Perguntas e Respostas: quem foi Emma Smith?
Emma Hale nasceu em 10 de julho de 1804, em Harmony Township, Pensilvânia. Ela tinha 6 irmãos e seus pais eram Elizabeth Lewis e Isaac Hale. Em outubro de 1825, Emma conheceu Joseph Smith quando ele foi ao Sudeste em busca de emprego.
Apesar da diferença em suas condições financeiras e educacionais, Emma se impressionou com o caráter de Joseph. Eles namoraram por alguns meses, mas os pais de Emma desaprovavam o relacionamento.
Emma e Joseph casaram-se em 18 de janeiro de 1827. Em dezembro de 1827. Emma e Joseph tiveram onze filhos, mas somente cinco viveram até a idade adulta.
Emma foi batizada na Igreja de Cristo por Oliver Cowdery em 28 de junho de 1830, logo após a fundação da Igreja. Durante a cerimônia, uma multidão hostil fez com que sua confirmação fosse adiada e Joseph foi preso por conduta desordeira.
Após seu retorno a Harmony, Joseph recebeu uma revelação que a chamava de “mulher eleita” e a incumbia de consolar e apoiar Joseph, além de atuar como escrevente e coordenar a publicação de um hinário.
Emma já havia colaborado como escrevente na tradução do Livro de Mórmon e começou a selecionar hinos para as reuniões da Igreja. W. W. Phelps foi o responsável pelas impressões do hinário em 1832. O primeiro hinário dos santos dos últimos dias foi oficialmente publicado em Kirtland em 1835.
Ainda em Kirtland, Emma e Elizabeth Ann Whitney organizaram banquetes para os necessitados. Em Nauvoo, ela abriu sua casa para enfermos e desabrigados.
A Sociedade de Socorro e outros serviços significativos
Emma foi a primeira presidente geral da Sociedade de Socorro. O Profeta Joseph Smith tinha prometido organizar as mulheres “segundo o padrão do sacerdócio”. Durante a primeira reunião da Sociedade de Socorro em 17 de março de 1842, Emma disse às mulheres:
“Faremos algo extraordinário — quando um barco ficar preso na correnteza de um rio, com muitos mórmons a bordo, consideraremos isso um grito de socorro — esperamos ocasiões extraordinárias e chamados urgentes”.
Ela serviu como presidente da Sociedade de Socorro Feminina de Nauvoo de 1842 a 1844. Naquela sociedade de mulheres, ela ajudou imigrantes e famílias carentes, ensinou às mulheres a doutrina de Cristo e defendeu a pureza moral.
Emma foi a primeira mulher a receber ordenanças do templo e, como primeira dama de Nauvoo, recebeu diplomatas e acompanhou Joseph em eventos cívicos, além de apresentar petições políticas em apoio à Igreja.
Embora tenha servido de escrevente para Joseph durante certo tempo enquanto ele traduzia o Livro de Mórmon, Emma nunca viu as placas de ouro. Ela serviu de instrumento para que fosse revelada a Palavra de Sabedoria, pois foi quem demonstrou preocupação ao Profeta sobre o tabagismo de muitos homens.
Em 1843, Emma organizou um comitê de visitas, o começo do antigo programa de professoras visitantes que hoje é conhecido como ministração. Emma revelou seus maiores anseios em uma carta a Joseph:
“Desejo o Espírito de Deus para conhecer-me e compreender-me, de modo a ser capaz de superar qualquer tradição ou natureza que não contribua para a minha exaltação nos mundos eternos. Desejo uma mente fértil e ativa, para ser capaz de compreender os desígnios de Deus, quando revelados por intermédio de seus servos, sem duvidar”.
A vida de Emma após a morte de Joseph
Martírio de Joseph Smith: Joseph Smith foi assassinado em 27 de junho de 1844. Um ano e meio após sua morte, os Santos de Nauvoo deixaram a cidade. Emma decidiu ficar junto de sua sogra, Lucy Mack Smith, e cinco filhos, com idades entre 15 meses a 14 anos.
Em dezembro de 1847, Emma casou-se com Louis C. Bidamon. Com sua ajuda, ela criou seus filhos e tornou-se madrasta das duas filhas de Louis. Juntos, cuidaram da mãe de Joseph até sua morte em 14 de maio de 1856.
Até 1872, Louis Bidamon construiu uma nova casa para Emma sobre os cimentos do hotel que Joseph havia planejado. Emma viveu seus últimos sete anos pacificamente na Mansão Ribeirinha.
Vários anos após a morte de Joseph, Emma declarou a Parley P. Pratt:
“Creio que ele, Joseph, foi tudo o que ele professou ser.”
Em reunião com seus filhos, ela reafirmou:
“Minha crença é que o Livro de Mórmon é de autenticidade divina. Não tenho a mais leve dúvida disso. […] Eu sei que o Mormonismo é verdadeiro; E creio que a Igreja foi estabelecida sob direção divina.”
Emma viveu quase 35 anos após o martírio de Joseph e faleceu em 30 de abril de 1879, aos 75 anos. Em seus momentos finais, ela estava rodeada por sua família, incluindo Louis, Julia, Joseph III e Alexander.
De acordo com Alexander, antes de falecer, Emma chamou por Joseph. Ele soube mais tarde que Emma havia tido uma visão dele, onde ele a convidou a acompanhá-lo a uma bela mansão, onde reencontrou seu filho Don Carlos.
A mãe de Joseph, Lucy Mack Smith, prestou a seguinte homenagem a Emma:
“Nunca vi uma mulher na minha vida que resistisse a qualquer tipo de fadiga e adversidade, mês a mês, ano a ano, com essa firme coragem, com esse zelo, e essa paciência, como ela alguma vez o fez.”
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