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Você sabe quem foi a mulher que viu as placas de ouro?

placas de ouro

Joseph Smith foi chamado por Deus para restaurar o Evangelho. Como parte de seu trabalho ele precisou traduzir um relato antigo, escrito em placas com aparência de ouro – o registro nefita. A tradução deste registro veio a se tornar “O Livro de Mórmon – outro testamento de Jesus Cristo”.

O anjo que entregou as placas antigas para Joseph Smith, chamado Morôni, deu instruções especificas ao jovem profeta. Ele não deveria mostrá-las a ninguém. Até mesma a esposa de Joseph não poderia vê-las. Não obstante, Deus chamou três testemunhas, e depois mais oito para fazerem um depoimento solene e formal sobre a veracidade da obra. O testemunho deles se encontra no começo do Livro de Mórmon.

Na nova obra “Santos“, que conta a História da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, achamos um relato interessante sobre uma mulher que também viu as placas de ouro. E embora ela não tenha sido ordenada a testificar sobre a veracidade do trabalho de Joseph Smith, o relato deste acontecimento nos enche de admiração e gratidão por um Deus bondoso, que se importa com cada um de seus filhos.

emma smith

Mary Whitmer vê as Placas

O nome dela é Mary Whitmer. Ela recebeu Joseph e Emma, além de Oliver Cowdery (escrevente de Joseph) na casa dela. Ela e o marido tinham oito filhos para cuidar, entre 15 e 30 anos, e os poucos que não moravam na casa residiam nas proximidades.

Os dias de Mary eram muito atarefados, já que ela cuidava das necessidades da família, e a chegada dos três convidados lhe acrescentou ainda mais trabalho. Apesar de ter fé no chamado de Joseph e de não reclamar, Mary estava ficando cansada.

Isso aconteceu devido ao calor escaldante que fazia em Fayette naquele verão. Dia após dia, enquanto Mary lavava as roupas e preparava as refeições, Joseph ditava a tradução na sala superior. (…)

Mary tinha pouco tempo para relaxar e o trabalho extra e a tensão que estavam sobre seus ombros eram difíceis de suportar.

Essa mulher cansada e fiel recebeu então uma terna misericórdia de Deus:

Um dia, enquanto estava no celeiro onde as vacas eram ordenhadas, ela viu um homem de cabelos grisalhos com uma bolsa pendurada no ombro. A súbita aparição dele a assustou, mas, quando ele se aproximou, falou com ela com uma voz gentil que a deixou tranquila.

“Meu nome é Morôni”, ele disse. “Você está muito cansada com o trabalho extra que precisa realizar.” Ele tirou a bolsa dos ombros, e Mary o observou enquanto ele começou a abri-la.

“Você tem sido muito fiel e diligente em seus labores”, ele continuou. “É apropriado, portanto, que receba um testemunho para que sua fé seja fortalecida.”

Morôni abriu a bolsa e retirou as placas de ouro, segurando-as na frente de Mary e folheando as páginas para que ela pudesse ver os escritos gravados nelas. Depois de virar a última página, ele a aconselhou a ser paciente e fiel enquanto carregava esse fardo extra por mais um tempo, prometendo que ela seria abençoada por isso.

Ele foi embora em seguida, deixando Mary sozinha e com muito trabalho a fazer, mas isso não a perturbava mais. (“Santos”, Volume 1, Capítulo 7 – Leia a história completa aqui)

Que grande bênção termos este relato, mostrando que Deus se preocupa e está atento a todas as nossas necessidades. Mary, assim como nós, é importante para Deus – e Ele derrama Suas bênçãos com ternura.

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| Para refletir
Publicado por: Lucas Guerreiro
Escritor, Advogado, Membro da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB/SP, Membro da J. Reuben Clark Law Society São Paulo. Fez Missão em Curitiba - Brasil. Gosta de desenhar, estudar filosofia, fotografar, viajar e assistir series de super-heróis.
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