Ajuda Humanitária da Igreja promove curso de Reanimação Neonatal em Roraima, Amazonas e Amapá
Reanimação Neonatal para salvar vidas de infantes
Entre os dias 22 e 31 de agosto, nas cidades de Boa Vista, Manaus e Macapá, médicos credenciados pela Sociedade Brasileira de Pediatria em parceria com o Programa de Ajuda Humanitária de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, ministraram uma série de aulas teóricas e práticas no Curso de Reanimação Neonatal. Participaram do treinamento cerca de 180 profissionais da saúde, entre enfermeiros, auxiliares e parteiras de diversas cidades dos estados atendidos. O projeto faz parte de uma das iniciativas globais de Ajuda Humanitária da Igreja.
Toda a jornada foi organizada e coordenada pela Sociedade Brasileira de Pediatria, suas sucursais estaduais e patrocinada pelos fundos de Ajuda Humanitária da Igreja de Jesus Cristo. Ao longo do ano, diversos cursos são articulados pela Sociedade de Pediatria, mas duas ou três vezes ao ano, a Igreja participa como parceira. Segundo dados da entidade, um em cada dez bebês nasce com problemas respiratórios e precisa de auxílio no momento do parto. A Dra. Celeste Wanderley, coordenadora na Sociedade Roraimense de Pediatria, enfatizou o seguinte durante entrevista para a TV Gobo: “Nós sabemos que o momento do parto é um dos mais importantes da nossa vida. É o chamado minuto de ouro. Se nesse minuto precisarmos de ajuda e não tivermos, as consequências poderão ser sentidas para o resto da vida”.
Cada participante recebeu apostilas preparadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria e um kit com material didático. No Brasil, nesta etapa, mais uma vez parteiras foram capacitadas. Um momento marcante, já que nas regiões mais longínquas, essas comadres têm papel fundamental no processo de salvar as vidas das crianças. No Amazonas, por exemplo, existem cerca de duas mil parteiras registradas no sistema da Secretaria de Saúde. Para a enfermeira Josiane Mascarenhas, de Parintins, que viajou de barco 24 horas para estar no curso com mais quatro parteiras, participar da capacitação foi um momento significativo. “Fomos convidadas e não poderíamos perder a chance. Pegamos alguns recursos e viemos. É uma oportunidade ímpar. Moramos numa região distante e não temos os itens e materiais necessários para utilizar durante o parto. Estar aqui e receber essa doação de equipamentos nos ajudará muito”. A enfermeira atende uma região de 12 comunidades, que abrange cerca de quatro mil pessoas.
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