A Igreja Esclarece Porque Defende Alguns Direitos LGBT e se Opõem a Outros
Direitos LGBT
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias emitiu uma declaração explicando como ela pode “apoiar alguns dos direitos LGBT ao lutar contra a descriminação e a igualdade ao mesmo tempo em que também se opõe ao casamento homossexual.”
A necessidade desse esclarecimento vem de duas posições recentes tomadas pela Igreja. A primeira foi uma lei aprovada pela câmara legislativa do estado de Utah, defendendo a liberdade religiosa e emprego e casa aos LGBT. A segunda foi a assinatura de um amicus junto com outros movimentos religiosos na Suprema Corte dos Estados Unidos sobre um caso que será julgado nos próximos meses referente a possibilidades dos estados realizarem casamentos gays.
O documento representa mais de 50 milhões de norte-americanos, que são contra a mudança do conceito de casamento e as consequências negativas que isso pode trazer para a sociedade como um todo.
Constituição
A 14° emenda da Constituição dos Estados Unidos diz o seguinte:
“Nenhum dos estados pode fazer ou promulgar qualquer lei que diminua ou limite os privilégios ou imunidades dos cidadãos dos Estados Unidos; e nenhum estado pode privar qualquer pessoa de sua vida, liberdade ou propriedade sem um processo legal; nem negar a qualquer pessoa em sua jurisdição a equidade da proteção que as leis fornecem.”
A monção requer que a corte leve em consideração que a mudança na definição de casamento pode limitar ou afetar negativamente a liberdade religiosa.”
Ela também inclui citações da Família: Proclamação ao Mundo, como também uma declaração da Sala de Imprensa Mórmon chamado, “A Divina Instituição do Casamento,” que entre outras coisas diz:
“O ônus da prova das ciências sociais apóia a ideia de que os gêneros masculino e feminino é importante para o desenvolvimento humano e que a contribuição dos pais para criação dos filhos é único e insubstituível. . . . A complementaridade do universo masculino e feminino da paternidade e da maternidade é marcante e de grande importância para o desenvolvimento global da criança.”
Justiça para todos
A Igreja concluiu a declaração, dizendo que a decisão da Suprema Corte, não criará um vencedor e um perdedor. Um modo melhor seria seguir um caminho “que permita o dar e receber, uma razoável adaptação e o desenvolvimento do respeito mútuo”, e argumenta que “a justiça para todos” é “muito melhor obtida nas legislaturas do que nos tribunais.”