O Livro de Mórmon é considerado um clássico da literatura?

Sim! O Livro de Mórmon é considerado um clássico da literatura e arte. Um clássico geralmente é definido como uma obra criativa, de qualidade autentica, que nos leva a uma profunda visão da condição humana. Um clássico se torna popular e sofre diversas críticas positivas e/ou negativas.

Os membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias receberam um testemunho espiritual da veracidade do Livro de Mórmon, por meio do Espírito Santo – e sabem que se trata de uma escritura sagrada. Entretanto, pessoas que não são da mesma fé encaram o Livro de Mórmon como uma obra muito interessante. Elas o consideram um clássico no pleno sentido da palavra.

Um tesouro

O Livro de Mórmon teve suas primeiras cópias impressas em 1829, pelo valor de 3 mil dólares (seriam $70 mil hoje em dia). Desde aquela data milhões de pessoas leram o Livro de Mórmon. Inclusive respeitados especialistas. Uma das editoras mais antigas e respeitadas,  a Penguin Books, que publicou uma versão do Livro de Mórmon, afirmou que sua intenção é publicar para seus leitores sempre o que há de melhor na literatura inglesa. O valor dos títulos publicados “são incalculáveis, e sua perda ou destruição diminuiria a todos nós”. Laurie F. Maffly-Kipp, que escreve a introdução na edição da Penguin, acrescenta “Seja qual for o motivo pelo qual você decida ler sobre este livro, é uma história fascinante que vale a pena ler por uma série de razões”.

O eminente físico e matemático Freeman Dyson disse que o Livro de  Mórmon é um tesouro com uma “dramática história em um belo estilo bíblico”.

Notável

David Noel Freedman, um respeitado professor religioso, que não é membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, disse:

“Os mórmon tem muita sorte. Este livro é muito bonito”

O Livro de Mórmon atrai muita atenção acadêmica também. Grand Hardy, por exemplo, concluiu que “o Livro de Mórmon é um texto notável, que é digno do mais sério estudo”

Tão abrangente foi a influência do Livro de Mórmon como um clássico que ele foi classificado entre as obras mais influentes da literatura norte-americana pela Biblioteca do Congresso [6]. Comentando sobre essa conquista, um estudioso não-mórmon, classificou o Livro de Mórmon como “a escritura mais influente da América”.

Esse sentimento também é compartilhado por outros, inclusive o historiador Daniel Walker Howe que simplesmente observou:

“O Livro de Mórmon merece estar entre as grandes realizações da literatura Americana”.

Embora até hoje muitos críticos se levantem contra o Livro de Mórmon – ele continua sendo lido, estudado e amado por milhões de pessoas ao redor do mundo. Ele já foi traduzido para mais de 110 línguas e possui mais de 150 milhões de cópias.

O Livro tem resistindo às críticas

O Élder Jeffrey R. Holland afirmou:

“Há 179 anos esse livro vem sendo examinado e atacado, negado, esquadrinhado e criticado como talvez nenhum outro livro na história religiosa moderna — ou talvez como nenhum outro livro em toda a história religiosa — e ainda assim ele resiste. Teorias malogradas a respeito de sua origem surgiram, foram plagiadas e desapareceram: de Ethan Smith a Solomon Spaulding, de paranoia à genialidade ardilosa. Nenhuma dessas explicações absolutamente patéticas para o livro resistiu à análise, porque não há nenhuma outra explicação além da que Joseph, ainda jovem e iletrado, deu ao traduzi-lo. Afirmo isso, tal como meu próprio bisavô, que disse simplesmente: “Nenhum homem iníquo poderia escrever um livro assim, e nenhum homem bom o escreveria, a menos que fosse verdadeiro e que Deus lhe ordenasse que escrevesse”

Segurança para Alma

O Livro de Mórmon nos concede segurança para alma, e por isso o Elder Holland também afirmou:

“Meu testemunho faz eco ao de Néfi, que escreveu parte do livro em seus“últimos dias”:

“Dai ouvidos a estas palavras e acreditai em Cristo; e se não acreditardes nestas palavras, acreditai em Cristo. E se acreditardes em Cristo, acreditareis nestas palavras, porque são as palavras de Cristo (…) e elas ensinam a todos os homens que devem fazer o bem.

E se elas não são as palavras de Cristo, julgai vós — porque no último dia Cristo vos mostrará, com poder e grande glória, que são suas palavras.”

Irmãos e irmãs, Deus sempre oferece segurança para a alma e, com o Livro de Mórmon, Ele o faz novamente em nossa época. Lembrem-se desta declaração feita pelo próprio Jesus: “E o que entesourar minha palavra não será enganado”— e nos últimos dias nem seu coração nem sua fé lhes falharão. Presto sincero testemunho disso, em nome de Jesus Cristo” (“Segurança para alma“, Conferência Geral outubro de 2009)

Texto traduzido e adaptado de “Knowing Why”, 137 Evidences That the Book Of Mormon Is True”, pg. 2-3. As notas das citações você encontra no original em inglês.