SALT LAKE CITY – A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias devolverá 150 mil dólares de dízimos pagos por um homem que foi declarado culpado de tomar quase 25 milhões de dólares de 5,400 vítimas.
Um antigo CNBC especialista em gestão de renda, Curtis DeYoung de Draper, Utah, tirou o dinheiro de contas individuais de aposentadoria. Ele foi sentenciado a 10 anos de prisão e condenado a devolver o dinheiro às vítimas.
DeYoung tinha pago cerca de 240 mil dólares em dízimos para a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias com sua esposa, Michelle DeYoung.
Ela não foi acusada, mas a Securities and Exchange Commission a nomeou em um processo judicial para recuperar os fundos da American Pension Services, que ela possuía com seu marido.
A corte selecionou um receptor para recuperar os fundos, e o receptor requisitou que a Igreja retornasse as doações feitas.
“Como vocês podem imaginar, quando é pedido que a Igreja devolva fundos do dízimo, há um existente e cuidadoso processo para o fazê-lo. ” Disse o porta-voz da Igreja SUD Eric Hawkins.
“Neste caso, isto tem sido complicado pelo fato de que foi requerido a devolução de um membro da família que não foi considerado culpado das acusações. Então leva tempo e discussões, mas a Igreja tem cooperado totalmente com a negociação de um acordo. ”
Na corte federal, a Igreja argumentou que qualquer quantidade doada por Michell DeYoung não era recuperável e que o receptor precisaria mostrar que cada transferência de dinheiro de APS para os DeYoug era fraudulenta, mas a Igreja estaria totalmente disposta a seguir as recomendações das autoridades.
Também foi dito que isso violaria a cláusula de estabelecimento da Primeira Emenda se o tribunal avaliasse o valor dos benefícios pessoais e espirituais recebidos pelos DeYoung em relação com as doações.
A Igreja e o receptor fizeram um acordo de 150 mil dólares. O juiz Robert Shelby aceitou o acordo no dia 25 de maio.
A igreja tem colaborado completamente com a justiça para a devolução do dinheiro das ofertas pagas pela pessoa declarada culpada. Isto demonstra o compromisso dos mórmons não só em cumprir as leis do país, mas também com a ética e valores de uma sociedade justa.
Escrito por Tad Walch para Deseret News.
Não entendi porque não devolveu o valor todo sem necessidade de acordo nem porque colocou em discussão os bem espirituais que o tal ladrão obteve com o pagamento do dízimo de dinheiro roubado. Nao era pra Igreja imediatamente se adiantar em devolver cada centavo?
Suzana, o próprio texto explica o que aconteceu: os dízimos pagos se tornam propriedade da Igreja – e os dízimos foram pagos não apenas pelo criminoso – mas pela esposa dele – que não foi incriminada. A Igreja não precisa do dízimo deste cidadão – mas não podia “devolver” uma doação sem um minucioso processo judicial – pois envolvem interesses maiores do que os os enxergados à primeira vista. A Igreja fez um “favor” e colaborou muito mais do que qualquer outro faria. De fato, a Igreja também foi vítima.
Pelo que entendi, o que ele pagou de dízimo era misturado, sendo uma porcentagem da renda do trabalho da família misturada com dinheiro sujo, de forma que não se pode saber qual o valor exato. Também não se pode saber se ele doou 10% da “renda” provinda do roubo. Como o Bispo não confere nenhum comprovante de renda, ele não calcula o valor nem discute a origem, ou seja, a honestidade é responsabilidade de quem faz a doação. O fato que envolveu o nome da Igreja partiu da pessoa que fez a doação de dinheiro sujo. Como foi feito um acordo com a justiça, entendo que o valor é justo. A questão do valor exato, a Igreja fez todo o esforço possível. Tudo o que está fora do alcance da Igreja será feito pelo próprio Salvador, na forma de dinheiro ou de outra forma. O dízimo é dinheiro, mas é sagrado, limpo, proveniente de trabalho honesto. Toda tentativa de fazer diferente será frustrada. É possível enganar os homens, mas não tem como enganar o Senhor.
Essa pessoa que pagou o dízimo com certeza era membro?
Membro infiel que não estava cumprindo os mandamentos de Jesus Cristo. Não entendo como a pessoa se diz membro e faz isso.
A esposa é que pagou o dízimo. Ela não foi processada e nem condenada pela fraude, por isso era necessário caracterizar que o dinheiro pago por ela era oriundo da fraude e isto não era de competência da Igreja e sim das autoridades ou da própria esposa.
Necessito de pagar o dizimo Online como faço?…
Raimundo, aqui tem o que precisa:
https://www.churchofjesuschrist.org/help/support/online-donations-brazil-boleto?lang=por