Pesquisa mostra que Pres. Nelson estava certo sobre os benefícios da adoração no lar apoiada pela Igreja
De acordo com um estudo da Wheatley Institution, pessoas que oram e estudam as escrituras no lar apresentam níveis mais altos de felicidade, significado e sentimentos do amor de Deus em suas vidas.
Casais muito religiosos – aqueles que frequentam a igreja e adoram regularmente no lar – também relatam maior satisfação no relacionamento, satisfação sexual, um senso de compromisso conjugal, bondade, perdão e tomada de decisão conjunta.
Há dois anos, durante a conferência geral, o Presidente Russell M. Nelson anunciou “um currículo integrado para fortalecer famílias e indivíduos por meio de um plano centralizado no lar e apoiado pela Igreja para proporcionar o aprendizado da doutrina, fortalecer a fé e promover maior adoração pessoal”. O que resultou no “Vem, E Segue-Me”.
A Igreja iniciou o uso do novo currículo pouco mais de um ano antes da pandemia mundial forçar as igrejas a fecharem suas portas ao redor do mundo.
Felizmente, milhões de indivíduos e famílias puderam acessar esses recursos de adoração em casa, durante esse período de tempo em que não podem frequentar regularmente a igreja.
E agora há pesquisas que enfatizam os benefícios espirituais e de relacionamento que podem surgir, quando esses padrões de adoração centralizados no lar são adotados.
O estudo divulgado esta semana analisou dados de mais de 16 mil entrevistados em 11 países, incluindo os Estados Unidos.
Eles descobriram que indivíduos e casais que frequentam regularmente a igreja e também participam regularmente de orações, estudo das escrituras e conversas sobre sua religião no lar, relatam vários benefícios não experimentados por outras pessoas.
Muitos dos benefícios que podemos esperar junto com a prática religiosa – como encontrar um sentido na vida, ter mais felicidade e sentir o amor de Deus – foram observados tanto em casais que adoram no lar quanto em casais que simplesmente vão à igreja, mas não participam de atividades adoração no lar.
O fato mais interessante neste estudo foi que as pessoas que ‘adoram no lar’ estavam significativamente mais propensas a encontrar maior significado, felicidade e sentimentos do amor de Deus em suas vidas.
Os autores do estudo comentam: “Embora esses dois grupos sejam evidentemente semelhantes em sua frequência regular à igreja, parece haver algo particularmente influente na prática de adoração no lar que aproveita o potencial da fé para tornar a vida mais significativa de maneira duradoura”.
Apesar do que o escritor Clay Routledge do New York Times chamou de “crise da falta de sentido” de hoje, as descobertas sugerem que a devoção religiosa incute a vida com significado e propósito.
Colocando de outra forma, com a prática frequente de oração e estudo, e com o desejo de comungar e aprender com Deus, pessoas que adoram no lar relatam de 90 à 95% de chance de sentir o amor de Deus diariamente, enquanto aqueles que vão à igreja às vezes ou regularmente, mas não tem o costume de adorar no lar, relatam que experimentam de 50 à 75% de chance de sentir o amor de Deus.
Os casais que adoram no lar também relatam relacionamentos melhores em várias categorias – que são maiores quando ambos os parceiros compartilham o mesmo nível de práticas religiosas. Os casais com níveis compartilhados de religiosidade relatam maiores benefícios no relacionamento, incluindo:
- Níveis mais altos de tomada de decisão compartilhada: Embora alguns possam supor que mais casais religiosos se encaixam em um conjunto estereotipado de papéis tradicionais que prejudicam a participação das mulheres na tomada de decisão conjunta, este amplo e excepcional estudo mediu exatamente o oposto. As mulheres estavam particularmente mais propensas a relatar envolvimento na tomada de decisão dentro de ambientes compartilhados de adoração no lar, do que casais seculares.
- Maior satisfação conjugal: Mulheres em ambientes de adoração no lar estão duas vezes mais propensas a relatar alta satisfação no relacionamento, do que mulheres dentro de relacionamentos com crenças seculares compartilhadas, enquanto os homens que adoram no lar têm 1,5 vez mais probabilidade do que homens em casais seculares de relatar o mesmo tipo de alta satisfação conjugal.
- Menores problemas relacionados ao dinheiro: Quando perguntados se o dinheiro “causa problemas no seu relacionamento”, os casais que adoram o lar relataram um nível menor de problemas financeiros em seus relacionamentos.
- Maior satisfação sexual: Os casais que adoram no lar estão no topo da lista de satisfação sexual. Os casais com qualquer tipo de frequência religiosa apresentaram níveis significativamente mais elevados em relação à satisfação sexual do que os casais que mantêm crenças seculares. O destaque foi o fato de que mesmo entre os casais religiosos, as mulheres que adoram no lar são 50% mais satisfeitas sexualmente do que casais que só frequentam ou que têm crenças religiosas, mas frequentam apenas ocasionalmente. Curiosamente, nos Estados Unidos, os homens que adoram no lar e mantêm um relacionamento em que a esposa é menos religiosa, apresentaram níveis significativamente reduzidos de satisfação sexual.
- Maior senso de compromisso, gentileza e perdão: Muitos pesquisadores de casamento chamam isso de “virtudes do parceiro” ou aquelas que exigem intencionalidade para se desenvolver em um relacionamento; a saber, compromisso (“meu parceiro é responsável”), gentileza (“meu parceiro me trata com bondade”) e perdão (“meu parceiro é muito indulgente comigo”).
De todos os grupos, as mulheres em relacionamentos compartilhados de adoração no lar, relataram o nível mais alto desses atributos virtuosos em seus parceiros. Da mesma forma, mas em um grau menos significativo, os homens em lares que compartilham a adoração no lar também relataram ver altos níveis de atributos virtuosos em seus cônjuges.
Na última conferência, ouvimos apóstolos descreverem o declínio das práticas religiosas. Por exemplo, o Élder Neil L. Andersen citou dados da Pew Research que mostram tendências preocupantes, como muitos se afastando de crenças religiosas e sociedades se tornando mais seculares.
E, em seu discurso de abertura, o Presidente Nelson elogiou o fato de que “o aumento do estudo do evangelho no lar tem resultado em testemunhos e relacionamentos familiares mais fortes”.
Os dons espirituais da adoração no lar são claros, e essa nova pesquisa nos lembra de uma maneira linda que a devoção religiosa no lar também traz benefícios para nossa felicidade e relacionamentos.
Ao seguir a orientação inspirada de um profeta de se envolver ativamente na adoração no lar, descobrimos que seu conselho tem o potencial de continuar a nos fortalecer como família e indivíduos em todo o mundo à medida que avançamos em uma época de incertezas.
Fonte: LDS Living