Tragédia em Petrópolis: cidade 33 cria pontos de apoio às vítimas
No dia 15 de fevereiro a cidade de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro foi atingida por uma forte chuva que tirou a vida de muitas pessoas e deixou muita destruição em toda a cidade.
Segundo o G1, a Prefeitura decretou estado de calamidade pública e a Polícia Civil informou que cerca de 500 bombeiros trabalham nas buscas aos desaparecidos.
Até o momento 24 pessoas foram resgatadas com vida e 705 pessoas foram encaminhadas para 33 pontos de apoio que foram organizados na cidade em escolas municipais da cidade, segundo a Defesa Civil.
Petrópolis abriga muitos membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias que fazem parte da Estaca Petrópolis e estão divididos em cinco alas que são: Ala Cascatinha, Ala Petrópolis, Ala Imperial, Ala Alto da Serra e Ala Coronel Veiga.
Segundo informações de alguns membros da cidade, a capela da Ala Alto da Serra fica perto de uma das áreas de risco onde já foi solicitado que os moradores deixassem seus lares por risco de deslizamento na área.
A irmã Nazaré Andrade, membro da ala Cascatinha disse equipes de resgatem estão trabalhando dia e noite para ajudar a encontrar pessoas desaparecidas.
Ela também relatou que e que há uma rede de apoio trabalhando para que as pessoas tenham acesso à alimentação e roupas. Ela disse “é um trabalho muito grande”.
A página de Autossuficiência de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias fez a seguinte publicação no Instagram:
“A Igreja de Jesus Cristo em ação conjunta com os órgãos governamentais do Rio de Janeiro, está enviando mais de 10 toneladas de alimentos, centenas de colchões, cobertores e água mineral para ajudar as famílias atingidas pelas chuvas em Petrópolis.
Os esforços para levantamento das necessidades e envio de ajuda humanitária iniciaram imediatamente após a informação do desastre.
Os líderes locais e membros da Igreja estão atuando para prestar apoio às comunidades.”
O poder da esperança
Ao conversar com a irmã Nazaré, pensei no desespero que muitas pessoas devem ter sentido ao se encontrarem em uma situação tão perigosa em Petrópolis. Isso me levou a pensar no que pode contrabalançar o nosso desespero.
Lembrei, então, do poder infinito da esperança ensinado pelo Élder Utchdorf durante a conferência geral de outubro de 2008.
No discurso, ele compartilha como sua mãe precisou descer de um trem de refugiados que ia rumo à Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial, para ver se conseguia algum alimento para os seus 4 filhos e ao voltar percebeu que o trem havia partido.
Porém, ela teve fé em vez de medo e esperança em vez de desespero e saiu andando pelos trilhos da estação para ver se encontrava o trem. Por fim, sua mãe encontrou os filhos. O Élder Utchdorf ensinou que:
“A esperança é uma das pernas de um banco de três pernas, ao lado da fé e da caridade. Essas três pernas estabilizam nossa vida, qualquer que seja a aspereza ou a irregularidade das superfícies que encontrarmos na ocasião.”
Não temos a dimensão do sofrimento que as pessoas em Petrópolis, ou em outras regiões de nosso país afetadas por desastres naturais, estão passando. Mas, podemos estender as nossas orações a elas, para que tenham esperança e para que as três pernas de seus bancos estejam firmes.
O Élder Utchdorf ensinou:
“A esperança… é como um raio de sol que se ergue acima do horizonte de nossas condições atuais. Ela penetra a escuridão e traz um brilhante amanhecer.”
Nós, da Equipe Mais Fé, oramos para que o Senhor conforte o coração de toda a população de Petrópolis e para que logo tenham um brilhante amanhecer.
Veja também: 2 Maneiras de encontrar esperança durante tempos de desespero