Dois anos após o anúncio de que a Ensign College e a BYU–Idaho, em parceria com a BYU–Pathway Worldwide, ofereceriam bacharelados online de três anos, a Ensign College informou, em 15 de outubro, que o mesmo formato será estendido aos alunos presenciais do campus de Salt Lake City.

O presidente da instituição, Bruce C. Kusch, afirmou que a universidade “está comprometida em reduzir o custo e o tempo necessários para que um estudante obtenha uma formação universitária, enquanto adquire habilidades e experiências que ampliarão suas oportunidades de carreira”.

De acordo com a National College Attainment Network, o custo ainda é a maior barreira para o acesso ao ensino superior, afetando principalmente alunos de baixa renda e de primeira geração. Embora Ensign College já ofereça um dos cursos mais acessíveis de Utah, os programas de três anos representam mais um passo para diminuir esse obstáculo.

Esses cursos eliminam disciplinas eletivas, oferecendo os mesmos resultados de aprendizado em 90 créditos — em vez dos 120 exigidos pelos programas tradicionais. Isso significa menos tempo e menor custo para o aluno.

No ano passado, a instituição registrou aumento de 4,5% nas matrículas presenciais. Entre os estudantes, mais de 40% são internacionais, cerca de 35% são os primeiros de suas famílias a cursar o ensino superior e 60% têm mais de 24 anos, geralmente conciliando trabalho e estudos.

“Esses alunos precisam de opções que os ajudem a concluir o curso da forma mais eficiente possível”, afirmou o presidente da BYU–Pathway Worldwide, Brian K. Ashton, quando os programas foram anunciados.

A Ensign College tem como foco o preparo profissional e trabalha em conjunto com conselhos formados por empregadores de cada área. “O desenvolvimento de cada curso depende fortemente do feedback das empresas”, explicou Tim Sloan, vice-presidente acadêmico.

Os primeiros bacharelados presenciais da Ensign College de três anos serão nas áreas de comunicação e administração de sistemas de TI. Já os cursos online incluem negócios, tecnologia, comunicação, saúde, serviços familiares e estudos profissionais. 

Alunos atuais poderão migrar para o novo formato no início de 2026, e novos estudantes poderão se inscrever diretamente nos programas acelerados no mesmo período.

Fonte: Newsroom

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