Há certas coisas que só vivendo para se conhecer bem, não é? Decidir voltar à Igreja, após certo tempo de inatividade, é uma delas. Sentir-se de volta à casa do seu Pai é indescritivelmente gratificante, mas o caminho até esse ponto pode ser desafiador e às vezes doloroso.
Se você está pensando em percorrê-lo, por favor, leia as palavras de quem passou – bem – por ele.
O primeiro passo é se perguntar por que você, originalmente, parou de ir à Igreja. A menos que você resolva essa questão, é provável que o seu regresso não seja seguro. Existe uma série de motivos que normalmente fazem com que as pessoas deixem de ir à Igreja.
Uma razão são sentimentos feridos. Às vezes um membro critica uma pessoa por conta de um assunto pessoal ou relacionado ao que eu vou chamar aqui de “rotina administrativa da Igreja”, por falta de termos mais adequados. A pessoa magoada pára de ir à Igreja para evitar o membro que a magoa. Se isso aconteceu com você, você terá que decidir como lidar com os sentimentos feridos. Você pode querer conversar a respeito com a pessoa que machucou você. Muitas vezes, quando fazemos isso, descobrimos que a outra pessoa realmente não tinha a menor idéia de que nos sentimos magoados ou que suas intenções não eram o que pareciam ser. Se você não se sentir confortável em falar sobre o assunto, procure perdoar a pessoa e siga adiante. Todos nós podemos ser insensíveis no falar às vezes e podemos magoar outras pessoas sem muita consciência disso. Isso não é certo, mas acontece…
Algumas pessoas ficam inativas porque um líder da Igreja as desapontou. Um bispo lhes deu um conselho de que elas não gostaram ou as fez sentir desconfortáveis por algum motivo. Sabemos que nossos líderes, mesmo tendo sido escolhidos por Deus, continuam sendo humanos. Sim: eles cometem erros, como eu e você. Por outro lado, pode ser que nós é que não estávamos querendo ouvir as palavras que, realmente, vieram de Deus. As escrituras não nos dão inúmeros exemplos de casos assim? Moisés, em Êxodos, fez o impossível e, ainda assim, o povo murmurou contra ele. Como não estou no mérito de fazer especulações (nem se eu conhecesse a questão intimamente), só você pode julgar que caso se aplica a você. Examine seu coração, e, mais uma vez, esteja disposto a perdoar e seguir em frente.
Outros deixam a Igreja por questões doutrinárias. Eu lhes asseguro: estas questões podem ser superadas através de oração, estudo e jejum. Uma vez que você honestamente se determina a ganhar um testemunho, pode pedir ajuda para passar por esse processo de encontrar um forte testemunho que o fará superar qualquer desafio. Suas professoras visitantes e seus mestres familiares podem ser um forte apoio, assim como seu bispo.
Muitas pessoas nunca fizeram formalmente a decisão de sair. Elas simplesmente nunca tiveram o forte hábito de ir à Igreja e, aos poucos, foram indo cada vez menos até deixarem de ir por completo. Para alguns, o evangelho não havia se tornado um hábito ainda. Viver o evangelho leva prática e compromisso. Em vez de ficar decidindo, a cada semana, se irá ou não à Igreja neste próximo domingo, decida-se, de uma vez por todas, a ir todo domingo às reuniões sacramentais. Assim, quando você se levantar no domingo de manhã, não vai precisar debater consigo mesmo se irá ou não… 🙂 Faça o mesmo com cada mandamento que você decidir (re)começar a cumprir.
Tome essas palavras finais como testemunho: após voltar, quanto mais você se envolver com a Igreja e seus membros, mais fácil será se manter ativo.
PS – Quando o exemplar de A Liahona de maio sair, coloco aqui um link para o discurso que o Élder Wirthlin, do Quórum dos Doze Apóstolos, proferiu durante a 178ª Conferência Geral Anual d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Maravilhosas palavras, como sempre!
Obrigada, Terrie Lynn Bittner!
Querida Marília,
Você é mesmo maravilhosa.Quando eu penso que você chegou ao ápice,vem algo ainda mais maduro e consciente de sua parte.Obrigada pelo artigo.Perfeito.Abordado de maneira direta e claríssima.
A vida nos dá motivos.E eles impulsionam tudo que fazemos.Lógico até então.A inativação na igreja também oferece isso.Aprendi que para cada objeção há um “por quê?”.E uma insatisfação pessoal ou doutrinária abala a estrutura de alguém,que embora tendo testemunho da veracidade do Evangelho Restaurado,encontrou um motivo para ‘racionalizar’ o que até então era parte de sua rotina.Os “por quês?” chegam e o resto já sabemos bem.
Uma boa coisa a fazer é ter consciência de onde pretendemos chegar.Não é no sábado à noite que decido ir à igreja no domingo.Essa escolha eu já fiz bem antes,quando abracei o evangelho e fiz convênio de vivê-lo.Sei que tenho o compromisso de viver de acordo com esses convênios por toda a eternidade e qualquer convite,ou pensamento contrário a isso,já chegou depois da minha agenda completa.Não pode haver espaço.
Gosto muito do seguinte trecho “com os olhos fitos na glória de Deus”, se esse for o farol orientador de nossas vidas,mesmo em meio a penumbra da inativação,encontraremos a chegada.Vi isso acontecer muitas vezes.Sou grata por saber disso.
Obrigada Marília.Permita-me dizer que te amo e sou sua fã.:)
Ola, meu nome é Samuel Rodrigues sou membro da Igreja de Jesus Cristo Dos santos Dos Últimos Dias. Recentemente criei um Blog falando algumas coisas sobre a igreja e gostaria se possivél que vc associasse meu Blog com o seu Blog. Meu Blog chama-se “Bálsamo de Gileade” e o endereço é http://balsamdegileade.blogspot.com deste já agradeço.
Espero não esta sendo incoveniente
Valeu e tenha um bom dia.
Samuel, me manda um e-mail: [email protected]
Incoveniente nada! 😉
Seja bem vindo.
Esse é um assunto tão importante. Uma coisa que é extrema importânica é que nos ajudemos as pessoas que estão afastadas da igreja por qualquer motivo.
Eu me lembro muito bem de muitos casos durante minha missão quando encontrei com membros que tinham sido magoados por algo que alguém disse ou fez. Eu sempre lembrava do discurso do Elder Bednar que falava disso. Que nos podemos decidir se vamos ficar magoados ou não, independente dos motivos da outra pessoa. Simplesmente precisamos decidir a não ficarmos magoados, e como disse no artigo, perdoar e seguir em frente.
Não é fácil, porém, é possível. Podemos seguir o exemplo de Cristo que deixou o próprio povo dele O crucificar, e ainda pagou pelos pecados deles.
Sei que todos nos podemos melhorar na nossa capacidade de perdoar uns aos outros e não ficarmos magoados, e com muita oração e estudo das escrituras, conseguiremos. Podemos também estender uma mão pra ajudar aqueles que estão afastados.
À Marília e a todos a quem possa interessar:
Tenho minha própria experiência de afastamento e retorno à Igreja para contar. Se alguém quiser conhecê-la, pode ser lida na seguinte página de meu blog:
http://marcelotodaro.info/?p=120
Um abraço!
Marilia,
Segue o discurso do Elder David A. Bednar
Abraços,
DTVox
E para Eles Não Há Tropeço
Élder David A. Bednar
Do Quórum dos Doze Apóstolos
http://www.lds.org/conference/talk/display/0,5232,49-2-647-32,00.html
Por meio do poder fortalecedor da Expiação de Jesus Cristo, vocês e eu seremos abençoados para evitar e vencer as ofensas.
Oro, esta tarde, para que o Espírito Santo ajude a mim e a vocês à medida que, juntos, examinarmos importantes princípios do evangelho.
Uma das minhas atividades preferidas como líder do sacerdócio é visitar os membros da Igreja em sua casa. Gosto particularmente de conversar com os membros que em geral são descritos como “menos ativos”.
Durante os anos em que servi como presidente de estaca, eu contatava regularmente os bispos e lhes pedia que identificassem em espírito de oração pessoas ou famílias que pudéssemos visitar juntos. Antes de irmos até a casa deles, o bispo e eu nos ajoelhávamos e pedíamos orientação e inspiração ao Pai Celestial para nós e os membros que encontraríamos.
Nossas conversas eram bastante diretas. Expressávamos amor e gratidão pela oportunidade de estar em sua casa. Afirmávamos que éramos servos do Senhor a Seu serviço naquele lar. Dizíamos que sentíamos sua falta e precisávamos deles — e que eles necessitavam das bênçãos do evangelho restaurado. Em algum momento no início da conversa, eu costumava fazer uma pergunta do tipo: “Poderiam ajudar-nos a entender por que não estão participando ativamente das bênçãos e programas da Igreja?”
Fiz centenas e centenas de visitas dessa natureza. Cada pessoa, cada família, cada lar, cada resposta era diferente. Contudo, com o passar dos anos, detectei um tema comum a muitas das respostas às minhas perguntas. Com freqüência eu ouvia explicações como:
“Há vários anos, um irmão disse algo na Escola Dominical que me ofendeu, e nunca mais voltei.”
“Ninguém no ramo me cumprimentava ou se aproximava de mim. Sentia-me um intruso. Fiquei magoado com a frieza dos membros deste ramo.”
“Não concordei com certos conselhos do bispo. Não porei os pés naquela capela enquanto ele for o líder.”
Foram citados muitos outros motivos de ofensa — desde diferenças doutrinárias entre adultos a zombarias, provocações e exclusões entre os jovens. No entanto, o motivo recorrente era: “Fui ofendido por (…)”.
O bispo e eu ouvíamos com atenção e sinceridade. Um de nós perguntava em seguida sobre a conversão deles ao evangelho restaurado e seu testemunho. Ao conversarmos, os olhos deles não raro se enchiam de lágrimas quando recordavam o testemunho confirmador do Espírito Santo e descreviam suas antigas experiências espirituais. A maioria dos “menos ativos” que visitei tinha um testemunho perceptível e cálido da veracidade do evangelho restaurado. Contudo, no momento não estavam participando das atividades e reuniões da Igreja.
Então eu dizia algo como: “Deixem-me ver se compreendi o que aconteceu com vocês. Porque alguém na Igreja os ofendeu, vocês deixaram de ser abençoados pela ordenança do sacramento. Renunciaram à companhia constante do Espírito Santo. Porque alguém na Igreja os ofendeu, afastaram-se das ordenanças do sacerdócio e do templo sagrado. Abriram mão da oportunidade de servir ao próximo e de aprender e crescer. E agora estão erguendo barreiras que impedirão o progresso espiritual dos seus filhos, dos filhos dos seus filhos e das gerações seguintes”. Muitas vezes as pessoas paravam para pensar por um instante e em seguida comentavam: “Eu nunca tinha visto as coisas por esse prisma”.
Então, o bispo e eu fazíamos o convite: “Caros amigos, estamos aqui hoje para dizer-lhes que a hora de parar de sentirem-se ofendidos é agora. Não só nós precisamos de vocês, mas vocês também precisam das bênçãos do evangelho restaurado de Jesus Cristo. Por favor, voltem — e voltem agora”.
Optar por Não Se Ofender
Quando achamos ou dizemos que fomos ofendidos, em geral isso quer dizer que nos sentimos injuriados, maltratados, desprezados ou desrespeitados. Certamente ocorrem coisas irrefletidas, constrangedoras, censuráveis e mesquinhas em nossas interações com outras pessoas que podem fazer com que nos sintamos ofendidos. Todavia, no fundo é impossível para uma pessoa ofender outra. Na verdade, achar que alguém nos ofendeu é fundamentalmente falso. Ofender-nos é uma escolha que fazemos; não é uma condição infligida ou imposta a nós por alguém ou algo.
Na grande divisão de todas as criações de Deus, há coisas que agem e outras que recebem a ação (ver 2 Néfi 2:13–14). Na condição de filhos e filhas do Pai Celestial, fomos abençoados com o dom do arbítrio moral, a capacidade de agir e escolher de maneira independente. Investidos do arbítrio, todos somos agentes e portanto devemos primeiramente agir e não só nos submeter à ação. Achar que alguém ou algo pode fazer com que nos sintamos ofendidos, zangados ou magoados é um insulto ao nosso arbítrio moral e reduz-nos a meros objetos sujeitos à ação. Contudo, como agentes, todos temos o poder de agir e escolher como nos conduziremos diante de uma situação ofensiva ou aviltante.
Thomas B. Marsh, o primeiro presidente do Quórum dos Doze Apóstolos, desta dispensação, optou por ofender-se num desentendimento insignificante sobre uma porção de nata, (ver Deseret News, 16 de abril de 1856, p. 44). Brigham Young, por outro lado, foi repreendido severa e publicamente pelo Profeta Joseph Smith, mas decidiu não se ofender (ver Truman G. Madsen, “Hugh B. Brown—Youthful Veteran”, New Era, abril de 1976, p. 16).
Em muitas ocasiões, optar por ofender-se é sintoma de um problema espiritual bem mais amplo e sério. Thomas B. Marsh permitiu-se sofrer a ação, e no final os resultados foram a apostasia e a infelicidade. Brigham Young foi um agente que exerceu seu arbítrio e procedeu de acordo com princípios corretos. Assim, tornou-se um instrumento valioso nas mãos do Senhor.
O Salvador é o maior exemplo de como devemos reagir a acontecimentos ou situações potencialmente ofensivos.
“E o mundo, devido à iniqüidade, julgá-lo-á como uma coisa sem valor; portanto o açoitam e ele suporta-o; e ferem-no e ele suporta-o. Sim, cospem nele e ele suporta-o por causa de sua amorosa bondade e longanimidade para com os filhos dos homens” (1 Néfi 19:9).
Por meio do poder fortalecedor da Expiação de Jesus Cristo, vocês e eu seremos abençoados para evitar e vencer as ofensas. “Muita paz têm os que amam a tua lei, e para eles não há tropeço” (Salmos 119:165).
Um Laboratório de Aprendizado nos Últimos Dias
A capacidade de estar imune às ofensas talvez pareça algo além do nosso alcance. Essa faculdade, porém, não está reservada a líderes proeminentes da Igreja como Brigham Young. A própria natureza da Expiação do Redentor e o propósito da Igreja restaurada estão voltados para ajudar-nos a receber precisamente esse tipo de força espiritual.
Paulo ensinou aos santos de éfeso que o Salvador estabeleceu Sua Igreja para “(…) o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo;
Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo” (Efésios 4:12–13).
Peço que atentem para o uso da palavra “aperfeiçoamento”. Conforme descrito pelo élder Neal A. Maxwell, a Igreja não é uma “clínica de repouso bem-equipada para pessoas já aperfeiçoadas” (“A Brother Offended”, Ensign, maio de 1982, p. 38). Na realidade, a Igreja é um laboratório de aprendizado e uma oficina na qual adquirimos experiência ao praticarmos uns com os outros o processo contínuo de “aperfeiçoar os santos”.
O élder Maxwell também explicou com sabedoria que, neste laboratório de aprendizado dos últimos dias conhecido como a Igreja restaurada, os membros constituem o “material de estudo“ (ver “Jesus the Perfect Mentor”, Ensign, fevereiro de 2001, p. 13) que é essencial para o crescimento e o desenvolvimento. Uma professora visitante aprende seu dever ao servir e amar suas irmãs da Sociedade de Socorro. Um professor inexperiente aprende lições preciosas ao ensinar tanto alunos interessados como desatentos e assim se torna um professor mais eficaz. E um novo bispo aprende seu ofício por meio da inspiração e do trabalho conjunto com os membros da ala que o apóiam incondicionalmente, mesmo reconhecendo suas fraquezas humanas.
Compreender que a Igreja é um laboratório de aprendizado ajuda a preparar-nos para uma realidade inevitável. De uma forma ou de outra e mais cedo ou mais tarde, alguém na Igreja fará ou dirá algo que poderá ser considerado ofensivo. Um acontecimento desse tipo seguramente se dará com cada um de nós — e com certeza mais de uma vez. Ainda que as pessoas não tenham a intenção de nos insultar ou ofender-nos, pode ser que às vezes ajam de modo irrefletido ou careçam de tato.
Nenhum de nós pode controlar as intenções ou o comportamento dos outros. Contudo, nós é que determinamos a maneira como agiremos. Peço que nunca se esqueçam de que todos somos agentes investidos do arbítrio moral e podemos optar por não nos ofendermos.
Durante um período conturbado de guerra, ocorreu uma troca de correspondência entre Morôni, o capitão dos exércitos nefitas, e Paorã, juiz supremo e governador do país. Morôni, cujas tropas estavam sofrendo devido ao apoio insuficiente das autoridades, escreveu a Paorã “a título de recriminação” (Alma 60:2) e acusou-o duramente de negligência, indolência e indiferença. Paorã poderia facilmente ter-se ressentido com Morôni e sua mensagem, mas preferiu não se ofender. Paorã reagiu de modo compassivo e relatou uma rebelião contra o governo da qual Morôni não tinha ciência. Em seguida, respondeu: “(…) Eis que te digo, Morôni, que não me regozijo com vossas grandes aflições; sim, elas afligem-me a alma. (…) E agora, em tua epístola censuraste-me, mas isso não importa. Não estou zangado; antes, regozijo-me pela grandeza de teu coração (…)” (Alma 61:2, 9).
Um dos maiores indicadores da nossa maturidade espiritual é a maneira de reagirmos às fraquezas, à inexperiência e aos atos potencialmente ofensivos dos outros. Ainda que uma coisa, um incidente ou uma expressão pareçam ultrajantes, podemos optar por não nos ofendermos — e por dizermos como Paorã: “Não importa”.
Dois Convites
Concluo a minha mensagem com dois convites.
Primeiro Convite
Convido-os a aprender e a aplicar os ensinamentos do Salvador sobre as interações e episódios que podem ser interpretados como ofensivos.
“Ouvistes o que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo.
Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem (…);
Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?
E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim?
Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5:43–44; 46–48).
é interessante notar que a admoestação “sede vós pois perfeitos” vem precedida imediatamente de conselhos sobre a forma de agir em resposta a injustiças e ofensas. Está claro que os requisitos rígidos para o aperfeiçoamento dos santos incluem designações que nos põem à prova e nos desafiam. Se uma pessoa disser ou fizer algo que considerarmos ofensivo, nossa primeira obrigação é recusarmo-nos a ofender-nos e depois nos comunicarmos em particular, de modo honesto e direto com a pessoa. Tal atitude é um convite à inspiração do Espírito Santo e permite que os mal-entendidos se esclareçam e que se compreenda a real intenção.
Segundo Convite
Muitas das pessoas e famílias que mais precisam ouvir esta mensagem sobre a decisão de não se ofender talvez não estejam participando da conferência conosco hoje. Suponho que todos conhecemos membros que se encontram afastados da Igreja por terem preferido ofender-se — e que seriam muito abençoados se voltassem.
Poderiam identificar, em espírito de oração, uma pessoa com quem vocês conversarão e a quem farão o convite para voltar a nosso convívio? Podem dar-lhe uma cópia deste discurso ou, se preferirem, abordar os princípios que discutimos hoje. E, por favor, lembrem-se de que esse convite deve ser feito com amor e mansidão — e não em espírito de superioridade e orgulho.
Ao respondermos a esse convite com fé no Salvador, testifico e prometo que portas se abrirão, que nossa boca se tornará inspirada e o Espírito Santo testificará da verdade eterna e que o fogo do testemunho se reacenderá.
Como Seu servo, faço ecoar as palavras do Mestre, ao declarar: “Tenho-vos dito estas coisas para que vos não escandalizeis” (João 16:1). Testifico da realidade e divindade de um Salvador vivo e de Seu poder de ajudar-nos a evitar e superar as ofensas. No sagrado nome de Jesus Cristo. Amém.
Muito bom o seu blog. Traz reflexões importantes sobre temas espirituais e pessoais que servem como exemplo para todos nós. Parabéns pela iniciativa, pois como nos indicam as autoridades da Igreja atualmente, devemos utilizar, sim, a internet como um meio de divulgarmos ainda mais a Igreja, seus ensinamentos e nossos testemunhos.
E eu AMEI o seu! 🙂
Amei sua maneira de escrever, assim como a escolha dos temas e as gravuras escolhidas. Muito bem feito o trabalho!
Obrigada por compartilhar.
Ah: adicionei à lista de blogs SUD, tá?
Abraços.
Marília,
Muito bom seu artigo a respeito dos motivos de alguém se afastar da Igreja.
Logicamente existem muitos outros, tão variados porque cada ser humano é único, cada ser humano tem sentimentos tão diferentes, sensibilidade diferente, expectativas diferentes em relação à sua entrada na Igreja.
Nós temos a (errada) tendência de achar que os outros sentem o que nós sentimos, pensam o que nós pensamos, tem a perspectiva que nós temos- quando temos contato com outrém.
Porisso, sábio é o que OUVE antes de falar, ESCUTA antes de aconselhar, TEM EMPATIA antes de condenar alguém.
Somente OUVINDO COM O CORAÇÃO nós poderemos entender o que as pessoas pensam, sentem, e que expectativas têm em relação à Igreja e à vida.
E somente podemos ajudar quem QUER ajuda.
Talvez uma pergunta importante ao tentarmos ajudar alguém seja: você quer ajuda?que tipo de ajuda você precisa?Aí, se estiver à nossa altura ajudar, poderemos fazer a diferença.
Parabéns pelo seu blog!!
abraços
abandonei a igreja pois vir muitos erros na parte dos menbros .e~naõ aceito de maneira neuma uma pessoa q ser considera um santo dos ultimos dias ,destratas as pessoas ,por serem negras ou outras ,na minha ala ta uma apostasia so .amo este evagelho ,creio que temos um profeta vivo ,mais voutar a igreja de jesus cristo dos santos dos ultimos dias na ala sobral.nunca!
Irmãos eu sou membro á mas de 23 anos e me afastei pois me magoei na epoca mais ou menos aos 17 anos com um fato que ocorreu com uma membro, porém sempre senti falta desse evangélio, procurei algo parecido ao menos em varias outras igrejas mas nada me completava, finalmente retornei e fui recebida na casa do pai com os braços abertos me senti como o filho prodigo e nao me senti tão bem assim alem do dia do meu batismo. Hoje vou a igreja amo cada irmão mas sei que somos humanos e cometamos falhas, peço por favor perdoem que aje de forma errada ou quem os magoou, mas orem por eles,jejuem peça ao pai mas não deixem o Pai Celestial por isso, ele nos ama, mandou seu filho unigenito para morrer por nos e vamos deixa-lo por alguma magoa?
Hoje vou a igreja pelo Senhor, amo todos os irmãos mas já estou preparada se alguem me magoar, me pisar ou ate mesmo me humilhar vou ficar sentida, mas saberei que o proposito de eu estar la e por AMOR ao PAI. Não o ABANDONE, orem pelo nossos irmão. Sei o que passei fora desse evangelio e não há nada melhor que ele na terra alem dele e nossas familias.
http://www.mormonsud.net – comunidade fantastica de membros da igreja
Áquele que vê o ferrolho no olho do outro não reparou no seu ainda,falo isto porque muitas vzs esquecemos deste evangelho que está aqui no mundo e está para todos para nos ensinar e não para ficarmos arrogantes achando-nos o povo escolhido.Os judeus pensaram assim durante séculos e continuam perseguidos,por que não querem reconhecer a Jesus e ao que ele disse,que o evangelho está no mundo para judeus e tb para os gentios,assim determinou o Deus de amor.
Olha só Aristides, voçe não entedeo nada do evangelho, na IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ULTIMOS DIAS não temos que achar nada, já está tudo achado, não é o senhor que precisa de voçe .é voçe que precisa dele.eu amo o pai celestial e sei que ele me ama, e no dia em que eu não quizer mais frequentar a IGREJA,não irei culpar essa ou aquela pessoa,si eu perder o meu testemunho vai ser unica e exclusiva culpa minha.pertenco a ALA DE PALMEIRAS em SÂO PAULO e amo muito tudo isso….
LIA.
Querida Lia, desculpe mais seu pensamento é egoísta é mesquinho.
Não compactuo com pessoas hipócritas! Me afastei dá igreja, porque minha ala, não era um lugar de adoração, quando meus líderes ser reunia para fala mau de outros membros, meus líderes criticavam os membros que não estavam em dia com o dízimo, ser vc consegue ser reunia com estas pessoas parabéns para vc! Vc é dá mesma Laía deles!
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Sonhei com a Igreja…
acordei e fiz uma oração.
E resolvi vir prá net
‘caçar’ coisas sobre a Igreja.
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Sair da igreja é mais fácil do que se imagina, ninguém está livre, nem o líder mais edificado, é preciso muito cuidado, são muitas decisões e elas sempre acabam afetando pessoas que gostamos, quem nasce na igreja deveria dar valor dobrado por já ter nascido com esse presente da sua família. A notícia boa é que quando se tem um testemunho o difícil é tirar a igreja de dentro de vc. Deus nos abençoe
O evangelho faz parte de nossa vida, se formos apontar erros, nós já estamos errando,por está apontando o erro de cada irmão, temos que ir a igreja por Cristo, que possamos orar por estas pessoas que fazem coisas erradas e dão exemplos ruins,elder Bednar foi muito sabio no seu discurso sou muito grata por ser membro da igreja de Jesus Cristo, Carlos ore e pergunte ao Senhor.. ele com certeza te responderá.
Eu AMO ESTE EVANGELHO
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