Na manhã de terça-feira, 1º de fevereiro de 2018, a Nacional Geographic veiculou uma história destinada a avisar a audiência sobre um documentário especial de uma hora intitulado “O Império Perdido dos Maias” que foi ao ar na terça-feira, 6 de fevereiro de 2018 no National Geographic Channel. A chamada é “Vejam como a tecnologia LiDAR está revolucionando a arqueologia e reescrevendo a história.” A história do canal National Geographic que rapidamente tornou-se viral é intitulada “Exclusivo: ‘Megalópole’ maia em plena selva é descoberta com nova tecnologia a laser”. Nos dias subsequentes, a história foi veiculada por outros dos principais meios de comunicação:
A descoberta e o Livro de Mórmon
Os detalhes desta descoberta histórica corroboram explicitamente dezenas de versículos do Livro de Mórmon que descrevem populações densas, economias sofisticadas, redes rodoviárias, agricultura em grande escala, utilização intensiva dos solos, paisagens propensas a desastres e guerra prevalente. Até mesmo os estudiosos SUD tendem a descartar algumas frases do Livro de Mórmon como “toda a face da terra” como uma hipérbole. Afinal de contas, se as terras baixas maias faziam parte do mundo do Livro de Mórmon, essas descrições grandiosas podem não ser tão rebuscadas. Respeitados arqueólogos agora estão comparando os mais com os antigos chineses.
A tecnologia LiDAR usa equipamentos caros que sobrevoam lentamente uma área-alvo. Bilhões de raios laser pulsados penetram o dossel da floresta e ricocheteiam as estruturas abaixo para criar uma nuvem enorme de dados. Gráficos de processamento com supercomputadores então criam mapas 3D altamente precisos da superfície digitalizada. Esta técnica de imagem digital está revolucionando a arqueologia da Mesoamérica onde importantes ruínas ficam escondidas por baixo de selva ou floresta.
Dados guatemaltecos com a tecnologia LiDAR depois da renderização e do processamento gráfico
A Fundação de Patrimônio Cultural Maia de Richard Hansen e Fernando Paiz (PACUNAM) acabou de divulgar a descoberta da maior pesquisa arqueológica jamais realizada com a tecnologia LiDAR. Ele mapeou 10 intervalos totalizando 2.100 quilômetros quadrados da bacia do Mirador e outras áreas do norte da Guatemala. A área pesquisada é menos da metade do tamanho do Condado de Utah.

E o que os arqueólogos encontraram enterrado no Petén?
- 60.000 estruturas anteriormente desconhecidas
- vastas redes de rodovias elevadas que podiam ser usadas mesmo na estação chuvosa
- fortalezas onipresentes, baluartes e muralhas defensivas
- obras costeiras que inclui diques, barragens, canais e reservatórios de água
- terraços agrícolas com sistemas de irrigação
- criadouros de animais
- pedreiras
Levará décadas para estudar a descoberta e tantos novos sítios, mas os padrões de assentamento e as imagens gerais já são aparentes.
- A população baixa maia, em seu apogeu, poderia ter alcançado 15 milhões Mórmon 1:7
- A civilização maia era muito mais complexa do que imaginada anteriormente Jarom 1:8, Helamã 3:13-15
- As cidades maias cidades eram mais interligadas do que imaginava-se 3 Néfi 6:8
- A produção de alimentos era em escala industrial Helamã 6:12
- O uso da terra era intensivo – quase 100% de utilização é algumas áreas Mórmon 1:7
- Muitas pessoas viviam nas terras pantanosas, marginais 4 Néfi 1:9
- Guerras endêmicas ao longo dos séculos eram normais Mórmon 8:8
- As guerras foram particularmente prevalentes no início clássico 250-500 AC Morôni 1:2
Fases do projeto LiDAR
Este projeto na Guatemala do Norte com a tecnologia LiDAR continuará em fases. Posteriormente será feito o mapeamento de mais de 5.000 quilômetros quadrados (aproximadamente o tamanho do Condado de Utah). Até lá ele terá mapeado aproximadamente 1,4% da área maia antiga que abrange 350.000 quilômetros quadrados (aproximadamente o tamanho de Montana).
Para ver imagens adicionais feitas com a tecnologia LiDAR da bacia do Mirador, consulte os artigos “Roads and Highways” e “ Flocks and Herds”, em inglês.
Hansen, quase certamente o arqueólogo de campo líder na Mesoamérica (ele foi apelidado de “Rei da selva”), serviu missão na Bolívia, graduou-se na BYU e é membro da Igreja SUD. Ele mora em Rupert, Idaho.
Escrito por Kirk Magleby e publicado originalmente no site LDSMag.com
Agora só falta provar a relação entre o povo Maia e o Livro de Mórmon. O que Maias tem a ver com nefitas e lamanitas?
O livro foi escrito por muitos profetas antigos, pelo espírito de profecia e revelação. Suas palavras, escritas em placas de ouro, foram citadas e resumidas por um profeta-historiador chamado Mórmon. O registro contém um relato de duas grandes civilizações. Uma veio de Jerusalém no ano 600 a.C. e posteriormente se dividiu em duas nações, conhecidas como nefitas e lamanitas. A outra veio muito antes, quando o Senhor confundiu as línguas na Torre de Babel. Esse grupo é conhecido como jareditas. Milhares de anos depois, foram todos destruídos, exceto os lamanitas, que estão entre os antepassados dos índios americanos.
Os detalhes desta descoberta histórica corroboram explicitamente dezenas de versículos do Livro de Mórmon que descrevem populações densas, economias sofisticadas, redes rodoviárias, agricultura em grande escala, utilização intensiva dos solos, paisagens propensas a desastres e guerra prevalente.
“Entre os achados mais surpreendentes está a ubiquidade de muros defensivos, muralhas, terraços e fortalezas. “A guerra não só estava acontecendo no final da civilização”, sugeriu Garrison. “Foi em larga escala e sistemática e durou muitos anos”. ver site Oficial do National Geographic : https://www.nationalgeographicbrasil.com/historia/2018/02/exclusivo-megalopole-maia-e-revelada-sob-floresta-da-guatemala-por-varredura-de
A semelhanças no Livro de Mórmon ( Alma 52: 1-10 )
1 E então aconteceu, no vigésimo sexto ano em que os juízes governaram o povo de Néfi, que quando despertaram na primeira manhã do primeiro mês, eis que os lamanitas descobriram que Amaliquias estava morto em sua tenda; e também viram que Teâncum estava pronto para atacá-los naquele dia.
2 E então, quando os lamanitas viram isso, ficaram amedrontados; e abandonando a ideia de marchar para a terra do norte, retiraram-se com todo o seu exército para a cidade de Muleque, procurando proteção em suas fortificações.
3 E aconteceu que o irmão de Amaliquias foi nomeado rei do povo; e seu nome era Amoron; assim, o rei Amoron, irmão do rei Amaliquias, foi nomeado para reinar em seu lugar.
4 E aconteceu que ordenou a seu povo que conservasse aquelas cidades que eles haviam tomado à custa de derramamento de sangue; porque eles não haviam tomado cidade alguma sem grande perda de sangue.
5 E vendo então Teâncum que os lamanitas estavam determinados a manter as cidades que haviam tomado, bem como as partes da terra das quais se haviam apoderado, e considerando também a enormidade de seu número, Teâncum achou prudente não tentar atacá-los em seus fortes.
6 Conservou, porém, seus homens em vários lugares, como se estivessem fazendo preparativos para a guerra; sim, e na verdade preparava-se para defender-se deles, erguendo muralhas em vários pontos e construindo lugares de refúgio.
7 E aconteceu que ele continuou assim se preparando para a guerra, até que Morôni lhe enviou um grande número de homens para fortalecerem seu exército.
8 E Morôni enviou-lhe também ordem de conservar todos os prisioneiros que lhe caíssem nas mãos, porque como os lamanitas haviam feito muitos prisioneiros, ele deveria conservar todos os prisioneiros dos lamanitas, como resgate por aqueles que os lamanitas haviam capturado.
9 E ordenou-lhe também que fortificasse a terra de Abundância e assegurasse a estreita passagem que levava à terra do norte, a fim de que os lamanitas não conquistassem aquele ponto e tivessem poder para atacá-los de todos os lados.
10 E Morôni também mandou dizer-lhe que defendesse cuidadosamente aquela parte da terra e que procurasse todas as oportunidades para castigar os lamanitas naquela parte, tanto quanto lhe fosse possível, para que talvez pudesse retomar, por meio de estratagema ou de alguma outra forma, as cidades circunvizinhas que haviam sido tiradas de suas mãos; e que ele também fortificasse e reforçasse todas as cidades que não haviam caído em poder dos lamanitas.
Que bençao essa descoberta pra mim essa e uma das melhores prova de que a misericordia do Senhor dura para semprem
Ainda temos muito por descobrir,quando chegar a hora precisamos estar preparados para um grande impacto na humanidade que vivera não só da fé mais também coisas novas descobertas de uma éra que temos a obrigação de conhecer.Parabéns um lindo trabalho!
Haverá um tempo em que conheceremos melhor não apenas a história secular dessas civilizações pré-colombianas, em virtude do avanço no conhecimento que o uso das geotecnologias tem propiciado a cerca da dinâmica de vida desses povos, mas também pelo conhecimento de outras escrituras que chegarão ao nosso conhecimento, a exemplo das placas de latão (1 Néfi 5:17-19) e das placas maiores de Néfi (1 Néfi 9:2-6), as quais não estavam dentre o conjunto de placas que foram traduzidos por Joseph (Breve explicação sobre o livro de Mórmon, página xiii), tendo em vista que as placas de latão juntamente com as placas maiores de Néfi não foram passadas de Mórmon para Morôni (Mórmon 6:6). Apenas as placas menores, o RESUMO das placas maiores de Néfi e as placas de Éter foram passadas de Mórmon para Morôni. As placas de latão e as placas maiores (na íntegra) foram ocultadas por Mórmon e por consequência não estão na tradução do que temos hoje como o Livro de Mórmon, mas conforme profetizado por Leí, haverá um dia em que as placas de latão serão conduzidas por todas as nações dos povos decedentes de Leí.