14 coisas que você não sabia que foram inventadas por um mórmon

14 coisas inventadas por um mórmon

Você já ouviu falar de Philo T. Farnsworth? E sobre Lester Wire ou Thomas Stockham? Cada um desses mórmons moldaram a história inventando dispositivos que usamos hoje, como a televisão, o semáforo e o som digital. E mesmo que os mórmons não sejam conhecidos no mercado de invenções, você provavelmente já usou muitas de suas invenções hoje. Confira 14 coisas inventadas por um mórmon:

Nota do Editor: Esta não é uma lista exaustiva. Existem dezenas de invenções importantes criadas por Santos dos Últimos Dias ao longo dos anos. Esta é apenas uma amostra de algumas das mais significativas.

1. ODÔMETRO

O conceito de um dispositivo que contasse os quilômetros não era novo quando os pioneiros santos dos últimos dias começaram a viajar em direção a oeste. Na verdade, pessoas diferentes, incluindo Benjamin Franklin, desenvolveram sua própria versão do odômetro. No entanto, a invenção dos pioneiros mórmons William Clayton e Appleton Milo Harmon foi a primeira projetada para uso em carroções e é muitas vezes referida como o predecessor do odômetro moderno.

Clayton, que tinha sido encarregado de registrar os dados da viagem ao oeste, queria medidas mais específicas da distância que os carroções estavam percorrendo, em vez das estimativas que tinham sido comumente usadas. Ele começou medindo uma roda de carroça e descobriu que 360 voltas equivaliam a uma milha. Após a contagem de 4.070 voltas em um dia, ele conversou com o irmão Harmon, que era carpinteiro, para que fosse desenvolvido uma máquina capaz de contar a distância percorrida. Ela ficou mais complexa que a maioria dos modelos existentes, com uma série de engrenagens ligadas à roda dos carroções em movimento.

Imagem via LDSLiving.com.

Graças a este projeto, Clayton foi capaz de fornecer medidas precisas da distância percorrida pelos pioneiros. Esses dados foram publicados como um guia aos Santos dos Últimos Dias ‘Emigrantes’, e foi amplamente utilizado pelos pioneiros futuros, pessoas da corrida do ouro e outros que viajaram pelo mesmo caminho em direção a oeste.

2. Armas de fogo melhoradas

Jonathan Browning, um converso do Tennessee, tinha uma proeminente loja de armas em Nauvoo, onde viveu por algum tempo com os santos. Um armeiro mesmo antes de entrar para a Igreja, ele gostava de inventar e melhorar projetos existentes, levando a sua invenção do “rifle deslizante”, muitas vezes referido como uma “arma harmônica” – um precursor das armas de fogo modernas de alta capacidade . Depois de ser batizado, Browning continuou a fazer armas, mas começou a marcá-los com uma placa que dizia: “Santidade ao Senhor – nossa preservação.”

Embora Jonathan Browning fosse reconhecido por seus avanços nas armas de fogo, seu filho foi ainda mais bem reconhecido. Muitas vezes chamado de “pai das modernas armas de fogo”, John Moses Browning seguiu os passos de seu pai e é creditado com mais de 120 patentes de armas de fogo. Sua realização mais notável foi a invenção da metralhadora automática movida a gás. Pistolas e espingardas semi-automáticas também marcam sua lista de invenções, e suas armas foram fabricadas pelas empresas conhecidas Winchester and Colt. Sua contribuição para as armas militares foi muito importante durante a eclosão da I Guerra Mundial, e seu nome ainda é familiar para usuários das arma de fogo hoje. John Browning era um membro dedicado da Igreja e serviu em uma missão na Geórgia em 1887.

3. Televisão Eletrônica

Philo T. Farnsworth foi um descendente dos pioneiros mórmons, com um avô que tinha seguido o Presidente Brigham Young em direção a Utah. Farnsworth nasceu em 1906 em Beaver, Utah, onde seus antepassados se estabeleceram, mas ele cresceu em um rancho em Rigby, Idaho.

Farnsworth amava ciência e aprendeu tudo que podia sobre eletricidade quando era um adolescente. No ensino médio, ele ouviu falar sobre as primeiras versões da televisão mecânica, como aquelas que estavam sendo desenvolvidas por John Logie Baird, na Escócia. Ele rapidamente percebeu que a imagem nestes dispositivos nunca seria muito clara e sentia que ele poderia projetar sua própria versão melhorada. Ele compartilhou um esboço inicial de sua ideia com um de seus professores do ensino médio, que, em seguida, encorajou-o a ir em frente. As coisas tomaram um rumo difícil em 1924, quando o pai de Farnsworth morreu, deixando-o com a responsabilidade de cuidar de sua família. Ele, no entanto, foi em frente com o projeto, e em 1927, aos 21 anos, ele transmitiu a primeira imagem em sua televisão eletrônica de seu laboratório em San Francisco.

Imagem via LDSLiving.com.

Ao ouvir sobre o sucesso de Farnsworth, a Radio Corporation of America (RCA), uma das maiores corporações da América da época, se ofereceu para comprar o seu trabalho por US $ 100.000, mas ele recusou.

Quando a invenção ficou popular, Farnsworth ficou muito decepcionado que o dispositivo não estivesse sendo usado para fins educacionais como ele tinha imaginado. Na verdade, seu filho Kent recorda seu pai dizendo sobre a televisão: “Não há nada nela que vale a pena, e nós não vamos ver televisão nesta casa, e eu não quero isso em sua dieta intelectual”.

Farnsworth foi destaque na selo postal dos EUA em 1983, e há uma estátua dele no Capitol Building dos EUA. Ele e sua esposa, Pem, foram selados no Templo de Salt Lake mais tarde em suas vidas. Ele também foi postumamente presenteado com o prêmio Eagle Scout, que ele havia conquistado mas não havia recebido.

4. Guitarra elétrica

Alvin McBurney não nasceu na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Ele era apenas uma criança que cresceu desenvolvendo seu próprio rádio e aprendendo a tocar banjo.

Sua carreira musical se desenvolveu por meio de uma aliança com o Heidt Orchestra Horace e o grupo musical King Sisters. Foi nessa época que McBurney desenvolveu um nome artístico que ficou atrelado a ele pelo resto de sua vida: “Alvino”, a versão em espanhol de Alvin, e “Rey”, que em espanhol é rei.

Em 1935, trabalhando com os engenheiros da empresa Gibson, ideias inovadoras e a experiência de Rey levaram à criação da guitarra – a primeira guitarra elétrica moderna ES-150. De acordo com o seu grande amigo Lynn Wheelwright, Rey foi um dos primeiros músicos a tocar a guitarra elétrica e foi o proprietário da segunda guitarra elétrica construída. Rey, no entanto, é mais conhecido por sua inovação com o guitarra de aço.

Insatisfeito com a capacidade de afinação das guitarras do Havaí, que eram comumente utilizadas nas músicas famosas de sua época, Rey começou adicionou pedais e tocou com as mudanças de afinação. Com um pouco de pesquisa e desenvolvimento, suas idéias levaram à criação da guitarra de aço usada hoje.

O protótipo de Rey da guitarra de aço elétrica ainda está em exibição em Seattle, Washington, e ele é conhecido como o “Pai da guitarra de aço” no Hall da fama da guitarra de aço em St. Louis, Missouri.

A esposa de Rey, Luise King Rey, integrante da King Sisters, cresceu com seus irmãos em Payson, Utah, como um membro da Igreja SUD. No entanto, Alvino só foi batizado em 1968, quase 30 anos depois de se casar. Ele e Luise serviram em uma missão no Havaí em 1987 e ambos permaneceram ativos pelo resto de suas vidas.

5. Transplante de coração artificial

Transplantes de coração foram realizados por cirurgiões logo na década de 1960, mas foi só em 1982 que a ideia de usar um coração artificial para salvar vidas tornou-se uma realidade.

O Dr. William DeVries, SUD, nasceu em Ogden, Utah, e frequentou a escola de medicina da Universidade de Utah. Ele era um pesquisador do Dr. Willem Kolff e realizou suas primeiras cirurgias cardíacas artificiais em animais. Depois de um processo meticuloso, ele se tornou o primeiro e único cirurgião autorizada pela Federal Food and Drug Administration para implantar um coração artificial em um ser humano. Em 2 de dezembro de 1982, DeVries implantou um coração artificial Jarvik-7 no companheiro mórmon Barney Clark.

Clark, um dentista com insuficiência cardíaca, sabia que o procedimento era arriscado e não esperava viver muito tempo. No entanto, ele esperava que sua cirurgia fosse ajudar a salvar vidas futuras. Clark viveu surpreendentemente 112 dias após a cirurgia, e DeVries passou a continuar o seu trabalho no sentido de tornar corações artificiais uma solução sustentável para aqueles que sofrem com doenças cardíacas incuráveis.

Mais de 1.000 pessoas compareceram ao funeral de Clark, incluindo DeVries e um representante do presidente Reagan. O Élder Neal A. Maxwell falou no funeral, chamando Clark de um herói: “Em um mundo cada vez mais desesperançoso, ele ficou em silêncio resoluto com uma visão completamente diferente da vida”. Ele disse que Clark foi “um pioneiro altruísta, que participou de uma nova dimensão da tradição pioneira Mórmon, entre aqueles que perderam seus entes queridos ao cruzarem as planícies e mesmo assim pegaram seus carrinhos de mão e rumaram em direção ao oeste”.

6. Semáforo

Imagem via Getty Images.

Desde 1868, tentativas foram feitas para usar dispositivos de controle de tráfego. No entanto, estas primeiras tentativas eram movidas a gás e mostraram seu perigo para o uso normal. Até que o policial Mórmon Lester Wire desenvolveu uma “Casa de pássaros que pisca” para controlar o tráfego várias décadas depois dos primeiros esforços para controlar o tráfego moderno. O dispositivo, que possuía lâmpadas pintadas de verde e vermelho, era ligado a fios e era manualmente controlado por um policial no chão, fez sua estreia no cruzamento da 200 South com a Main Street em Salt Lake City em 1912.

Os cidadãos de Salt Lake não gostaram do dispositivo no começo, vendo aquilo somente como uma “novidade” ou apenas ignorando o semáforo. A polícia encontrou o dispositivo vandalizado durante a noite, e foram necessários reparos. Wire continuou pacientemente a melhorar sua ideia e, eventualmente, desenvolveu um modelo mais durável de metal usando a chaminé de uma locomotiva. Infelizmente, quando ele pensou em patentear a invenção, várias outras cidades já tinham suas próprias versões do sistema, patenteadas por outros homens. O primeiro semáforo de luz elétrica foi usado como uma casa de passarinho em Salt Lake Tracy Aviary por vários anos até que desapareceu pouco depois de sua morte.

7. Som digital

Vencedor do Emmy de 1988 e vencedor do Grammy de 1994 por seu trabalho com a gravação, Thomas Stockham foi um pioneiro no campo do som digital junto com seu pupilo, Robert B. Ingebretsen, e colega, Richard B. Warnock. Todos os três eram membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e Stockham e Ingebretsen receberam um Oscar conjunto em 1999 por seu trabalho na edição do áudio digital.

Stockham foi graduado pelo MIT com um Ph.D. e começou a realizar experimentos com som digital pouco tempo depois de se formar. Ele passou algum tempo na Universidade de Utah, onde se tornou o mentor de Robert B. Ingebretsen. Enquanto estava lá, Stockham desenvolveu uma forma de digitalizar registros antigos. Nesse tempo, ele também fundou a empresa Soundstream em 1975, onde lançou a primeira das gravações remasterizadas digitalmente. Sua técnica revolucionária para a remoção de ruídos indesejados a partir das gravações surpreendeu multidões e Stockham continuou a encontrar formas de melhorar a tecnologia.

Warnock e Ingebretsen eventualmente se uniram a um colega na Soundstream. Usando as idéias de Stockham, Warnock, como engenheiro-chefe, projetou o hardware e Ingebretsen escreveu o software para o primeiro sistema de edição de áudio digital prático. Ingebretsen não conseguirem apresentar os documentos das patentes, e as empresas Sony e Philips ultrapassaram a Soundstream como produtoras de CD no início de 1980. Mas a descoberta das gravações digitais ainda é atribuída a esses inventores da Soundstream.

Dados e música de James Yang. Imagem via LDSLiving.com.

Stockham foi um personagem chave na tentativa de recuperar os minutos apagados na fita no escândalo de Watergate, ficando conhecido como o “Pai da gravação digital.” Uma das outras realizações notáveis de Ingebretsen inclui seu trabalho com o colega mórmon Ed Catmull de criar o primeiro filme digital – uma tomada de 20 segundos de uma mão.

8. Aparelhos auditivos

Harvey Fletcher foi um SUD de Provo, Utah. Depois de se formar na BYU em 1907, ele estudou na Universidade de Chicago, onde ele e seu mentor, Robert A. Millikan, começaram a tentar medir a carga de um elétron. Suas pesquisas e descobertas foram vitais na invenção do 2-A audiômetro, um predecessor do aparelho auditivo elétrico moderno.

Em 1911, ele se tornou o primeiro PhD summa cum laude de pós-graduação do Departamento de Física da Universidade de Chicago, e alguns anos mais tarde, ele começou a trabalhar para o que se tornaria a Bell Laboratories. Através de sua pesquisa com sons, ele desenvolveu o primeiro aparelho auditivo que usava tubos de vácuo, e desde então ficou conhecido como o “Pai do som estereofônico.”

A primeira apresentação do som tridimensional foi feita por Fletcher no início da década de 1930. Muitos ficaram surpresos pelos sons realistas que vieram do palco. Alguns anos mais tarde, ele usou essa mesma tecnologia de gravação de som estéreo para dar um concerto no Carnegie Hall, e ocasionalmente colocava gravações do Coro do Tabernáculo Mórmon em apresentações similares.

Fletcher deixou sua marca de muitas outras maneiras. Nos seus anos de estudo dos sons da fala, ele desenvolveu uma máquina de palhetas vibrantes que funcionavam de modo semelhante as cordas vocais, o que facilmente permitiu o desenvolvimento da laringe artificial para aqueles sem cordas vocais. Ele também foi pioneiro no trabalho ao adicionar som gravado no “cinema falado” e até mesmo desenvolveu um aparelho auditivo para o famoso inventor Thomas Edison.

Dr. Fletcher era um membro dedicado da Igreja ao longo de sua vida, servindo como presidente do ramo de Nova York e em vários outros papéis de liderança da Igreja.

9. Diamantes artificiais

Embora você não vá encontrar estes cristais em lojas de jóias, diamantes sintéticos têm um uso valioso na indústria. E o homem responsável por sua invenção é o  SUD Howard Tracy Hall.

Hall, que nasceu em Ogden, Utah,admirava Thomas Edison e sonhava em trabalhar na General Electric, uma empresa intimamente associada a Edison. Hall recebeu o grau de bacharel e mestre pela Universidade de Utah, antes de realizar seu sonho de começar a trabalhar em um laboratório de pesquisa da General Electric.

Diamantes em esteira de James Yang. Imagem via LDSLiving.com.

Ele passou muitas horas pesquisando e realizando experimentos na tentativa de recriar o processo de criação do diamante natural. Ele finalmente fez isso em 1954, criando os primeiros diamantes sintéticos comerciais, que mediam apenas milésimos de uma polegada. Este avanço científico deu a Hall o título de “Pai do diamante sintético.” Mais tarde, ele aceitou um trabalho como pesquisador na BYU antes de desenvolver e patentear uma imprensa tetraédrica mais eficiente e fundar a indústria de diamantes artificiais MegaDiamond. Os diamantes sintéticos são usados hoje para cortar outros diamantes, moer e moldar dezenas de diferentes ferramentas, perfuração para obtenção de petróleo, preparar bancadas de granito na cozinha, entre outras coisas.

Hall e sua esposa, Ida-Rose, foram membros fiéis da Igreja por toda a vida. Hall serviu como bispo durante vários anos, e ele e sua esposa serviram em uma missão juntos na África do Sul entre 1982 e 1983.

10. Laser em cirurgia

John Aldous Dixon, natural de Provo, ganhou seu diploma de bacharel em 1944 e tornou-se médico em 1947 na Universidade de Utah. Um pioneiro no campo da medicina, Dixon foi o primeiro cirurgião gastrointestinal certificado de Ogden e realizou muitas pesquisas sobre o uso de lasers na cirurgia. Ele escreveu um livro sobre suas pesquisas e descobertas chamado Surgical Applications of Lasers (aplicações cirúrgicas de lasers), que foi publicado em 1983. Usando um tubo de quartzo da finura de um cabelo e um dispositivo de visualização, Dixon foi o primeiro a utilizar um laser para tratar com sucesso úlceras e tumores, particularmente na área gastrointestinal.

Hoje em dia, os lasers são utilizados na maioria das cirurgias específicas para parar hemorragias.

Dixon serviu como bispo, sumo conselheiro, e mais tarde como um líder missionário com sua esposa, Karma.

11 e 12. Diálise de rim e esteira leve

Se você ou alguém que você conhece precisou de uma diálise renal, saiba que foi um santo dos últimos dias que ajudou tornar tudo isso mais fácil.

Wayne Quinton, um mórmon nascido em Rigby, Idaho, começou a trabalhar como desenhista mestre dos aviões de bombardeio Boeing B-29, em 1941, pouco depois do evento de Pearl Harbor. Ele finalmente começou a trabalhar na Universidade de Washington, onde obteve um diploma de engenharia mecânica em 1959.

Quinton gostava de aprender e estudar em vários campos, permitindo-lhe ligar os mundos da engenharia e da medicina. Isso o levou a tornar-se um pioneiro da bioengenharia. Uma das contribuições mais notáveis que ele fez foi uma manobra de diálise renal revolucionária desenvolvida através de um projeto colaborativo com Belding Scribner em 1960. O dispositivo permitiu que os pacientes se reconectem facilmente a uma máquina de diálise, um trabalho importante e necessário para salvar a vida de pessoas com doença renal.

Imagem via LDSLiving.con.

Outra invenção indiscutivelmente importante foi a esteira leve que Quinton desenvolveu vários anos antes da invenção do tratamento renal no início de 1950. Apesar de não ser a primeira esteira já inventada, o modelo de Quinton foi projetado especificamente para uso em consultórios médicos para testar pacientes cardíacos. Quando Quinton lançou sua própria empresa para comercializar algumas de suas invenções, a esteira leve rapidamente se tornou o padrão na indústria. Versões modernizadas de seu modelo original são usadas ainda hoje em ginásios, academias de ginástica e casas.

Apesar das dúvidas iniciais sobre a Igreja e seus membros, Quinton estudou a Igreja e Joseph Smith a partir de uma perspectiva científica, antes de finalmente decidir ouvir a mensagem do evangelho. Ele foi batizado em 1956 aos 35 anos e manteve um forte testemunho.

13. GORE-TEX

Robert W. Gore, o inventor do tecido impermeável Gore-Tex, era o mais velho de cinco filhos, em Salt Lake City, Utah. O pai de Gore trabalhou como engenheiro de pesquisa para a DuPont – a empresa responsável pela invenção do Teflon. Mas Gore, que era um estudante de engenharia química na época, teve a ideia de usar Teflon para fazer isolamento de fios, o que levou seu pai a criar a W. L. Gore & Associates em 1958, com a ideia patenteada de seu filho.

Gore ingressou na empresa da família como um pesquisador logo após receber seu doutorado pela Universidade de Minnesota em 1963, continuando seus experimentos. Parte de sua nova pesquisa envolveu criar melhores cabos à partir do Teflon. Em 1969, depois de muitas tentativas falhas para esticar lentamente o material aquecido (o material simplesmente se partia a cada tentativa), ele finalmente puxou o material de tanta frustração, o que, para sua surpresa, fez o tecido esticar. Isto conduziu ao desenvolvimento de um tecido respirável, que foi chamado Gore-Tex, em homenagem a seu inventor.

Hoje, o Gore-Tex é utilizado em uma variedade de produtos e indústrias. No entanto, o tecido é mais conhecido por seu uso em roupas ao ar livre e calçados como botas de caminhada. Ele ainda é usado pelos participantes em expedições à Antártida e foi usado nos trajes espaciais para a primeira missão espacial da NASA. Devido à sua durabilidade, cabos de Gore-Tex também foram utilizados durante a primeira missão não tripulada da NASA à lua.

14. Informática na Medicina (computadores na área médica)

Antes do Dr. Homer R. Warner, o uso de computadores na analise de dados médicos era algo desconhecido. Warner, um Ph.D. pós-graduado pela Universidade de Minnesota, em 1953, estudou matemática e engenharia, o que fez dele o candidato perfeito para a fusão entre computadores com o campo da medicina. Seu primeiro grande avanço foi na Clínica Mayo, um ano depois de se formar, onde criou uma maneira de medir com precisão a quantidade de sangue que o coração bombeia a cada batida. Antes disso, os médicos só podiam supor a quantidade bombeada. A partir daí, ele passou a desenvolver um sistema de computador que podia utilizar informações para diagnosticar pacientes com doenças cardíacas com mais precisão que um médico por conta própria.

Imagem via LDSLiving.com.

A pesquisa de Warner também foi influente na pesquisa genética no início de 1970, auxiliando vários médicos mórmons no LDS Hospital ao usarem registros de história da família e outros registros governamentais de saúde para compilar informações sobre doenças como câncer e doenças cardíacas no banco de dados da população de Utah. Segundo o site do Huntsman Cancer Institute, este banco de dados é usado ainda hoje por mais de 200 projetos de pesquisa.

Warner e sua primeira esposa, Kay, se casaram no Templo de Salt Lake em 1946 e serviram como missionários médicos na Europa de 1996 a 1997. Depois de Kay falecer, Warner se casou com Jeanne Okland, e após a morte de Jeanne, casou-se com June Okland Cockrell.

Artigo escrito por Jannalee Rosner no site LDSLiving.com. Traduzido por Esdras Kutomi.