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Deus versus Satanás: Quando a Religião é Vitima de Escárnio

10-mandamentosEnquanto aqueles que acreditam em Deus e procuram seguir os Seus mandamentos estão trabalhando para preservar suas liberdades religiosas, outros estão escarnecendo de seus esforços – muitas vezes escancaradamente. Em Oklahoma, um grupo de Satanistas querem construir uma estátua ao lado do monumento aos Dez Mandamentos, próximo a sede do governo estadual na Cidade de Oklahoma. Em 2009, os Republicanos – que controlavam a legislatura aprovaram secretamente os fundos para o projeto, que foi instalada no ano passado a despeito das objeções legais que questionavam sua inconstitucionalidade. Um líder do grupo Satanista disse que os Cristãos e seu monumento pavimentaram o caminho para que o grupo fizesse o pedido. Embora isso possa parecer, para alguns, como uma refutação inteligente daqueles que acreditam na liberdade religiosa, a realidade é muito mais sombria e sinistra. Alexis de Tocqueville, um historiador e pensador politico francês do século 19, deu o seguinte conselho aos norte-americanos:

Quando uma religião consegue lançar suas profundas raízes dentro de uma democracia … devemos preservá-la com cuidado, pois é a sua  herança mais preciosa.

Os Estados Unidos da América foi edificado sobre os valores e virtudes judaico-cristãos – sintetizados nos Dez Mandamentos. Estamos realmente prontos a jogar fora nossa herança religiosa para favorecer pessoas que escarnecem da religião na vida publica? Porque é exatamente o que esta petição que procura eleger um monumento para o Pai das Mentiras é – um escárnio a tudo aquilo que é bom e decente nos Estados Unidos.

Deus versus Satanás estão em uma batalha real e não um mito

Jesus-Cristo-missionariosSatanás é real, e ele possui um poder real. Aqueles que defendem a sua causa precisam compreender quem ele é – e seu relacionamento com Deus e Seu Filho, Jesus Cristo. Deus é nosso Pai Celestial, o Pai literal de nossos espíritos. Cada pessoa que esta viva hoje, já viveu ou viverá sobre a terra é um filho espiritual de Deus – nosso Pai Celestial. Satanás e seus seguidores também são filhos espirituais do Pai Celestial. Antes que viéssemos à terra, todos vivíamos com Ele em nosso lar celestial. Antes de sermos enviados à terra, nosso Pai Celestial convocou um Grande Conselho Familiar, onde apresentou o proposito da vida terrena. Seriamos enviados para este mundo a fim de sermos testados e provados, para demonstrar se seguiríamos Seus mandamentos a despeito das circunstancias. Ele sabia que cometeríamos pecados, por isso, enviou um Salvador para que estabelecesse um exemplo e realizasse uma Expiação – a qual permitiria que nos arrependêssemos de nossos pecados. Jesus Cristo ofereceu a Si mesmo para cumprir tal missão, dizendo: “Pai, seja feita a Rua vontade, e seja a Tua gloria para sempre” (Moisés 4:2 em Pérola de Grande Valor – um livro de escrituras reveladas, traduções e narrações de Joseph Smith, o profeta fundador de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, muitas vezes, inadvertidamente chamada de Igreja Mórmon). Mas Lúcifer, que era um anjo de Deus que possuía grande autoridade (mais conhecido como Satanás), se rebelou. (veja Doutrina e Convênios 76:25-26 – um livro de revelações dadas a profetas modernos). Elder L. Tom Perry, um membro do Quórum dos Doze Apóstolos (que junto a Primeira Presidência, forma o corpo governante de A Igreja de Jesus Cristo), explicou:

… Uma forma de avaliar-nos e comparar-nos às gerações anteriores é usar o mais antigo dos padrões conhecidos pelo homem: os Dez Mandamentos. Para grande parte do mundo civilizado, principalmente o mundo judeu-cristão, os Dez Mandamentos foram a delimitação mais aceita e perene entre o bem e o mal.

A meu ver, quatro dos Dez Mandamentos são levados mais a sério hoje do que nunca. Como cultura, desprezamos e condenamos o assassinato, o roubo e a mentira, e ainda cremos na responsabilidade que os filhos têm em relação a seus pais. Mas como sociedade em geral, rotineiramente descartamos os outros seis mandamentos…

Elder Perry explica que colocamos outros “deuses” ou prioridades à frente do Deus verdadeiro; idolatrando celebridades, riqueza e algumas vezes imagens ou objetos; tomando o nome de Deus em vão ao praguejar ou o usando em outras formas profanos; usando o Dia do Senhor para fazer compras e lazer, ao invés de mantê-lo sagrado e santo; encarando as relações sexuais fora do casamento como “recreativas e unicamente como forma de prazer” (veja Êxodo 20:3-17).

O desrespeito a estes mandamentos levam a perda de respeito por Deus e Sua autoridade. As pessoas que acreditam que não precisam prestar contas a uma força superior por suas ações, não possuem limites. E todos estamos pagando o preço. Elder Perry disse:

 Os principais efeitos dessa atitude depreciativa em relação à santidade do casamento são as consequências para a família — a estabilidade da família está se deteriorando em ritmo alarmante. Essa deterioração está causando amplos danos à sociedade. Vejo nisso uma relação direta de causa e efeito. Ao abandonarmos o comprometimento e a fidelidade ao cônjuge, removemos o cimento que mantém nossa sociedade unida.

E esta deterioração vem quando perdemos nosso respeito e amor por Deus e Seus mandamentos. Os dez mandamentos são verdades universais que podem nos ajudar em nossa jornada. Não precisamos ser Judeus ou Cristãos para ver a sabedoria destes mandamentos – eles nos relembram a sermos bons, pessoas decentes não importando a qual Deus adoramos.

A Religião é a Base de uma Sociedade Livre e Civilizada

mormon-templo-Nauvoo-IllinoisNesta declaração reside a importância vital da liberdade religiosa – ela provê o compasso moral. Sem ela, os valores morais de uma sociedade se perdem. Elder M. Russell Ballard, um Apóstolo de Jesus Cristo, disse:

Eu acredito que George Washington ficaria preocupado se pudesse vislumbrar uma época em que os cidadãos fossem proibidos em orar nas reuniões publicas; quando as pessoas clamassem que a “moralidade não pode ser legislada”, como se qualquer lei que já foi criada não tivesse em seu cerne alguma noção de certo e errado, quando as igrejas são chamados de invasoras quando eles falam contra a política pública que é contrário aos mandamentos de Deus, quando muitas pessoas rejeitam a influência das igrejas de corrigir a vida diária , quando a religião é aceita como uma organização social, mas não como parte integrante da cultura nacional, quando as pessoas que representam as igrejas falam em qualquer fórum, exceto do púlpito….

Vemos uma triste realidade da vida contemporânea, quando muitas das mesmas pessoas que defendem o direito de um pornógrafo em distribuir filmes e fotos degradantes, negariam a liberdade de expressão para as pessoas de fé por causa de um suposto medo do que pode acontecer a partir de influência religiosa sobre o governo ou reuniões públicas. Enquanto grande parte da sociedade tem permitido que o vicio do jogo destruam suas comunidades, deixando famílias e indivíduos desestruturados em seu rastro de destruição de almas, ela se reserva o direito ridículo de punir aqueles que defendem a obediência aos mandamentos de Deus e os padrões inspirados de certo e errado.

Como podemos impedir o avanço da imoralidade e maldade? Com ensinamentos religiosos. Elder Ballard disse:

As disposições constitucionais relativas ao governo e religião não tinham a intenção de controlar os direitos religiosos das pessoas. Em vez disso, eles tinham a intenção de expandi-los e eliminar o medo da intrusão do governo. Estas disposições foram feitas para separar a religião e o governo separar, de modo que a religião fosse independente.

De fato, os autores da Constituição provavelmente acreditavam que a liberdade religiosa teria o efeito de estabelecer a religião como um cão de guarda do governo, e acreditavam que as igrejas, inevitavelmente, se oporiam contra qualquer legislação imoral e corrupta. Todas as igrejas, não só tem o direito de falar sobre questões morais públicas, mas têm a solene obrigação de fazê-lo. A religião representa a consciência da sociedade, e as igrejas devem se expressar quando o governo escolhe um curso que é contrário às leis de Deus. Remover a influência da religião das políticas públicas, simplesmente porque alguns se sentem desconfortáveis ​​por causa da restrição moral, é comparável aos passageiros em um navio que estivesse afundando, que tiram o colete salva-vidas porque ele é restritivo e desconfortável.

Não Podemos Expulsar Deus de Nossas Vidas

mormon-temple-draper-celestialProcurar honrar a Satanás é escarnecer de Deus. Ele representa toda a bondade, tudo o que é puro e santo. Satanás representa tudo aquilo que é mal, malicioso e imundo. Eles se opõem em todas as aspectos. Deus é o maior de todos. Satanás é o menor de todos. Aqueles que procuram construir um memorial a Satanás – o demônio, o pai de todas as mentiras, que representa tudo o que é diabólico, imundo, indecente e maligno – procuram somente escarnecer de Deus e tudo o que Ele representa. Se isto ocorrer, precisamos pensar seriamente e avaliar o quanto nos afastamos do caminho da retidão como sociedade.

Ateístas, Satanistas e advogados que defendem o fim da religião, estão procurando destruir a Deus. Será que o nosso zelo pelo politicamente correto, está fazendo com que nos percamos nesta retórica? Estamos esquecendo nossas raízes – aqueles que lutaram pela liberdade religiosa? Os Estados Unidos foram fundados por homens que acreditavam em Deus. Mesmo os pais fundadores sabiam que a democracia somente funcionaria enquanto as pessoas se sentissem responsáveis perante um poder superior – não por aqueles que procuram elevar Satanás, o destruidor de almas. Elder M. Russel Ballard, um apostolo de Jesus Cristo, disse:

Acredite ou não, mas a própria noção de governo tinha menos a ver com política do que com a virtude. De acordo com James Madison, muitas vezes referido como o pai da Constituição disse: “Nós apostamos o futuro da civilização americana não sobre o poder do governo, longe disso. Nós apostamos o futuro de todas as nossas instituições políticas na capacidade de cada um e de todos nós em nos governar de acordo com os Dez Mandamentos de Deus “(Russ Walton, Princípios Bíblicos, New Hampshire: Fundação Plymouth, 1984, p. 361.)

Ao abraçarmos os Dez Mandamentos como um símbolo de autogoverno não promovemos uma religião em detrimento de outra, é simplesmente um lembrete de como nós, o povo deve estar se comportando. Afinal, como fundador John Adams disse:

Nós não temos governo armado com potência capaz de competir com as paixões humanas refreadas pela moralidade e religião. (John Adams, The Works of John Adams, segundo presidente dos Estados Unidos, Charles F. Adams, 1854.)

Quando nós, como sociedade perdermos o respeito por Deus e a religião, perderemos a base sobre a qual o autogoverno se apoia. Aqueles que zombam dos Dez Mandamentos também remover as mesmas restrições que mantêm a bússola moral de uma sociedade civilizada e livre. Uma sociedade não é civilizada quando somos compelidos a sê-lo.

Recursos Adicionais

A Obediência à Lei É Liberdade, Elder L. Tom Perry.

Site Oficial de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

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