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Por Que Precisamos Falar Mais Sobre Religião

Podemos falar mais sobre religião e beneficiar nossos colegas e comunidades

A Importância de Falar Mais Sobre Religião

Um escritor disse que “a longo prazo, a fé religiosa tem provado ser a mais poderosa e duradoura força na história humana.” [1] Se isso for verdade – e nós acreditamos que seja – descobertas recentes da Pew Research Center sobre como as pessoas hoje raramente falam sobre fé e religião são intrigantes, para não dizer preocupantes.

Uma nova pesquisa da Pew sobre a religião na vida cotidiana (relatório em inglês) diz que os adultos norte-americanos raramente (33%) ou nunca (16%) falam sobre religião com pessoas fora de sua família. Além disso, quatro em cada dez dizem que raramente (26%) ou nunca (13%) discutem religião mesmo com membros de sua família imediata.

Embora a Pew não nos diga o porque das pessoas não estarem falando sobre religião, é fácil especular. Nós geralmente evitamos temas controversos (tais como política, economia ou religião) na mesa do jantar. Mas isto pode ser problemático porque se os religiosos não estão falando sobre religião com a família e amigos – especialmente com aqueles que não são religiosos – deixamos a porta do mal-entendido aberta.

O apóstolo mórmon David A. Bednar tem incentivado os Santos dos Últimos Dias (SUD) a “varrerem a Terra com mensagens cheias de retidão e verdade, mensagens que sejam verdadeiras, edificantes e louváveis”. Mais mensagens civis e razoáveis e conversas sobre a fé e religião podem significar mais consciência da tremenda contribuição das religiões para a sociedade – tanto para o desenvolvimento individual como o fortalecimento da comunidade.

No quesito individual, David Gregory da CNN, um judeu, e o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, um católico, ambos comentaram em público sobre como sua crença influencia-os – especialmente como uma força que guia e acalma nos momentos de perda.

“Foi a fé que me estabilizou”, escreveu Gregory numa coluna do Wall Street Journal depois de perder um emprego cobiçado em um programa de televisão proeminente. “A perda humilhante acabou por ser um presente, porque eu vi quantas novas oportunidades para o crescimento e a felicidade me aguardavam – mesmo que não tenha ido de acordo com o meu plano. Mais claramente, eu entendo: Na alegria, na dor e até mesmo no fracasso pessoal, Deus está próximo”.

O vice-presidente dos EUA Joe Biden, que perdeu sua primeira esposa e uma filha num acidente de carro em 1972 e um filho para um câncer no cérebro em 2015, disse que sua religião traz “uma enorme sensação de alívio. … Todas as coisas boas que me aconteceram, aconteceram em torno da cultura e da teologia de minha religião. Eu não sei como explicar melhor isso. É apenas o lugar que você pode ir.”

Ao nível da comunidade, estudos mostram que a religião é o mais forte preditor de generosidade, de altruísmo, de confiança e de participação cívica entre americanos. Numa oração matutina de 2016 dos EUA (National Prayer Breakfast), o presidente Barack Obama pediu aos presentes para “[pensar] no trabalho extraordinário realizado pelas congregações e comunidades religiosas representadas aqui hoje. Seja na luta contra a pobreza global ou trabalhando para acabar com o flagelo do tráfico de seres humanos, vocês são os líderes dos quais o Papa Francisco chamou de esperança viva.”

Esses comentários sugerem a importância de falar mais sobre religião e dos valores centrais defendidos pela religião – incluindo força, compaixão e amor.

Enquanto muitas pessoas estão falando menos de Deus, existem alguns exemplos proeminentes dignos de nota. Parte do papel de preservar e fortalecer o papel crítico da religião é cultivar uma atmosfera onde a razão e a religiosidade civil sejam discutidas em comum.


[1] R. R. Reno, “Religion and Public Life in America,” Imprimis, Abril de 2013.

 

Este artigo foi escrito por Samuel B. Hislop no blog do site mormonnewsroom.org. Traduzido por Esdras Kutomi.

| Fortalecendo as Famílias
Publicado por: Esdras Kutomi
Formado em SI, mórmon, gosta de RPG e Star Wars, lê artigos científicos por diversão, e se diverte mais com crianças ou idosos do que com pessoas de sua idade.
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