Muitas pessoas têm a impressão de que os membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, conhecidos popularmente como “mórmons”, são ricos. Talvez tenham visto templos grandiosos, edifícios “bonitos”, ou conhecer membros bem-sucedidos nos negócios.

Então: por que surge essa ideia de que “os mórmons são ricos”? Vamos explorar juntos algumas das razões, e oferecer uma visão equilibrada da realidade.

Casal bem vestido que pode levantar o questionamento: os mórmons são ricos?

Por que muitos pensam que “os mórmons são ricos”?

1. Vestimentas de domingo e boa aparência

Membros da Igreja muitas vezes vestem-se de forma formal nas reuniões e eventos: ternos, gravatas, vestidos e talvez isso pode transmitir uma aparência de estabilidade e poder aquisitivo. Além disso, a grande maioria se esforça para viver a Palavra de Sabedoria, uma lei de saúde revelada por Deus para que os membros cuidem da saúde do seu corpo físico.

2. Templos magníficos e capelas bem cuidadas

Os templos da Igreja são edifícios sagrados com arquitetura elaborada, jardins bem mantidos e materiais de construção de qualidade. Eles chamam a atenção de todas as pessoas que passam por ele, sendo membros ou não. Além disso, muitas capelas (lugares de reunião local) são bem planejadas e com bom acabamento, em contraste com o cenário de igrejas menos estruturadas em outros contextos. Essa presença visual ajuda a alimentar a ideia de riqueza.

3. Membros empresários e esforços profissionais

Não é incomum que alguns membros da Igreja sejam empresários, executivos, profissionais de sucesso. Quando alguém de fora conhece um “mórmon bem-sucedido”, isso reforça o estereótipo de que “todos os mórmons são ricos”. Mas isso é uma generalização: como em qualquer grupo grande, há pessoas em todos os níveis sociais e econômicos.

4. Investimentos da Igreja

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias administra cuidadosamente seus recursos, incluindo doações de dízimos, ofertas e investimentos de longo prazo. Essa gestão é feita com o objetivo de garantir sustentabilidade e apoio a seus programas mundiais, como ajuda humanitária, educação, construção de templos e capelas e o trabalho missionário.

Por essa razão, algumas pessoas veem a Igreja como uma instituição “rica”. Mas, na verdade, a ênfase está em usar os recursos de maneira responsável e prevenida, para que as futuras gerações também possam se beneficiar das mesmas oportunidades espirituais e temporais.

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Mulheres em frente ao templo mostrando que os mórmons são ricos em bênçãos.

Mais do que bens: o que realmente torna os santos “ricos”

É verdade que muitos membros da Igreja alcançam estabilidade financeira e sucesso profissional, mas isso não é um requisito para ser parte da Igreja, nem o retrato de toda a comunidade. Assim como em qualquer grupo, há pessoas em diferentes realidades econômicas: algumas vivem com conforto, outras enfrentam desafios diários, e todas são igualmente valorizadas diante de Deus.

O verdadeiro “tesouro” que os Santos dos Últimos Dias buscam é espiritual: fé, família, serviço e propósito. A prosperidade material é vista como uma bênção que deve ser administrada com sabedoria e compartilhada com quem precisa.

A Igreja também incentiva todos os seus membros e demais pessoas da comunidade a buscarem autossuficiência, combinando fé e esforço pessoal. Programas como os Cursos de Autossuficiência e o Fundo Perpétuo de Educação ensinam princípios práticos sobre finanças, trabalho e educação, ajudando famílias em todo o mundo a se tornarem mais independentes e esperançosas.

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