Materialismo
Em 2011 a Universidade Brigham Young e a Universidade William Paterson publicaram um estudo mostrando os efeitos do materialismo sobre a felicidade conjugal. O estudo descobriu que o quanto mais importante é o material para um casal, o pior seria o seu casamento. O inverso também é verdadeiro: casais que se importam menos com o dinheiro e suas posses tendem a serem mais felizes, de acordo com o estudo, publicado no Journal of Couple Therapy e Relationship.
Os pesquisadores usaram uma amostra de 1.734 casais que tinham feito uma pesquisa de avaliação nacional on-line entre 2000 e 2007 através do RELATE Institute, um consórcio sem fins lucrativos de pesquisadores, clínicos e educadores da vida familiar. A maioria estava em um primeiro casamento, cuja duração variava consideravelmente.
O estudo encontrou:
• 14 por cento dos casamentos tinham os dois não-materialistas
• 11 por cento tinha uma esposa materialista
• 14 por cento tinha um marido materialista
• e em 20 por cento, ambos eram pessoas materialistas.
Este último se saiu pior em satisfação conjugal, estabilidade e grau de conflito.
Os pesquisadores ficaram surpresos ao descobrir que os casais mais infelizes eram aqueles nos quais o marido e a esposa eram materialistas. Nestes casamentos, houve mais conflitos do que se apenas um dos parceiros era altamente orientado para a acumulação de riquezas e posses.
Há implicações no estudo para casais que estão lutando por causa da recessão. Há uma diferença em vivendo com alegria dentro de suas posses e com ressentimento viver dentro de suas posses.
O estudo não foi projetado para explicar como o amor ao dinheiro e posses prejudica o casamento, mas Carroll teorizou que as pessoas que estão perseguindo ganhos materiais passam mais tempo trabalhando para acumular dinheiro e menos tempo cuidando das relações. É também possível que eles tomam decisões ruins ao gastar dinheiro, o que pode colocar pressão sobre um relacionamento.
