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6 Curiosidades sobre o Chamado de Apóstolo

Jesus Cristo chamando apóstolos nas américas

DOIS NOVOS APÓSTOLOS SERÃO CHAMADOS

Dois membros do Quórum dos Doze Apóstolos morreram recentemente: o Presidente Boyd K. Packer e Elder L. Tom Perry.  Devido a esses falecimentos, duas vagas estão abertas no mais alto corpo governante da Igreja, depois da Primeira Presidência. Assim, deverão ser chamados dois homens para ocupar essas vagas.

Enquanto os chamados não são feitos, reunimos seis curiosidades sobre esse chamado sagrado:

 1º As três testemunhas do Livro de Mórmon escolheram os Doze Primeiros Apóstolos de nossa Dispensação.

Um dos acontecimentos mais importantes na restauração da Igreja do Salvador foi a organização do Quórum dos Doze Apóstolos. “As três testemunhas do Livro de Mórmon, sob a direção e consentimento da Primeira Presidência, deveriam escolher Doze Apóstolos, que serviriam como testemunhas especiais do Salvador nesta dispensação. (…) As Três Testemunhas oraram e foram abençoadas pela Primeira Presidência. As testemunhas então passaram a escolher os Doze Apóstolos. Como todos foram chamados ao mesmo tempo, a hierarquia do quórum foi estabelecida de acordo com a idade.” [1]

 2º Os nefitas tinham apóstolos.

Quando Jesus Cristo, como ser ressurreto, apareceu entre os nefitas, antigos habitantes das Américas, conforme mencionado no Livro de Mórmon, chamou Doze Discípulos para liderarem o povo. O Presidente Joseph Fielding Smith explicou: “Embora os Doze nefitas sejam sempre denominados de discípulos, permanece a realidade de que foram investidos com autoridade divina para serem testemunhas especiais [de] Cristo para seu próprio povo. Por conseguinte, eram virtualmente apóstolos da raça nefita, embora, conforme revelado a Néfi, a jurisdição eles um dia estaria sujeita à autoridade e jurisdição de Pedro e dos Doze eleitos na Palestina.” [2]

 3º É possível ser um apóstolo sem pertencer ao Quórum dos Doze Apóstolos.

Isso ocorre de duas maneiras: (1) se um membro do Quórum dos Doze Apóstolos é chamado para o Quórum da Primeira Presidência – deixa, ainda que temporariamente – o grupo de Doze Homens (mas retorna ao Quórum quando o Presidente da Igreja falece); e (2) quando usamos a palavra “apóstolo” em sentido amplo – sem se referir especificamente ao oficio no Sacerdócio. Assim, Joseph Smith se tornou um apóstolo em 1820, ao receber a visita do Pai e do Filho – pois recebeu um testemunho especial de Cristo [3].

Apóstolo Mórmon Melvin J. Ballard

Melvin J. Ballard

 4º Cristo escolhe seus apóstolos.

Uma história interessante que ilustra isso é a seguinte: “A morte do Presidente Smith e a reorganização da Primeira Presidência deixou uma vaga no Quórum dos Doze Apóstolos. Muitos dos Apóstolos imaginaram que o Presidente Grant chamaria seu bom amigo e membro fiel da Igreja Richard W. Young para ocupar essa posição. O Presidente Grant pretendia chamar, com a aprovação de seus dois conselheiros, Richard Young para o apostolado. Ele começou a pensar e a orar a respeito da vaga. Quando a Primeira Presidência se reuniu com o Quórum dos Doze Apóstolos, o Presidente Grant puxou uma folha de papel do bolso com o nome de Richard W. Young escrito nele, com a plena intenção de apresentá-lo para aprovação. Em vez disso, viu-se dizendo que o Senhor desejava que Melvin J. Ballard, o presidente da missão dos estados do noroeste, preenchesse a vaga no Quórum dos Doze Apóstolos. Mais tarde, o Presidente Grant testificou que aprendeu por experiência própria que o Senhor realmente inspira o Presidente da Igreja” [4]

 5º O Chamado de Apóstolo é para vida toda.

Diferente de outros chamados, como o de Setenta do Primeiro Quórum, que com o avançar da idade recebe o status de emérito; os apóstolos servem continuamente até o falecimento. É verdade que doenças podem afastá-los das atividades (mas eles não são substituídos) e a desobediência e apostasia podem conduzi-los à desobrigação [5].

6º Um apóstolo é uma testemunha especial de Cristo.

A melhor maneira de entender esse princípio é ouvindo ou lendo o testemunho de um apostolo. O falecido Elder James E. Faust, por exemplo, prestou o seguinte testemunho: “Tenho agora o privilégio e a bênção de deixar com vocês meu testemunho e bênção. Faço isso como uma das testemunhas especiais, declarando com toda a convicção de meu ser e todas as células de meu corpo, do alto da cabeça até a sola dos pés, que Jesus é o Cristo e o Redentor do mundo e nosso Salvador, o cabeça desta Igreja. Sei que Ele está próximo da liderança desta Igreja. Sei que Seu espírito está ao alcance de todos nós individualmente e em nossos chamados. Ele vive. Não tenho dúvida alguma disso. Posso testificar com a mesma convicção e certeza que tinha o irmão de Jarede. Está escrito que, ao ver o dedo de Deus, ele não mais creu, porque passou a saber (Éter 3:6, 19). [Pela] mesma autoridade [de Pedro], presto testemunho de Sua divindade e de Seu ser, e sei disso com uma certeza que ultrapassa o conhecimento decorrente do sentido da visão, porque nos é dado pelo Espírito saber com uma certeza maior do que a proporcionada pelos sentidos físicos.” [6]

____________

 NOTAS

 [1] “DIAS GLORIOSOS EM KIRTLAND, 1834–1836”, História da Igreja na Plenitude dos Tempos, Religião 341-343; pg. 153.

[2] SMITH, Joseph Fielding, Doutrinas de Salvação – Volume III; pg. 160-161.

[3] “Todos os homens podem, em virtude do sacerdócio e do dom do Espírito Santo, tornar-se testemunhas de Cristo. Na verdade, é justamente o que todo élder da Igreja deveria ser; mas existe um chamado especial dado às Doze Testemunhas especiais que as distingue dos demais élderes da Igreja, na natureza de seu chamado como testemunhas. Eles têm a plenitude de autoridade, chaves e sacerdócio, a fim de abrirem o caminho para pregação do evangelho em toda nação, tribo e língua. (…) Joseph Smith tornou-se apostolo em 1820. Na primavera de 1820, após a visão do Pai e do Filho concedida a Joseph Smith, ele era entre os homens a única testemunha capaz de testificar, com conhecimento de causa, que Deus vive, e Jesus Cristo é verdadeiramente o seu Filho. Esse testemunho fez dele uma testemunha especial de Cristo, e, assim, um apostolo antes da restauração do sacerdócio.” (SMITH, Joseph Fielding, Doutrinas de Salvação – Volume III; pg. 148-149)

[4] “Mudança e Constância”, História da Igreja na Plenitude dos Tempos, Religião 341-343; pg. 496.

[6] Nesta derradeira dispensação dos mais de 100 apóstolos chamados e ordenados, 12 foram desobrigados por rebelião ou apostasia.

 [5] FAUST, James E., “Inícios”; Serão do SEI para Jovens Adultos, 7 de maio de 2006; Instituto de Religião da Universidade de Utah.

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Publicado por: Lucas Guerreiro
Escritor, Advogado, Membro da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB/SP, Membro da J. Reuben Clark Law Society São Paulo. Fez Missão em Curitiba - Brasil. Gosta de desenhar, estudar filosofia, fotografar, viajar e assistir series de super-heróis.
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