Ó doce, grata oração
Ontem assisti às duas primeiras sessões da 178ª Conferência Geral Anual da Igreja, como comentei que faria. E, como também comentei que faria, elaborei três perguntas específicas para receber do Senhor, através dos discursantes, três respostas específicas.
Ontem mesmo duas perguntas foram devida e miraculosamente respondidas. E mais: atentei para coisas “óbvias”, claras e imutáveis que antes não me tinham ficado tão aparentes. (É o que já chamei de “clique”. 😉 )
De todas as maravilhas compartilhadas nas duas sessões de sábado – sobre família, salvação, exaltação, obedecer a voz do Salvador, cuidar da ovelhas perdidas, testemunho, escrituras, a missão de Jesus Cristo, humildade, serviço abnegado, viver de acordo com o modelo do Senhor, perspectiva eterna e muito, muito mais -, uma se enraizou de vez na minha mente e no meu coração: o poder da oração.
Toda e qualquer doutrina, prática ou ensinamento do evangelho estão ao alcance de toda e qualquer pessoa que tenha desejo, sinceridade e humildade para pedir luz e entendimento ao Senhor. Sou grata por termos as escrituras, profetas, apóstolos e toda a liderança da Igreja que nos guiam e governam. E hoje sou mais grata ainda! Compreendi ontem, através das palavras do Élder Dallin H. Oaks, que minha obediência a eles não é cega porque eu me relaciono diretamente com a Fonte. Eu sei, por mim mesma, que suas palavras vêm do Salvador Jesus Cristo. O próprio Espírito Santo testifica a mim de forma indubitável.
À noite, ponderando a respeito do que havia aprendido na Conferência Geral, lembrei-me de uma das escrituras que meu patriarca me aconselhou como guia para a vida, através da minha bênção patriarcal:
35 Oh! lembra-te, meu filho, e aprende sabedoria em tua mocidade; sim, aprende em tua mocidade a guardar os mandamentos de Deus!
36 Sim, e roga a Deus por todo o teu sustento; sim, que todos os teus feitos sejam para o Senhor e, aonde quer que fores, que seja no Senhor; sim, que todos os teus pensamentos sejam dirigidos ao Senhor, sim, que o afeto do teu coração seja posto no Senhor para sempre.
37 Aconselha-te com o Senhor em tudo que fizeres e ele dirigir-te-á para o bem; sim, quando te deitares à noite, repousa no Senhor, para que ele possa velar por ti em teu sono; e quando te levantares pela manhã, tem o teu coração cheio de agradecimento a Deus; e se fizeres essas coisas, serás elevado no último dia.
(Alma 37:35-37)
Passei a vida lendo e relendo tão preciosas palavras. Sempre me serviram como guia, escudo, consolo e promessa. Mas ontem tive uma experiência extraordinária!
Antes de dormir, senti que a oração merecia ser mais sincera e pessoal que as orações mais “corriqueiras”. Eu orei de todo o coração e pedi por mais vontade de orar, mais vontade de fazer de Deus meu melhor amigo e conselheiro, mais vontade de ser dirigida para o bem. Quase no finalzinho da oração, eu OUVI clara e inequivocadamente a melodia de “Ó Doce, Grata Oração“, com música de William B. Bradbury e letra atribuída a William W. Walford. Imaginem: fiquei paralizada e maravilhada! Era tão audível que parecia que tinham ligado um rádio do meu lado. O timbre do “instrumento” me lembrou uma marimba. Nunca me acontecera coisa parecida!
DEUS, QUE É NOSSO PAI CELESTIAL, NOS OUVE E FALA CONOSCO! Ele nos conhece individualmente, pelo nome e por quem somos de verdade. Ele nos conhece desde antes do ventre da nossa mãe, como diz o salmista. Ele poderia prover aquilo de que necessitamos sem que tivéssemos sequer que pedir, mas Ele quer que falemos com Ele. Ele quer ser nosso amigo, quer que O procuremos, quer que sejamos próximos a Ele, quer que o Espírito Santo nos ensine, nos testifique e nos console. No meu caso, Ele sabe como a música me toca e me comove profundamente. Foi através dela que Ele escolheu falar comigo ontem. Poderia ter sido mais sutil, como já fez antes, mas ontem Ele resolveu fazer diferente… 😀
Agora, meus amados irmãos e irmãs, vou assistir às duas sessões de domingo, que começam já, já. Estou ansiosa por novos aprendizados e revelações.
Até a próxima! 🙂
A oração é uma dádiva de nosso Pai Celeste.
Quando cheguei no campo missionário eu vi o quanto eu era incapaz. Eu estava numa terra estranha com um idioma que não conhecia. Eu me recorri à oração e todos os dias eu implorava ao Senhor que Ele me ajudasse a compreender a língua portuguesa. Eu passei muitos dias em que achava que eu nunca conseguiria, fiquei frustrado e queria desistir. Mas, posso falar que minhas orações foram respondidas. Com pouco tempo comecei a entender as palavras dos outros e comecei poder conversar e responder perguntas. Depois eu desenvolvi a capacidade de falar muito bem, até na frente de uma congregação.
Como sou grato pela oração, ela tem me ajudado bastante. Sei que Deus ouve e responde nossas orações e sempre responde numa maneira muito pessoal. Obrigado, Marília, pela experiência que compartilhou conosco. Tocou meu coração!
Eu que agradeço, Daniel, pelo inspirador comentário! Obrigada, em nome dos leitores, por compartilhar sua experiência. Obrigada também pelo apoio aqui no blog. Você me é muito querido, amigão! 🙂
Wow.
Assim como tocou o coração do Dan, tocou no meu.
Marília falou de um ponto que realmente acontece. Às vezes, fazemos as orações tão corriqueiras, que nem pode se chamar de conversa.
Fico pensando em como ficamos chateados, quando vamos conversar com alguém e aquela pessoa não dá a mínima para nós. Ou então, quando estamos querendo muito conversar com alguém, mas essa pessoa não quer vir até nós. E quando vem, é sempre a mesma coisa.
Realmente, foi tocante o que você escreveu. Me ajudou muito.
Como somos abençoados por termos o poder da oração, e como usufruirmos tão pouco desse poder, desse dom.
Que dom maravilhoso.
Obrigada (de novo) Marília pela sua inspiração.
Ah, Fernanda…
Ah, Fernanda…
Ontem mesmo o Senhor respondeu uma oração minha especial com incrível exatidão. Até porque Ele é um Deus de exatidão, não é?
E você, Fernanda, é de ouro! É mais que ouro! 😉