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Vem e Segue-me – lição 31 – Ministro e Testemunha – Atos 22-28

Para apoiar o programa de aprendizado da Igreja – “Vem, e Segue-me” – estamos publicando semanalmente comentários sobre a lição designada. Estamos estudando o Novo Testamento em 2019. Na lição de hoje, designação de 29 de Julho à 4 de Agosto, estudaremos os últimos capítulos do livro de Atos (Atos 22-28), mostrando como Paulo foi fiel até o fim de sua missão, apesar da grande oposição.

Acesse a lição do Vem e Segue-me aqui.

Paulo era judeu ou romano?

Paulo era judeu de nascimento e cresceu sob os ensinamentos dos fariseus. Mas ele também tinha o título de cidadão romano. Acredita-se que esse título foi comprado por seus pais, comerciantes bem sucedidos na cidade de Tarso na Cicília da Pisídia (atual Turquia), afinal no texto de Atos lemos que Paulo disse que era romano “de nascimento”. Portanto Paulo era um Judeu, da tribo de Benjamim (Filipenses 3:5), com cidadania Romana.

Deus usou Paulo – seu nascimento, educação, prestígio e condição diante de Roma para levar Seu nome a todas as nações. Ele era mesmo “um vaso escolhido”. A sabedoria de Paulo fica evidente nestes capítulos de Atos, quando ele usa seu conhecimento no sistema jurídico judeu e romano, para cumprir a vontade de Deus, e ir para Roma. Mais tarde, Paulo escreveria:

E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. (…) Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns.
E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele.” (1 Coríntios 9:20, 22-23)

As dificuldades ao servirmos o Senhor nos aperfeiçoam

O Manual Vem e Segue-me diz:

“Como se pode observar claramente no ministério de Paulo, as dificuldades em nossa vida não são um sinal de que Deus desaprova o trabalho que fazemos. Na verdade, algumas vezes durante as dificuldades é que sentimos mais fortemente Seu apoio.”

Isso foi verdade para Paulo, ele escreveu:

“[O Senhor me falou]: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte.” (2 Coríntios 12:9,10)

A dor que sofremos, particularmente quando procuramos fazer o melhor para obedecer a Deus tem um grande significado para nosso aperfeiçoamento.O Elder Orson F. Whitney, que serviu como membro do Quórum dos Doze Apóstolos disse:

“Nenhuma dor que sofremos, nenhuma provação que vivenciamos é em vão. Ela ministra à nossa educação, ao desenvolvimento de qualidades como paciência, fé, força e humildade. Tudo o que sofremos e tudo o que suportamos, especialmente se o fizermos pacientemente, edifica-nos o caráter, purifica-nos o coração, expande-nos a alma e torna-nos mais ternos e caridosos, mais dignos de ser chamados filhos de Deus, (…) e é por meio do sofrimento e da tristeza, das lutas e tribulações, que adquirimos a educação que [viemos] adquirir aqui” (citado em Spencer W. Kimball, Faith Precedes Miracle, 1972, p. 98).

Confiar nos profetas em vez de confiar na sabedoria do mundo

Paulo estava viajando para Roma como prisioneiro com outras pessoas. Ele sentiu pelo Espírito que “a navegação há de ser com dano, e com muita perda, não só para o navio e a carga, mas também para a nossa vida” (Atos 27:10). Entretanto, a grande maioria das pessoas 276 pessoas no navio acreditou mais no piloto e no responsável pela viagem do que em Paulo. Como consequência disso o navio foi “violentamente açoitados por uma tempestade” (Atos 27:18), até que o mesmo ficou encalhado (Atos 27:41).

Nosso amado profeta disse para termos “muito cuidado quanto a que conselhos [que daremos] ouvidos” (O Presidente Russell M. Nelson Fala a Nós, Devocional Mundial para Jovens Adultos • 10 de janeiro de 2016 • Brigham Young University — Havaí)

Na mesma ocasião, ele declarou:

“Os profetas veem adiante. Eles enxergam os assustadores perigos que o adversário colocou ou ainda vai colocar em nosso caminho. Os profetas também preveem as grandes possibilidades e privilégios reservados para aqueles que ouvem com a intenção de obedecer. Sei que isso é verdade! Tenho vivenciado essas coisas repetidas vezes.

O Senhor nos prometeu que ele jamais permitirá que o profeta nos desvie do caminho. O Presidente Harold B. Lee declarou: “Talvez nem tudo o que provenha das Autoridades da Igreja seja de seu inteiro agrado. Pode ser que vá de encontro a seus pontos de vista políticos ou sociais. Algumas coisas talvez interfiram em sua vida social. Mas se vocês ouvirem tais palavras como se saíssem da boca do próprio Senhor, com paciência e fé, a promessa é que ‘as portas do inferno não prevalecerão contra vós; sim, e o Senhor Deus afastará de vós os poderes das trevas e fará tremerem os céus para o vosso bem e para a glória de seu nome’ (D&C 21:6)” (O Presidente Russell M. Nelson Fala a Nós, Devocional Mundial para Jovens Adultos • 10 de janeiro de 2016 • Brigham Young University — Havaí)

Vídeo sobre o Vem e Segue-me:

 

| Fé em Jesus Cristo
Publicado por: Lucas Guerreiro
Escritor, Advogado, Membro da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB/SP, Membro da J. Reuben Clark Law Society São Paulo. Fez Missão em Curitiba - Brasil. Gosta de desenhar, estudar filosofia, fotografar, viajar e assistir series de super-heróis.
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