Hoje é o Dia Mundial do Refugiado, onde podemos fazer uma pausa para entender as vidas conturbadas de cerca de 60 milhões de pessoas do mundo todo. Estes refugiados – metade dos quais são crianças – fugiram de lugares devastados pela guerra, deixando escolas, familiares, empregos e casas para encontrar refúgio em países estrangeiros. Muitos dos refugiados fugiram apenas com as roupas do próprio corpo.
Alguns fugiram a pé, outros por caminhão e outros por mar, todos numa peregrinação inesperada em busca de paz e estabilidade.
Respondendo à crise de refugiados atual no Oriente Médio e Europa, a Primeira Presidência em outubro de 2015 incentivou os membros ao redor do mundo a doar dinheiro e participar de projetos locais. Pouco depois, em março de 2016, a Primeira Presidência convidou as mulheres (que fazem parte da Sociedade de Socorro, a organização da Igreja para as mulheres de 18 anos em diante) a aplicarem uma característica fundamental da vida cristã: repartir “vossos bens com os pobres, cada um de acordo com o que possui, alimentando os famintos, vestindo os nus, visitando os doentes e aliviando-lhes os sofrimentos, tanto espiritual como materialmente, conforme as carências deles.” (Mosias 4:26).
O site associado com o último convite e lembrete, Era Estrangeiro, incentiva os Santos dos Últimos Dias a identificar “em sua vizinhança, em sua escola, em seu local de trabalho e em outros lugares que você frequenta aqueles que podem precisar de seu auxílio e amor.”
Élder Patrick Kearon, dos Setenta, que falou da resposta da Igreja sobre os refugiados na conferência geral de abril de 2016, acrescenta que “cada um de nós pode aumentar nossa consciência dos acontecimentos mundiais que retiram essas famílias de seu lar. Precisamos tomar uma posição contra a intolerância e defender o respeito e a compreensão entre culturas e tradições.” Ele também ensinou os membros ao redor do mundo que, “reunir-se com famílias de refugiados e ouvir pessoalmente as histórias deles, e não por meio da televisão ou do jornal, vai fazer com que haja uma mudança em você. Amizades reais serão desenvolvidas e haverá compaixão, amizade e integração bem-sucedida.”
Como os Santos dos Últimos Dias responderam a esse chamado? Uma mulher na Geórgia acolheu uma família de refugiados birmaneses nos Estados Unidos, adolescentes num acampamento de verão em Utah criaram kits de higiene para os refugiados e uma família de Idaho se tornou amiga íntima de uma família sudanesa.
Estes são apenas três de muitos exemplos. Você já estendeu a mão para refugiados na sua comunidade? Você pode compartilhar sua experiência via e-mail ([email protected]) ou publicar a sua história nas mídias sociais usando a hashtag #IWasAStranger.
Nota do site: Comente suas ideias e experiências ao ajudar os refugiados nos comentários.
Este artigo foi escrito por Samuel B. Hislop no site mormonnewsroom.org. Traduzido por Esdras Kutomi.
” Respondendo à crise de refugiados atual no Oriente Médio e Europa, a Primeira Presidência em outubro de 2015 incentivou os membros ao redor do mundo a doar dinheiro”
Alguem poderia dizer o porque a igreja responde a crise de refugiados incentivando os membros que por sua vez ja pagaram o dizimo, ja fizeram ofertas de jejum, ja doaram seu tempo para chamados da igreja, ja ajudaram os missionarios com alimentacao entre outras coias, a doar mais dinheiro para ajudar os refugiados? Sera que os 6 bilhoes de dolares em dizimo e mais 400 milhoes de dolares em ofertas de jejum anualmente que aigreja recebe nao seria suficiente para ela prorpria ajudar esses refugiados que estao morrendo nas fronteiras e nos paises afetados pela guerra? Sera que construir shoppings, resorts de luxo, hoteis de luxo e ate estadios sao mais prioridade do que ajudar os pobres e aflitos?
Fábio boa tarde.
Fico feliz de te informar que existem muitas formas de ajudar os refugiados. Não precisamos ajudar só com dinheiro. Muitos dos refugiados que chegam ao Brasil, como cidadãos do Haiti e da Bolívia, chegam com muito pouco, sem amparo algum, conhecendo poucas ou nenhuma pessoa. A vida dessas pessoas ao chegar aqui é difícil. Há muito para ser feito, e não se trata só de dinheiro. Às vezes eles precisam de um amigo. Às vezes de orientação. Às vezes um serviço que podemos fazer de bom grado.
Continuando o parágrafo que você colocou somente um trecho, mais para frente diz que podemos ajudar, “cada um de acordo com o que possui”. Se você está em boas condições de doar, você pode doar. Em nenhum momento a Igreja está obrigando alguém a doar dinheiro ou realizar serviço voluntário. Aliás, o serviço é voluntario. Ninguém está te obrigando a nada. O mesmo vale para o dízimo e as ofertas, onde ninguém é forçado a pagar nada.
Ajudar os pobres e aflitos é uma prioridade da Igreja hoje. Veja as notícias de desastres que tem ocorrido, e verá que a Igreja e seus membros estiveram presentes em todos os casos, mesmo onde a presença da Igreja é limitada. O convido a participar do projeto “Mãos que Ajudam”. É um projeto maravilhoso, onde você verá que muitos voluntários se engajam para ajudar as pessoas de suas comunidades. Espero que você adquira uma nova visão do assunto ao participar ativamente desses projetos incríveis!
Esdras, é fato bem documentado pela mídia bem conceituada Americana, aceita é admitida pela própria igreja, que a igreja gasta muito pouco em ajuda humanitária com relação ao que ela recebe em doações. Qualquer tentativa de argumentar contra esses fatos em plena era digital faz qualquer um parecer tonto e ignorante! Ao invés de apologias, nós membros deveríamos primeiramente aceitar a realidade de que a igreja não é, ou pelo menos deixou de ser o que ela afirma ser e a partir desse ponto tentarmos ser o que deveríamos ser. O que ouvimos e pregamos nas conferências estão longe do que acontece na realidade.
Fabio,
Respeitamos sua opinião e ela sempre será bem vinda aqui no site. A Igreja faz caridade, mas nãe é uma instituição de caridade. Jesus alimentou pessoas com fome, mas na maior parte de seu ministério e de todos os seus seguidores este não era o propósito principal. Se é Cristão e acredita que a obra de Deus se limita a obra humanitária então acredito que deve rever alguns conceitos e refletir sobre este ponto.
Sua constante argumentação em comparar o que se recebe com o que se doa acredito ser válida até certo ponto, mas tende a ser arbitrária e atribuir à Igreja a responsabilidade de abraçar os problemas do mundo quando esse não é e jamais foi o propósito principal da Igreja de Cristo, nem na época do próprio Cristo como citado anteriormente. Quando se parte de perspectivas de que tudo é a responsabilidade da Igreja é comum ter opiniões como essa. Nada do que a Igreja faz é suficiente. Não importa o trabalho realizado, sempre é diminuído e criticado. Talvez a questão principal deveria começar em cada um de nós. Quanto do que você ganha tem sido doado para causas alheias? Essa é uma pergunta retórica naturalmente.
Abraço
Fábio, desculpe, só tive tempo de responder seu comentário agora. Essa resposta vale para o Roberto. Coincidentemente, vocês usam o mesmo IP e computador, e dado a escrita, devem ser a mesma pessoa representada por duas pessoas.
Não sou parcial com relação ao seu comentário. Sei que toda forma de corrupção é abominável e merece crítica. Mas chamar a Igreja de hipócrita é desleal. Ao chamar a Igreja de hipócrita, você chama os líderes de hipócritas. Sendo honesto, ao chegar na velhice com uma carreira super bem sucedida, a primeira coisa que eu escolheria seria uma casa na praia para passar o resto da vida aproveitando a família. Na contramão, os apóstolos da Igreja que você chama de hipócritas passam o resto de suas vidas trabalhando, até morrer. Eles não vivem com a riqueza que já tinham. Eles não vivem uma vida de opulência. Eles vivem uma vida de serviço, e trabalham muito mais do que muita gente, mesmo com tanta idade. Eles não passam tempo nesses resorts de luxo que você mencionou (sem nenhuma fonte verídica).
Outro ponto a ser considerado é o custo de uma organização. Não existe isso de organização sem custo fixo. Os governos tem um custo, as ONGs tem um custo, as empresas do setor público e privado tem um custo. E esse custo é imenso. As Igrejas também tem um custo. Então, antes de falar que a Igreja ganha bilhões, seja honesto e use dados reais. Não aceito respostas do tipo “ouvi alguém dizer que” ou “Uma pessoa comentou que outra disse que”, e assim por diante. Quero fontes reais. Quanto a Igreja arrecada por meio dos dízimos e ofertas? Agora, quanto custa a construção de um templo, com todas as licenças governamentais? Quanto custa a manutenção de seus 150 templos? Quanto custa a construção de uma capela? Quanto custa a manutenção de suas capelas (com mais de 30 mil alas e ramos no mundo)? Quanto custa o trabalho missionário? Quanto custa todas as despesas da história da família? Quanto custa toda a ajuda humanitária, não só do LDS Charity, mas de toda a Igreja? Quanto custa os seminários e institutos? Quanto custa a administração da Igreja (que é mundial)? Não precisa colocar na conta as milhões de iniciativas, como da autossuficiência e de recursos de emprego, o fundo perpétuo de educação, entre outros. Não existe isso de organização que não paga imposto e logo não custa nada. E como disse o Luiz, nenhuma Igreja tem a obrigação de usar tudo o que tem na ajuda humanitária. Peço que, ao responder, use informações reais, e não suposições de que as pessoas estejam agindo mal.
Não finja, em momento algum, ser um amigo ou simpatizante da Igreja, nem finja ser neutro. Não finja que você só quer saber a verdade. Uma coisa é fazer perguntas. Outra coisa é supor algo que você sabe não ser verdade, comentar como se fosse, e somente dirigir uma crítica. Se você disse que não estava disposto a mudar de ideia, então por que veio comentar aqui? Por acaso você é como Serém, que por algum momento achou que faria Jacó perder a fé? Como disse o Élder Oaks: “Mesmo que seja apropriado para uma democracia, não há nenhuma base para esse conceito no governo do reino de Deus, no qual as dúvidas são honradas, mas a oposição não é (ver Mateus 26:24).”
A Igreja possui cooperativas desde muitos anos atrás. Lembre-se que foi a Igreja que, na grande depressão econômica, criou cooperativas e ajudou os membros que estavam desempregados. Mesmo hoje, a Igreja será a primeira, depois de sua própria família, a estender a mão e te ajudar. Agora, quantas outras organizações farão isso?
Não sei de todas as coisas. Mas acredito em algo dito pelo Élder Oaks: “Algumas coisas podem ser aprendidas apenas pela fé (ver D&C 88:118). Nossa confiança primordial deve estar em nossa fé no testemunho que recebemos do Espírito Santo.” Não sei de todas as coisas, mas não preciso saber de tudo. Eu duvido de minhas dúvidas antes de minha fé. Você não é neutro. E eu também não.
Gostaria de ajudar mas a igreja nao tem um sistema eficaz para ajudar essas pessoas, muitos lideres da igreja se reunem com lideres dos paises Europeus mas nada de objetivo sai dessas longas reunioes, o que o mundo precisa e que aqueles que estao em posicoes de influencia e de realmente ajudar como lideres de governos e lideres eclesiasticos, pudessem fazer mais e falar menos, como o irmao comentou acima, a igreja dispoe de muito recurso financeiro que poderia aliviar a dor e sofriemento de milhares de pessoas mas nao faz e ainda pede para que as pessoas doem mais dinheiro, para mim isso e hipocrisia, o mesmo que a Globo faz com o crianca esperanca, ajuda alguns com o dinheiro dos outros quando ela mesmo gasta milhoes em coisas futeis.
Olá Roberto,
Respeitamos sua opinião e sinta-se bem vindo para compartilhá-la no site, mas precisarei discordar fortemente de vários pontos de seu comentário. Talvez nenhuma Igreja (ou organização) no mundo tenha um sistema de ajuda e bem estar tão eficiente como a Igreja SUD. Em sua visão a Igreja deve se envolver em assuntos políticos, que por definição viola instantaneamente o princípio de neutralidade política da Igreja. O propósito da Igreja é pregar o Evangelho e contribuir de alguma forma para o bem no mundo. Isso não significa abraçar todas as causas sociais e fazer o trabalho de governos e países.
Você afirmou: “a igreja dispoe de muito recurso financeiro que poderia aliviar a dor e sofriemento de milhares de pessoas mas nao faz e ainda pede para que as pessoas doem mais dinheiro”
Sua afirmação é absolutamente infundada amigo. Uma das divisões do departmanto de Bem Estar da Igreja é o “LDS Charity” (Caridade SUD), divisão responsável pela organização de obras humanitárias e de auxílios emergenciais em todo o mundo. Apenas entre 1985 e 2011, celebrando os 25 anos do evento que reuniu US$ 6 milhões em doações para a Etiópia, o serviço humanitário da Igreja doou:[8]
* US$ 1.4 Bilhão de Dólares em espécie
* 61,308 mil toneladas de alimentos
* 12,829 mil toneladas de suprimentos médicos
* 84,681 mil toneladas de roupas
* 8,6 milhões de kits de higiene e kits escolares
Tais recursos ajudaram mais de 30 milhões de pessoas em aproximadamente 179 países.[LDS Charities; Bulding Hope; 2011 Fact Sheet – ldscharities.org]
Os impressionantes dados acima entretanto, não incluem mais de um século de programas de ajuda como o Armazém do Bispo e doações provenientes de ofertas de Jejum, que tem sido administradas desde o início da Restauração. Não incluem também serviços e materiais utilizados em projetos regulares como o “Mãos que Ajudam”, milhares de cadeiras de rodas, campanhas de vacinação e da obra contínua de jovens missionários e missionários de serviço, que em diversos países provém assistência e treinamento gratuito à população e comunidades, que se contabilizados, elevariam drasticamente as estatísticas de obra humanitária da Igreja.
Afirmar que a Igreja poderia fazer mais gera uma discussão que é aberta ao debate. Afirmar que a Igreja é “hipócrita” e não está fazendo nada de bom pelo mundo é um grotesco exagero e simplesmente uma ideia falsa.
Abraço
Luiz, obrigado por responder ao meu comentario, o ponto do meu comentario nao foi para discutir o que a igreja ja faz e sim o que ela poderia fazer considerando o seu poder influencial e financeiro entre os gentios, mas ja que voce tocou no assunto em defesa do que a igreja ja faz vamos analizar os fatos, voce colocou bem as estatiticas de quanto a igreja ja fez e continua fazendo mas em comparacao com a quantia que ela recebe totalmente isenta de impostos nos EUA e em muitos paises, sem contar com o que ela recebe de suas empresas com fins lucrativos, tudo que ela doa e faz nao chega a 2% de sua receita anual. Mesmo os dados que vc mesmo colocou ” 1.4 bilhoes de dolares” e esses valores foram acumulados de acordo com a propria auditoria da igreja em um periodo de 25 anos o que se calcula em media de 54 milhoes de dolares por ano em todo o mundo para ajuda humanitaria aos pobres e aflitos por calamidades, nesse caso o valor de 54 milhoes nao passa de 1% do valor arrecadado no mesmo periodo somente em dizimos, ou seja de acordo com essas estatisticas a igreja dou por ano para ajudar os pobres pelo mundo a fora em media de 14 dolares por membro por ano, isso calculando 54 milhoes de dolares dividido por 4 milhoes de membros que pagam dizimo so nos EUA, agora contraste o quanto a igreja gastou em publicidade? So o billboard no times square custou aos cofres da igreja mais de 40 milhoes de dolares em 2014, agora compare outros gastos da igreja como a construcao do Citycreek mall em Salt Lake que custou mais de 2 bilhoes de dolares em um empreendimento “digno” da Babilonia. Recentemente a igreja gastou mais em outros shoppings, resorts de luxo e muitos outros gastos que nao condiz com o Evangelho e principalmente com os ensinamentos do Livro de Mormon. Justificar os poucos gastos da igreja com caridade para defender la nao faz sentido mesmo porque outras instituicoes que nao sao de caridade doaram mais do que a igreja, so a fundacao Bill Gates doou muito mais para ajuda aos pobres em um ano do que a igreja ajudou em 25 anos, so a corrupta FIFA doou mais para caridade em 2014 do que a igreja que declara para todo mundo se a igreja de Deus. Eu afirmei que o fato de a igreja pedir mais ajuda financeira dos membros para ajudar os refugiados constitui de fato um ato de hipocrisia e realmente e, nos somos acostumados com isso no governo, na midia e isso acontece na igreja tambem, nao vou mudar minha opiniao, os fatos sao claros. Quanto as outras migalhas que a igreja faz para ajudar atraves dos “maos que ajudam” que servem nada mais que publicidade da qual a igreja tira muito proveito publicitario, sao de fato realizados pelos membros e nao pela igreja em si, quanto ao armazem do bispo, esse so beneficia em grande parte os membros que pagam dizimos, pela logica nao conta como caridade. As outras estatisticas que vc mencionou como os kits de higiene, roupas e alimentos, novamente grande parte vem dos membros que doam esses itens alem de ja terem pago seus dizimos e ofertas e que por sua vez a igreja inclui estatisticamente como se fosse ela que estivesse doando.
Para terminar, nao quero que pense que estou contra a igreja, sou membro firme e tenho testemunho da restauracao, do Livro de Mormon e principalmente do Salvador, mas a verdade tem que ser exposta doa quem doer.
Verdade, Eu moro nos EUA e por aqui muitos membros conseguem ver o problema mas me parece que no Brasil os membros ainda nao perceberam os problemas na igreja.
Olá Fábio,
A que tipo de problemas se refere?
Roberto,
Como falei anteriormente, está aberto ao debate quanto mais poderia ser feito com os recursos da Igreja. Entretanto, acredito ser insensato aplicar à Igreja o papel que tem atribuído. Você mencionou o City Creek como “Babilônia.” Sinceramente não sei de onde tirou tal conceito. Na verdade escrevi um artigo detalhado sobre o City Creek e que publiquei aqui:
http://www.interpretenefita.com/artigo/8-perguntas-respondidas-sobre-o-city-creek-shopping-em-salt-lake-city/51/
Quando você compara recursos utilizados pela Igreja e outras instituições bilionárias, você parta da falsa premissa de que o propósito central da Igreja é ações sociais. Poucas instituições no mundo são tão voltadas ao serviço e caridade como a Igreja SUD e mesmo assim para muitas pessoas isso não é suficiente. Dizer que o “Mãos que ajudam” é apenas voltado a publicidade demonstra ao meu ver que provavelmente jamais participou do programa, ou não o fez com o intento correto. Afirmar que o armazém do bispo apenas beneficia membros dizimistas é um total equívoco. Simplesmente não é verdade e sei por experiências com muitas pessoas que não é o caso.
É óbvio que parte da ajuda humanitária vem de membros. Caridade é uma das fontes mais poderosas de cultivar o amor ao próximo e unir pessoas em uma boa causa. Caridade não é caridade se o recurso não sai do bolso de cada indivíduo. Doar para obra humanitária é algo que enaltece os membros e os ajudam a pensar no bem maior. É absolutamente imprudente aplicar à Igreja esse senso de “hipocrisia” o qual se refere. É também muito otimismo de sua parte acreditar que todo o recurso que a Igreja utiliza nessas ações e obra vem de membros.
Tive a oportunidade de servir no Brasil em circunstâncias que me ajudaram a ver a questão dos recursos da Igreja e sua utilização e posso afirmar com convicção que a imensa maioria da Igreja doa muito menos do que recebem em retorno. Posso afirmar também que infelizmente algumas pessoas nem sempre são sinceras em seus pedidos e veem a Igreja como banco ou instituição social.
Não afirmei que está contra a Igreja e entendo seu ponto de vista em vários aspectos. Mas é importante não ser injusto nas críticas e não aplicar padrões irreais que simplesmente não condizem com os fatos ou propósito primário da Igreja, que nunca foi no passado ou presente acabar com a fome ou miséria do mundo.
Abraço