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Pai, meu melhor amigo

Família mórmon caminhando

Pai, um título sagrado

Pai, palavra pequena mas muito bonita. As datas comemorativas são escolhidas para relembrar momentos históricos ou conquistas importantes. Algumas delas tem projeção nacional e outras internacional. Confesso que possuo um apreço pessoal pelas datas em que celebramos a família sejam elas dia dos pais, mães, avós ou tios. Estas datas muitas vezes nos servem como um momento de avaliação das nossas relações e como são comemorativas, geralmente estão focadas nos pontos positivos de nossos relacionamentos. Não significam que nossas relações são perfeitas mas por que não celebrar as conquistas?

Quero iniciar parafraseando  as palavras de Néfi:

“Eu, Leilyanna, tendo nascido de bons pais, recebi, portanto, alguma instrução em todo o conhecimento de meu pai, e tendo passado [algumas] aflições no decurso de meus dias, fui não obstante, altamente favorecida pelo Senhor em todos os meus dias”. (1Néfi 1:1).

Pai é um título sagrado concedido ao homem que gerou ou adotou legalmente uma criança. A presença de uma figura masculina é fator fundamental para o desenvolvimento emocional de um ser humano saudável. O pai muitas vezes é a figura que ajuda no estabelecimento das regras. Sua presença proporciona um ambiente de proteção que ajuda os filhos a crecerem mais equilibrados e com  uma melhor sociabilidade.

Uma das bênçãos do cumprimento das responsabilidades paternas é o florescimento de sentimentos de amor e amizade entre pais e filhos. Não se iluda, esta amizade não representa uma quebra do paradigma dos personagens. O pai ainda é a autoridade da relação e o definidor dos limites. Permita-me compartilhar com você porque meu pai se tornou  meu melhor amigo:

1.Construiu memórias em minha vida

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Dia do batismo dos meu pai e minha mãe.

Vim ao mundo com uma doença crônica definida como “paternos paixonite aguda”. A presença do meu pai me emociona. A verdade é que sempre me emocionou.

Durante minha infância gostava de obervar ele chegando do trabalho. Ele parecia cansado, mas ao mesmo tempo alegre. Gostava de vê-lo se sentar no sofá e buscava água pra ele.

Ele proveu as necessidades materais de minha família por anos. Eu me divertia indo ao supermercado com ele. Sempre me mandava escolher as frutas e verduras (será que ele não gosta deste trabalho, ou queria me ensinar algo?).

Me lembro de quando construímos nossa casa, meu pai estava realmente entusiasmado em prover um lar para nossa família.  Me lembro dos dias de clube, igreja e viagens que fizemos juntos.

2. Uma herança de testemunho

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Meu pai lendo as escrituras.

Meu pai aceitou o evangelho ainda em minha infância juntamente com o evangelho a responsabilidade de ser um portador do sacerdócio. Ele  entendeu que o serviço caracteriza seu discipulado.

Tenho inúmeras memórias de estudo das escrituras com o meu pai.  Ele gosta de servir e tem  uma boa compreensão da parte administrativa da igreja. Me ensinou a valorizar essas coisas.

Já passei várias horas da minha vida falando com meu pai sobre os princípios do Evangelho. Sobre como podemos aplicar o arrependimento as situações que estamos vivendo em nossas vidas, ou sobre a natureza do Pai Celestial. Todas essas experiências estão na base do meu testemunho.

3.A gente conversa por horas

pai

Meu pai discursando.

 Tenho com o meu pai meu record de tempo em uma chamada telefônica, acho que nem ele sabe que um dia falamos por 4 horas.

E por que falamos tanto? Porque falamos sobre tudo. Meu pai não tem medo de perguntar sobre coisas pessoais, não tenho assunto proibido com ele. Falamos sobre a vida em áreas, discutimos nossa espiritualidade, progresso financeiro, sucesso emocional, relacionamentos familiares.

Meu pai é uma pessoa que me impulsiona a fazer metas. Muitas vezes nossas conversas funcionam como entrevistas para mim. Com ele avaliamos meu progresso e festejamos minhas vitórias.

Herdei dele o amor por cantar e apreço pelo universo das palavras.

4.Que seja um dia de festa para todos

paiDatas comemorativas muitas vezes também são dias de tristeza. Nem sempre tivemos na vida a oportunidade de construir os relacionamentos que desejavamos. Um relacionamento depende sempre de duas pessoas.

Com certeza o Pai Celestial deu a você algumas experiências únicas e outras pessoas que te ampararam e apoiaram. Talvez uma excelente mãe, padrasto, avô ou simplesmente algum líder que te serviu de influência paterna.

Independente da situação pessoal de cada um existe uma verdade universal: todos somos filhos de um Pai Celestial que nos ama infinitamente. O Senhor possui muitos títulos, ele é conhecido como Deus, como rei, como criador mas no mais íntimo dos momentos que temos com Ele (nossas orações), Ele gosta de ser chamado de Pai. O “pai nosso que esta nos céus”.

Todos temos uma paternidade divina e por esta herança podemos ser gratos.

Se você deseja tornar-se um bom pai pode desfrutar do discurso do Élder L. Tom Perry: “Tornar-se bons pais”. (clique aqui).


p.s.: Mainha paciência… logo, logo chega o dia das mães.

| Fortalecendo as Famílias
Publicado por: Leilyanna da Penha
Leilyanna da Penha é natural de Goiânia, professora de História, serviu na missão Argentina Buenos Aires Oeste, é estudante de inglês e fala espanhol fluentemente.
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