Ele poderia muito bem ter sido o “Élder” C. S. Lewis
Ele poderia muito bem ser o “Élder” C. S. Lewis
O famoso autor britânico C. S. Lewis é citado com frequência na conferência geral da Igreja. Lewis escreveu muito mais do que apenas As Crônicas de Nárnia. Ele era um homem muito religioso. Não no sentido de pregador, mas seu desejo de realmente mergulhar no cristianismo e aplicá-lo à vida. Alguns de seus melhores trabalhos são “Cristianismo Puro e Simples” e “Cartas de Um Diabo a Seu Aprendiz”. Se você ainda não teve a oportunidade de descobrir estas pérolas literárias, aqui está uma amostra de algumas que foram mencionadas ao púlpito em Salt Lake, nos últimos quarenta anos ou mais:
C. S. Lewis sobre a maternidade
“Certamente a [maternidade] é de fato o trabalho mais importante do mundo. Para que servem os navios, as estradas de ferro, os carros e os governos, etc. se não para que as pessoas sejam alimentadas, cuidadas e voltem com segurança para casa? (…) Entramos em guerra para ter paz, trabalhamos para ter lazer, produzimos comida para comer. Portanto, seu trabalho é o motivo da existência de todos os outros” (Letters of C. S. Lewis, 1956).
Citado por Barbara B. Smith em outubro de 1979
C. S. Lewis sobre o autoaperfeiçoamento
“Imaginem-se como uma casa viva. Deus vem e reconstrói essa casa. A princípio, vocês talvez não consigam compreender o que Ele está fazendo. Ele está consertando as calhas e eliminando as goteiras do telhado e assim por diante. Vocês sabiam que esse trabalho precisava ser feito e, por isso, não se surpreendem. Mas Ele então começa a derrubar partes da casa de um modo que dói absurdamente e não parece ter sentido. Vocês se perguntam o que Ele vai fazer? A explicação é que Ele está construindo uma casa bem diferente da que vocês imaginaram — levantando uma nova ala aqui, acrescentando outro andar ali, erguendo torres, fazendo pátios. Vocês acharam que estavam sendo transformados em uma bela casinha de campo, mas Ele está construindo um palácio” (C. S. Lewis, Cristianismo Puro e Simples, 1952).
Citado por Marvin J. Ashton em outubro de 1979
C. S. Lewis sobre as provações
“É claro que a verdade em torno do que se chama de interrupções é exatamente a própria vida real – a vida que Deus está dando dia-a-dia: o que se chama de ‘vida real’ de uma pessoa é um fantasma de sua própria imaginação” (They Stand Together: The Letters of C. S. Lewis to Arthur Greeves, ed. Walter Hooper, Londres: setembro de 1979).
Citado por Rex D. Pinegar em outubro de 1982
C. S. Lewis sobre o orgulho
Os orgulhosos fazem de todos os homens seus adversários, lançando seu intelecto, suas opiniões, suas obras, suas posses, seus talentos ou qualquer outro mecanismo de medida contra seus semelhantes. Nas palavras de C. S. Lewis: “O orgulho não se compraz em ter alguma coisa, somente em ter mais que o próximo. (…) É a comparação que os torna orgulhosos: o prazer de sentir-se acima dos outros. Tirando-lhe o elemento competitivo, desaparece o orgulho” (Cristianismo Puro e Simples, 1952).
Citado por Ezra Taft Benson, de abril de 1989, “Acautelai-vos do Orgulho” (Link Manual dos Presidente da Igreja em PT https://www.lds.org/manual/teachings-of-presidents-of-the-church-ezra-taft-benson/chapter-18-beware-of-pride?lang=por)
C. S. Lewis sobre a Submissão
“Cristo diz: dê-me tudo. Não quero muito de seu tempo, muito de seu dinheiro ou muito de seu trabalho: Eu quero Você. Não vim para atormentar o seu ‘eu’ natural, mas exterminá-lo. Meias-medidas não têm valor algum. Não quero cortar um ramo aqui e outro acolá, quero derrubar a árvore inteira. (…) Entregue todo o seu ‘eu’ natural, todos os desejos que acha inocentes, bem como aqueles que acha maldosos, o conjunto inteiro. No lugar, vou lhe dar um novo ‘eu’. Na verdade, vou lhe dar a mim mesmo, e minha própria vontade deverá se tornar a sua” (Cristianismo Puro e Simples).
Citado por Robert L. Backman em outubro de 1991 no discurso “Jesus Cristo”
C. S. Lewis sobre a ganância
“Creio que a única regra segura é darmos mais do que apenas o que nos sobra. (…) Se nossas doações não nos causam nenhum desconforto nem dificuldade, (…) então são pequenas demais. É preciso que sejamos privados de certas coisas que gostaríamos de fazer por causa das doações que fizemos” (Cristianismo Puro e Simples).
Citado por Joe J. Christensen em abril de 1999 no discurso “Ganância, Egoísmo e Indulgência Excessiva”
C. S. Lewis sobre os Hobbies
“Nossos momentos de lazer, mesmo os mais descontraídos, devem constituir um motivo de preocupação. [E isso porque] não há nenhum local neutro em todo o universo: cada centímetro quadrado, cada milésimo de segundo é reivindicado por Deus ou por Satanás”
Citado por Jeffrey R. Holland em outubro de 2000 no discurso “Santificai-vos”
C. S. Lewis sobre o valor Individual
“[Deus] pode dedicar a cada um de nós uma quantidade infinita de atenção. Ele não precisa lidar conosco como grupo. Estamos tão a sós com Ele quanto estaríamos se fôssemos o único ser que Ele tivesse criado. Quando Cristo morreu, Ele o fez por nós individualmente, como se só houvesse eu ou você sobre a face da Terra”. (Cristianismo Puro e Simples).
Citado por Dale E. Miller em outubro de 2004 no discurso “Levar Paz e Cura para a Alma”
C. S. Lewis sobre a natureza divina
“É uma coisa muito séria viver em uma sociedade de deuses e deusas em potencial, e lembrar que até a pessoa mais sem graça e maçante com quem converso pode um dia vir a ser uma criatura que, se eu a visse agora, ficaria fortemente tentado a adorar. (…) Não há pessoas comuns (…). Seu próximo é a coisa mais sagrada com que já se deparou” (C. S. Lewis, “The Weight of Glory”, Screwtape Proposes a Toast and Other Pieces, pp. 109–110).
Citado por Susan W. Tanner em abril de 2007 no discurso “Filhas do Pai Celestial”
C. S. Lewis sobre a divindade de Jesus
“Tento impedir qualquer pessoa de repetir as coisas realmente insensatas que muitos dizem a respeito Dele: ‘Estou disposto a aceitar Jesus como um grande mestre moralista, mas não aceito Sua afirmação de que é Deus’. Essa é a única coisa que não podemos dizer. Um homem que fosse apenas um homem e dissesse as coisas que Jesus disse não seria um grande mestre moralista. (…) Precisamos fazer uma escolha. Aquele homem foi, e é, o Filho de Deus ou não passava de um louco ou coisa pior. (…) Mas que ninguém venha, com absurda condescendência, dizer que Ele foi um grande mestre humanitário. Ele não nos deixou essa opção. Não era essa sua intenção”.
Citado por Tad R. Callister em outubro de 2011 no discurso “O Livro de Mórmon — Um Livro de Deus”
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Fonte: Mormonhub
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