O que adoro sobre os católicos, batistas, testemunhas de Jeová, cientologistas e budistas

Cresci em uma cidade pequena predominantemente não-mórmon em Oregon. Contudo, uma das famílias mais impressionantes e cristãs que já conheci é daquela cidade. Todos da família eram católicos. Mas, naquela mesma cidade, fiz amizade com um estudante de intercâmbio que é budista. Vários outros amigos frequentavam a igreja Batista local. Uma vez que tive contato com várias religiões e de crenças ao longo da minha curta vida, achei que seria bom compartilhar o que eu mais amo e respeito sobre todas elas.
Claro, estou generalizando. Mas se eu fosse julgar essas religiões com base na minha experiência pessoal e escolher um aspecto da sua fé que eu admiro ou que quero assimilar mais em minha vida, seria o seguinte:
Batistas—Paixão pela Bíblia
Meus amigos batistas conseguem citar a Bíblia dia todo. Adoro isso. Eles a levam sério, estudam-na e trabalham para aplicá-la na vida. Eles entendem o poder que vem da palavra de Deus, e eles o usam!
Testemunhas de Jeová—Serviço missionário
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Enquanto escrevo isso, tem um pequeno panfleto das TJ aberto na minha mesa. Dois de seus missionários bateram na minha porta uma hora atrás e me convidaram para uma reunião. Podemos discordar em muitas doutrinas, mas com certeza respeito seus esforços missionários.
Sua paixão por suas crenças é inspiradora, e o fato de que eles frequentemente ir vão de porta em porta mostra como eles estão dispostos a fazer muito mais do que apenas acreditar passivamente. Já fui missionário de tempo integral para a Igreja Mórmon, sei como é difícil fazer o que eles fazem. E por isso, abro minha porta.
Cientologistas—Recuperação de Dependências
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Há alguns anos, participei de uma reunião numa igreja cientologista no coração da Mormolândia: em Salt Lake City (ousados vocês, hein cientologistas). Foi uma experiência e tanto! Mais uma vez, discordamos em um nível teológico, mas adoro ver como a Cientologia é focada em ajudar as pessoas a se recuperar de traumas emocionais passados e atuais vícios em drogas (tanto prescritas como ilegais). Eu elogio-os por seus esforços e parabenizo-os por seu sucesso. O vício é uma coisa terrível e eu sou grato por eles oferecerem serviços que podem ajudar as vítimas a superá-lo.
Católicos—Força aos olhos do público
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Não sou especialista na doutrina dos católicos, mas tenho notado como a Igreja Católica tem fielmente se destacado por suas crenças sobre a família e o casamento, apesar da oposição brutal do público e da mídia. Nós compartilhamos crenças similares com os católicos sobre muitas questões sociais e como a pressão tem crescido para abandonarmos esses valores, sinto-me ligado aos nossos amigos católicos ao prosseguirmos juntos. E por isso, agradeço-lhes.
Budistas—O princípio do carma
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Para muitos de nós, ocidentais, a ideia do carma é um pouco suspeita. Mas, pelo que entendi, o carma budista é essencialmente a ideia de que boas obras nos levarão à felicidade a longo prazo.
Concordo com isso. E qualquer sistema de crenças que incentiva a bondade de qualquer forma é um sistema de crenças que eu apoio. Precisamos de mais bondade neste mundo, e isso é o que o budismo prega.
Estamos todos juntos.
Sou mórmon. Talvez você também seja, ou talvez não. Não importa de que religião fazemos parte, podemos ser amigos. Podemos respeitar, ajudar e amar uns aos outros. Sim, eu provavelmente vou tentar enviar missionários para visitar você em algum momento, e eu não ficaria surpreso (nem decepcionado) se você tentasse fazer o mesmo comigo. Mas no final das contas, não temos que ir para a mesma igreja para estar no mesmo time. Não importa sua religião, obrigado pelas coisas boas que você faz no mundo e pela influência positiva que você se esforça para ser. Você é demais!
A maior parte dos vizinhos que não pertencem à nossa religião são pessoas boas e honradas—exatamente tão boas e honradas quanto tentamos ser. Eles se preocupam com a família tal como nós. São bondosos, amorosos, generosos e fiéis—da forma que procuramos ser. São bondosos, amorosos, generosos e fiéis—da forma que procuramos ser.
Russell Ballard (A Doutrina da Inclusão, de outubro de 2001)
Fonte: Mormonhub.com.
https://mormonsud.net/temas/para-refletir/geracao-da-internet/