indicadas de forma diferente.
[3] Para outras referências com relação a Cristo como o Filho Unigênito de Deus, veja Jacó 4:5 e 11; João 1:14 e 18.
[4] Veja também D&C 93:4, quando Cristo declarou que Ele é “O Pai, porque me deu de sua plenitude, e o Filho, porque estive no mundo e fiz da carne meu tabernáculo e habitei entre os filhos dos homens.”
[5] Veja também Joseph Smith, comp. Lectures on Faith [Discursos sobre Fé] (Salt Lake City: Deseret Book, 1985), 59. Cristo “é chamado de Filho devido à carne, e humilhou-se em sofrimento, abaixo daquilo que o homem pode sofrer; ou, em outras palavras, padeceu grandes sofrimentos e foi exposto às mais poderosas contradições que qualquer homem já tenha sofrido.” Veja também 3 Néfi 1:14 e Éter 4:12, quando Cristo fala a respeito de Si mesmo e de Seu papel como Pai e Filho.
[6] “Espírito” aqui não se refere ao espírito da pessoa que éramos na vida pré-mortal. Refere-se à característica ou a um aspecto da natureza divina de Cristo, àquela que Ele herdou como Filho Unigênito. Uma outra forma de fazer esta declaração seria “natureza espiritual” versus “natureza mortal.” Esta distinção se torna óbvia pelo “espiritualmente” versus “fisicamente” encontrados em Moisés 3:5. Compare Bruce R. McConkie, Mormon Doctrine [Doutrina Mórmon, 756–61, e Joseph F. Smith, Gospel Doctrine [Doutrina do Evangelho], 14a. ed. (Salt Lake City: Deseret Book, 1971), 432.
[7] Este é o motivo pelo qual Amuleque diria “Porque é necessário que haja um grande e último sacrifício; sim, não um sacrifício de homem nem de animal nem de qualquer tipo de ave; pois não não será um sacrifício humano; deverá porém, ser m sacrifício infinito e eterno” (Alma 34:10). Cristo, se Ele fosse mortal como todos os outros mortais, não poderia realizar um sacrifício e expiar por toda a humanidade. Foi devido à Sua natureza imortal que Seu sacrifício foi infinito e eterno.
[8] Veja também Russell M. Nelson, em Conference Report [Relatório da Conferência], outubro de 1993, 46; “O Salvador era a única pessoa que poderia cumprir [a Expiação]. De Sua mãe, Ele herdou o poder para morrer. De Seu Pai, Ele obteve poder sobre a morte.” Da mesma forma, Élder Nelson fala de uma criação paradisíaca de Deus, uma criação mortal ocasionada pela Queda e uma criação imortal ocasionada pela Expiação.
[9] Um colega de Educação Religiosa da Universidade de Brigham Young me relembrou desta passagem. Veja também as palavras de Cristo na cruz, “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou” (Lucas 23:46).
[10] Para obter uma listagem semelhante, veja Jeffrey R. Holland, Christ and the New Covenant [Cristo e o Novo Convênio] (Salt Lake City: Deseret Book, 1997), 192.
[11] A Expiação, para ser efetivada por um sacrifício válido, deve ser dada livremente (como todos os sacrifícios devem ser dados livremente para serem válidos). Se a vida do Salvador pudesse ser tirada Dele à força, então Sua morte seria involuntária e não um sacrifício. Portanto, Ele disse, “Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la” (João 10:17). Presidente John Taylor comentou: “O Pai deu [a Cristo] poder para ter vida em si mesmo: ‘Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo’ (João 5:26). Além disso, Ele tinha o poder, quando toda a humanidade perdeu o seu, de restituir a vida a eles novamente; e assim Ele é a ressurreição e a vida, um poder que nenhum outro homem possui” (“The Mediation and Atonement of Christ” [“A Mediação e a Expiação de Cristo”], The Gospel Kingdom [O Reino do Evangelho], ed. G. Homer Durham [Salt Lake City: Bookcraft, 1964], 114–15). Não era suficiente que Ele tivesse a habilidade de simplesmente escapar da prisão e da morte. Não era suficiente que Ele permitisse a si mesmo ser colocado nas mãos de seus excutores. Ele também teve que escolher, Ele teve que desejar a morte física. Por este motivo, a crucificação, embora sintamos repúdio pelos aspectos vis desta forma de execução, foi provavelmente o único tipo de execução que deu ao Salvador a escolha de morrer ou não. Ao observador casual, teria parecido que Cristo fora executado por crucificação. Entretanto, para aqueles como Abinádi, que compreendiam a natureza do sacrifício de Cristo, Sua morte na cruz foi um ato de Sua própria vontade e não de seus executores. Este reconhecimento é insinuado em Marcos 15:39 pelo centurião romano vendo a crucificação, quando declarou: “Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus.” Talvez houvesse outras formas de execução que preenchessem os requisitos citados, mas no momento as desconheço.
[12] Veja o discurso do Rei Benjamim das palavras de um anjo de Deus sobre a Expiação em Mosias 3. Os versículos 8 e 9 especialmente revelam um conhecimento da doutrina que Abinádi ensinou. Veja também a visão de Néfi em 1 Néfi 11, o discurso de Alma em Alma 7, o entendimento de Amuleque em Alma 34:9-10, e a explicação de Alma sobre a Expiação dada a seu filho em Alma 42, especialmente no versículo 15. Deve ser também observado que Abinádi pode não ter tido acesso a nenhum destes discursos, à exceção de 1 Néfi 11. Mas ele pode ter tido a mesma fonte de inspiração para esta doutrina que estava disponível para Alma e Amuleque.
Este artigo foi escrito por Paul Y. Hoskisson, que é professor de Escrituras Antigas na BYU. Você pode ler o artigo original aqui.